Saiba o que fazer com seu pet nas férias



06 dicas importantes para quem quer levar seu pet junto e 04 cuidados essenciais para deixá-lo


As férias estão chegando, além de organizar a viagem, é preciso também decidir o que fazer com os animais de estimação. Você pode levá-los com você? Ou é melhor deixar para os outros cuidarem? É importante que os tutores estejam cientes da necessidade de planejar e considerar se o animal fará parte do plano. Importante é não deixar seu cachorro ou gato para trás.

Banho e tosa em gatos têm maior procura no Natal

 

Natália Espinosa - Foto: Julio Salvo










Haroldo tem cinco anos e já sabe qual look vai usar no Natal. Com um bom banho e lindos acessórios, o gato exótico de pelo curto promete arrancar suspiros por onde passar. Além dele, muitos outros pets já estão com o banho e tosa especial para a data agendados. Inclusive, é exatamente nesse período do ano que a procura por serviços de higiene e estética animal costumam aumentar nos pet shops.


De acordo com a groomer internacional e diretora da Uau Escola de Estética Animal, de Sorocaba/SP, o Natal, além de ser uma época propícia para o embelezamento dos pets, também está associada ao aumento da temperatura e uma procura maior por serviços de banho e tosa, já que muitas pessoas ainda acreditam que diminuir o pelo do animal é a saída para evitar o calor. “Há, ainda, um maior movimento da economia no País por conta do pagamento do décimo terceiro salário. A melhor época do ano, tanto para conseguir emprego na área, quanto para gerar renda, é novembro, dezembro e janeiro, quando ocorre um aumento de até 40% na movimentação mensal de um banho e tosa aqui na região e no Brasil”, afirma.

Banho e tosa em gatos - Foto: Julio Salvo










A procura pelo serviço não é maior só para os cães, o banho e tosa nos gatos também têm registrado um aumento considerável. Natália explica que para a execução do procedimento em felinos, principalmente em gato de pelagem longa, como os persas, é preciso acostumar o animal desde filhote. “Mesmo que não forme nó ou não tenha tanta necessidade, é importante acostumar esses gatos específicos para a manutenção com a escova. No geral, os felinos precisam de tosa higiênica e embaixo das patinhas. Outra questão importante é que, se há crianças em casa e o gato não possui hábitos de sair na rua, aconselhável é ministrar o corte de unha a cada 15 dias”, pontua. Adaptação é a palavra-chave para o banho e tosa nos gatos.


Em relação ao banho, os gatos são especiais, por isso, é necessário um cuidado maior quanto a adaptação ao ambiente. Precisa ser um local muito tranquilo, fechado e silencioso. “Não recomendamos que o procedimento seja realizado por um profissional que não tenha especialização para o cuidado de gatos. Os felinos podem se estressar, mas não manifestar esse sentimento, podendo ocorrer uma descarga de adrenalina, seguida de uma parada cárdio respiratória. Há procedimentos em que eles precisam ser convencidos, para que o banhista consiga executa-los. O banho e tosa em gato leva mais tempo e possui algumas peculiaridades, como a temperatura da água que precisa ser um pouco mais quente e o cuidado com o barulho excessivo vindo dos equipamentos, por isso, é importante proteger os ouvidos dos gatos, tampando-os”, orienta Natália sobre os cuidados necessários.

Banho e tosa em gatos - Foto: Julio Salvo










A tutora de Haroldo, Ana Carolina Pegoretti, conta que no Natal ele sempre utiliza alguns adereços para as fotos em família. “Ele aceita bem as toucas e tiaras natalinas. Muitas pessoas acham estranho quando relato sobre banho e tosa para gatos. Eu o levo para o banho e, principalmente, para a tosa higiênica, porque eu acredito que os gatos têm as mesmas necessidades de higiene que os cães, como escovar os pelos, por exemplo”, diz.


Segundo a professora, a adaptação de Haroldo com o banho e tosa foi muito tranquila. “Eu acho super prático o banho e tosa, pois é realizado em um ambiente seguro e acolhedor para os bichinhos. Toda vez que ele foi na Uau Escola, onde frequenta desde o início de 2021, foi muito bem acolhido por toda a equipe que está sempre pronta para tirar qualquer dúvida em relação ao atendimento”, pontua.

