DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE TUTORES DE CÃES E GATOS

Pesquisa mostra diferenças e semelhanças entre tutores de cães e gatos

 Entrevistados foram questionados sobre diferentes aspectos e particulares, com o objetivo de encontrar tendências entre os tutores de cães e os de gatos e entender como seus animais influenciam suas vidas De dietas a preferência de exercícios físicos até escolhas de relacionamento e carreira, a pesquisa mostra que os cães geralmente têm uma influência maior nas decisões de seus tutores do que os gatos

In Press Porter Novelli
A Mars Petcare, maior empresa de alimentos para pets do mundo e líder global no segmento, tem como propósito fazer do mundo um lugar melhor para os pets e realizou uma pesquisa com mil tutores de cães e mil tutores de gatos para observar as diferenças e semelhanças entre eles.

Os resultados mostraram que as pessoas que gostam de gatos têm mais propensão a serem criativas - têm quase quatro vezes mais chances de trabalhar com áreas que envolvem inovação e criação. Os amantes de cães tendem a ganhar mais dinheiro em média, o que pode estar ligado ao fato de serem mais propensos a trabalhar na área financeira. A renda extra pode ajudar os tutores de cães, já que eles tendem a gastar 33% a mais em roupas e acessórios e 26% a mais em entretenimento do que os tutores de gatos

Falando sobre entretenimento, os chamados ‘gateiros’ são mais propensos a assistirem documentários, musicais e filmes indie. Os amantes de cães são grandes fãs de terror e ação, mas também gostam de histórias românticas.

Os tutores de gatos são mais propensos a desfrutar de hobbies mais leves, gostam de ler, escrever e realizar trabalhos manuais como, por exemplo, jardinagem. Já os de cães, por outro lado, gostam de atividades mais agitadas, como esportes, ioga, dança e viagens - demonstrando a necessidade de gastar energia em um nível semelhante ao de seus próprios amigos peludos.

Dia difícil? Terapia com animais realmente funciona

Seja por meio de exercícios, abraços ou um ‘ouvido amigo’, o impacto positivo que recebemos de nossos pets é nítido. A pesquisa descobriu que os cães são muito mais propensos a melhorar a vida de seus tutores por meio de atividades físicas do que os gatos (45% contra 8%). Os tutores de cães também são mais propensos a serem corredores, com um quarto (25%) dizendo que correm regularmente, contra apenas 16% dos tutores de felinos.

Embora os gatos possam não ser os melhores amigos de treino, seus tutores são mais propensos a dividir os pensamentos e segredos mais íntimos com seu pet (23% contra 19% para tutores de cães). E ter aquele pequeno “ombro” para chorar realmente parece ajudar, já que os tutores de gatos são mais propensos a dar crédito ao seu animal de estimação pela a redução do estresse (70% contra 66%) e também pelo conforto em momentos de tristeza, como a perda de um ente querido ou após uma ruptura de relacionamento.

“Os benefícios dos animais de estimação para a saúde e o bem-estar dos seres humanos é um assunto amplamente estudado por nós. Os pets representam uma parte essencial da sociedade e fornecem um apoio valioso em facilitar a interação humana e os contatos sociais, além de proporcionar companhia. As evidências científicas têm demonstrado os inúmeros benefícios advindos dos pets, não só para os seus tutores, mas também para a sociedade como um todo”, afirma Jam Stewart, Vice-Presidente de Assuntos Corporativos da Mars Pet Nutrition.

Pets nos fazem felizes de muitas maneiras

Apesar dessas diferenças, os tutores de gatos e cães têm algumas coisas em comum - especialmente quando se trata de viagens e planejamento de vida. Mais de um quinto deles leva seu animal de estimação junto nas férias, um quarto faz as refeições diárias acompanhados de seus pets e mais de um terço compra presentes em aniversários e datas comemorativas - embora os tutores de cães tenham duas vezes mais chances (19% x 9%) de celebrar o aniversário de seus melhores amigos com uma festa completa.

Com laços tão fortes, não é surpresa que os pets influenciem fortemente o planejamento de vida semanal de seus tutores. Os cães têm um pouco mais de influência sobre como seus tutores tomam decisões, com mais de dois terços confirmando que o pet influencia diretamente seu planejamento (67% x 58%).

É interessante pensar nas formas como os nossos animais de estimação moldam as nossas personalidades - mas, no final, parece que os tutores de cães e gatos não são tão diferentes. Uma importante tendência é notar o papel significativo que os pets desempenham em suas vidas, seja influenciando decisões de viagem, ajudando com rotinas de exercícios ou apenas ouvindo atentamente, ou seja, os animais de estimação podem melhorar nossa vida de várias maneiras.

