KIT DE PRIMEIROS SOCORROS PARA QUEM TEM PET EM CASA


Para todos que têm um pet dentro de casa, é sempre bom ter um kit de primeiros socorros para casos de emergência. Você tanto pode montar seu próprio kit, comprando individualmente cada peça, ou comprar kits próprios para pets que são oferecidos no mercado.

Converse com o médico veterinário e confira se há algo que ele recomenda especificamente para o seu pet.
Não esqueça de periodicamente checar a validade dos produtos, mantê-los fora do alcance de crianças e pets e levá-los consigo quando for viajar com seu bichinho.


Confira alguns itens que são indispensáveis:
– Pomada antibiótica para pequenos cortes ou arranhões;;
– Lencinhos anti-sépticos para a limpeza de feridas;
– Bandagem auto-aderente (curativo que estica e gruda em si, mas não na pelagem do animal – disponível em Pet Shops). Compre uma variedade de gazes e ataduras, grandes e pequenas para cobrir feridas.
– Focinheira para evitar mordidas (não usar quando o pet estiver vomitando, engasgado, tossindo ou tendo dificuldade de respirar);
– Luvas de látex para a sua própria proteção;
– Spray de gosto amargo: o gosto amargo evita que seu pet lamba as feridas;
– Bolas de algodão e cotonetes para higienização;
– Sabão neutro para a limpeza de feridas;
– Pomada estéril.
– Pó hemostático para estancar hemorragias em pontas das unhas.
– Seringa Grande (sem agulha) para lavar feridas ou administração de medicamentos.
– Conta-gotas;
– Pinças;
– Termômetro para pets;
– Livro de primeiros socorros para pets com instruções;
– Telefone do seu veterinário e de uma clínica de qualidade que atenda 24 horas para casos de emergência;
– Caixa de transporte;
– Manter organizado e de fácil acesso o histórico de vacinação do seu pet e quaisquer anotações do médico veterinário em casos de necessidades especiais.

CASO INÉDITO NA JUSTIÇA BRASILEIRA MOSTRA ALGUNS AVANÇOS EM DEFESA DOS ANIMAIS

Caseiro acusado de disparar tiros contra vizinho por ter envenenado seus cães cumprirá regime semiaberto

O réu Moacir Soares que estava respondendo pelo crime de homicídio duplamente
qualificado, cumprirá regime semiaberto dentro de 30 dias. Depois de um longo processo de defesa, o juiz decidiu que Moacir poderá cumprir sua pena em regime semiaberto, onde a penalidade é atrelada ao seu trabalho. Um exemplo comum nesse tipo de prisão é reduzir um dia de pena a cada três dias trabalhados.

O advogado Paulo César Bernardo Filho, advogado do caseiro, e atuante na área de direito
penal, já trabalhou com casos importantes envolvendo crimes contra animas e destaca: “É a primeira vez na jurisprudência brasileira, que se equipara a relação homem e animal à relação paterna”.

O crime, ocorrido em agosto de 2010, teria sido motivado pela suspeita do morador ter
envenenado os seis cães que viviam com Moacir. O caseiro foi preso e permaneceu em cárcere até janeiro de 2011, quando conseguiu liberdade provisória, mas em 2015 voltou para a prisão. Paulo, defendeu o réu que terá pena reduzida e acredita que os jurados consideraram que o crime foi cometido sob uma forte emoção em decorrência do réu ter presenciado a morte dos animais os quais ele convivia e mantinha um vínculo familiar.

O fato da relação entre homem e animais de estimação atualmente tenha se expandido
para uma relação familiar ajudou na reflexão acerca de seus direitos, mas ainda há muito o que ser feito não só a respeito da conscientização com relação a animais domésticos, mas também animais silvestres.

Paulo Bernardo Filho formou-se Bacharel em Direito pela Fundação Álvares Penteado em 2012, e desde então atuou em casos que abrangem praticamente todo o Código Penal. Já defendeu os mais variados tipos de clientes e crimes, desde a fabricação e circulação de moeda falsa até homicídios passionais com a mais alta complexidade de conjunto probatório. Possui pós-graduação em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Faculdade de Direito Damásio de Jesus, e é especialista em Crimes Dolosos Contra Vida pela Escola Superior de Advocacia (ESA).

Atualmente iniciou um projeto com o intuito de colaborar com aqueles que não tem acesso a uma defesa de qualidade, trabalhando em seu escritório um caso na modalidade pro bono por mês, o que possibilita a defesa de muitos cidadãos que não têm acesso à este tipo de auxílio.

Por Joana Ribas
joanaribas0@gmail.com
Informações para a Imprensa
(11) 97521-5302

SEU CÃO COME GRAMA? SAIBA POR QUÊ


Se.você tem um cão, já deve ter ficado intrigado quando vê o bicho comer grama em um parque ou no jardim de casa. Mas será que esse é um comportamento normal?
Segundo Ricardo Tamborini, especialista em comportamento canino, é comum cães comerem grama ou qualquer vegetal que esteja por perto.

“Uma das explicações mais interessantes é que os parentes selvagens de nossos cães domésticos –lobos, raposas e cachorros do mato- têm como base de sua alimentação animais herbívoros. Por isso, acabam ingerindo, indiretamente, plantas e gramas que estavam no estômago desses animais”, destaca.

Outro fato bastante curioso é que os cães comem grama enquanto estão correndo e caçando. Eles fazem isso para juntar mais informações de cheiro e gosto do “animal” que estão caçando.

Os cães também comem grama e plantas quando estão com algum desconforto estomacal, isso porque a grama age como um irritante no estômago, fazendo o animal vomitar a comida indesejada.A grama também adiciona fibra à dieta do animal, melhorando o trato intestinal e reduzindo as chances de câncer de intestino.

O mais interessante é que quando os cães comem algum tipo de planta, mesmo que involuntariamente, estão consumindo clorofila, que é de extrema importância para a saúde deles, pois atua no organismo limpando impurezas e toxinas.

A clorofila também inibe o crescimento bacteriano em feridas, combate as infecções de gengiva, garganta, ulceras gástricas e inflamações de intestino, além de ser responsável pela renovação de tecidos, promovendo uma flora intestinal saudável e ativando enzimas para produzir vitaminas A, E e K.

Apesar de todos os benefícios encontrados na clorofila, presente nas plantas, o especialista alerta quanto ao cuidado em deixar o cão solto, comendo grama em qualquer lugar. “Esses matinhos podem estar contaminados pela poluição ou agrotóxicos, e a ingestão pode intoxicar o seu amigão, sem contar que ele ainda pode ingerir vermes e parasitas”, explica.
Portanto, ter cautela é sempre importante. Evite que o seu cão coma plantas em locais suspeitos. Ter um jardim em casa é a melhor opção.

Ricardo Tamborini é adestrador e especialista em comportamento canino.

Por Daniel Smith
Jornalista - MTB 43.461/SP
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