Principais tendências observadas

Tutores de Gatos
Tutores de Cães
Áreas de atuação
Saúde, Negócios, Empreendedorismo, Criação
Finanças, Educação, Direito, Governo, ONGs
Estado civil
Solteiro, comprometido, divorciado e viúvo
Namorando, noivo e casado
Seriados preferidos
Seinfeld, Breaking Bad, House, Downton Abbey
Game of Thrones, The Big Bang Theory, Grey's Anatomy, The Walking Dead, House of Cards, The Sopranos, Law and Order, Modern Family
Estilos de filmes preferidos
Suspense, animação, indie, musicais, comédia, documentário e filmes de época
Terror, ação, romance, família e drama
Música
Jazz, blues, rock e clássica
Hip hop, rap, pop e sertanejo
Traços de personalidade
Tímido, ansioso e mal-humorado
Aventureiro, confiante, otimista e animado
Quantidade de melhores amigos
5
6
Quantas vezes saem à noite por mês?
2
3
Hobbies
Ler, escrever, trabalhos manuais, assistir TV
Yoga, dançar, viajar e esportes
Sobre a pesquisa: o estudo foi realizado em setembro de 2017, pela OnePoll para a Mars Petcare. Foram entrevistados 1.000 tutores de gatos e 1.000 tutores de cães nos Estados Unidos.
Por Tatiana Katibian - In Press Porter Novelli

10 DICAS PARA CUIDAR DO CÃO DURANTE OS JOGOS

Ricardo Tamborini dá 10 dicas para cuidar do cão durante os jogos da Copa do Mundo

Com as comemorações dos jogos da Copa do Mundo, é comum encontrarmos cães mais sensíveis que sofrem com o medo dos fogos de artifício. Em primeiro lugar, é preciso saber que nenhum cão nasce com medo. Pelo contrário, seus desvios comportamentais afloram de acordo com os estímulos recebidos.
Segundo o adestrador e especialista em comportamento canino, Ricardo Tamborini, o cachorro deve entender, desde filhote, que o barulho dos fogos não representa perigo e que é algo passageiro. Caso o tutor não condicione o animal da maneira correta, ele pode desenvolver fobia e o medo pode resultar em outros problemas, como estresse, insegurança, agressividade e depressão.
Para que os tutores saibam como lidar melhor com o problema, Tamborini listou uma série de dicas com foco em cães que já têm fobia de fogos de artifício:

1 - Cuidado com objetos que podem machucar o animal. Retire porta-retratos de vidro, taças e qualquer outra peça que possa feri-lo caso ele corra ou tente pular por conta do medo de barulhos.
2 – Tome cuidado com as fugas. Em dias de jogo, é grande a movimentação de entrada e saída de visitas ou moradores da casa. Portanto, fique sempre atento com portas e portões abertos, evitando que o cão fuja.
3 - Proporcione um ambiente seguro e tranquilo para o animal, caso esteja em um lugar estranho, na casa de amigos ou viajando. De preferência, deixe-o em um local silencioso, longe de pessoas e outros cães. Em situações de medo, o cão procura abrigo em algum local escuro e tranquilo.
4 – Abrigue o cão em uma caixa de transporte de tamanho adequado, cobrindo essa caixa com algum tecido escuro, ou coloque-o em um quarto escuro.
5 - Coloque chumaços de algodão nos ouvidos do cão. Isso ajuda a abafar o barulho dos fogos e faz com que ele fique mais confortável e tranquilo. Mas não se esqueça de tirar o algodão ao final do dia.
6 - Coloque uma coleira com plaquinha de identificação com o nome do cão, telefone dos proprietários e endereço. Por conta do medo e desespero, é bastante comum as fugas em períodos de comemorações com fogos.
7 - Retire a alimentação do animal horas antes dos jogos. Por conta da ansiedade causada pelos fogos, alguns cães se alimentam rápido demais e podem sofrer complicações como vômitos ou torção gástrica. Já a água deve estar sempre à vontade.
8 - Fique atento e tome muito cuidado para que o cão não roube comida ou petiscos da mesa. Alimentos humanos fazem mal ao animal, e alguns podem até intoxicá-lo.
9 - Faça caminhadas pouco antes dos jogos. Cansar o cão física e mentalmente poderá ajudá-lo a passar por esse período de forma mais calma e tranquila.
10 - Deixe o animal em um hotel de cães que tenha uma equipe preparada. Jamais deixe um cão que tem medo de fogos sozinho em casa, pois, devido ao medo, ele pode se machucar seriamente, querendo fugir da situação que o está incomodando.

Ricardo Tamborini é adestrador e especialista em comportamento canino.