Haroldo - Foto: Arquivo pessoal

O Haroldo já está se preparando para curtir o Natal e ganhar muito carinho da família


Por Vanessa Van Rooijen | JF Gestão de Conteúdo 




 


Créditos das Fotos: Julio Salvo e Arquivo Pessoal


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Dicas para proteger o pet do barulho dos fogos

 

Dicas para proteger o pet do barulho dos fogos









Cuidar de um pet vai muito além de oferecer alimento e administrar vermífugos regularmente. Muitas vezes, é preciso estar atento às particularidades do pet no que diz respeito a seus medos, necessidades e gostos. Nesta época de fim de ano, por exemplo, pode ser necessário proteger o pet do barulho dos fogos.

Apesar de muitas cidades terem sancionado leis que proíbem a queima de fogos, o uso desses elementos pirotécnicos ainda é muito comum nas festas, o que pode trazer muito incômodo aos ouvidos sensíveis de cães e gatos. É possível, porém, adotar alguns cuidados que ajudam a proteger o pet do barulho dos fogos. Confira a seguir!


Como proteger o pet do barulho dos fogos?

Caso seu pet tenha histórico de problemas com fogos, é recomendado investir previamente em técnicas de adestramento ou uso de medicamentos coadjuvantes terapêuticos — como florais. Todos esses métodos precisam ser recomendados por um especialista, seja o veterinário ou profissional de comportamento animal.

Além dessas medidas, no dia das celebrações é possível proteger o pet do barulho dos fogos por meio de cuidados como:

·         Antes da queima de fogos, coloque o animal no cômodo da casa que tem menos barulho;

·         Verifique se não há rotas de fuga no local em que o pet ficará;

·         Quem tem gatos deve ter mais cuidado com os móveis e espaços onde o felino poderá ficar preso ou se machucar ao tentar se esconder;

·         Mantenha as portas e janelas fechadas até que a queima de fogos termine, de modo a evitar que o animal fuja e se perca;

·         Quem mora em apartamento deve verificar se as telas de proteção não estão danificadas. O ideal é que isso seja feito dias antes das celebrações, de modo a dar tempo os reparos necessários;

·         Com delicadeza, tape os ouvidos do animal com um chumaço de algodão parafinado. Não esqueça de retirar o algodão assim que o barulho cessar, pois sua presença pode causar infecções;

·         Caso seu pet use coleira, remova-a. Caso o pet tente correr ou se esconder em desespero, a coleira pode se enroscar e fazer com que o animal se enforque;

·         Se houver mais de um animal na casa e todos fiquem agitados, uma maneira de proteger o pet do barulho dos fogos é deixá-los separados para evitar brigas. Alguns animais, porém, se sentem mais confortáveis na companhia de outros, então vale a pena conhecer bem a forma como seus animais de estimação interagem entre si;

·         Para abafar o som dos fogos, você pode ligar a televisão ou o rádio, assim como ligar o ventilador ou qualquer outro aparelho que faça um ruído capaz de abafar um pouco o som dos fogos;

·         Caso você vá passar as festas em casa, o ideal é fazer companhia ao animal. Uma excelente forma de proteger o pet do barulho dos fogos é entretê-lo com brincadeiras, petiscos e carinhos;

· Não se esqueça de soltar o pet do ambiente assim que os fogos cessarem.

Há, ainda, a opção de investir em fones de ouvido e protetores de orelha próprios para pets. Consulte seu veterinário para descobrir a melhor opção para seu pet.


Esse artigo foi produzido pela agência WSI



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Cuidados com felinos no fim de ano

 

A hospedagem específica para gatos é uma excelente opção para evitar o estresse de uma viagem










Fim de ano agitado? Confira dicas para cuidar bem do seu gatinho de estimação neste período festivo


Vanessa Zimbres, especialista em medicina felina, orienta sobre os principais cuidados para deixar o ambiente confortável para os gatos


O tão aguardado período de festas de fim de ano e das férias está chegando e o momento é propício para celebrar e descansar. O problema é que a diversão para os seres humanos pode ser um incômodo para nossos amigos animais, principalmente os gatos.

Comunidade de Pirassununga recebe projeto inovador, coordenado pela FMVZ USP

De 11 a 16 de dezembro, a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP promove na praça central de Pirassununga (SP) um evento aberto ao público para apresentação do Projeto Um Planeta, uma Saúde, um Bem-estar, que propõe contribuir com a sociedade oferecendo atividades de pesquisa e extensão relacionadas ao bem-estar único e da educação para a sustentabilidade.


A ação, que conta com uma unidade móvel do Projeto USP na Comunidade, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, foi organizada pela parceria entre a FMVZ, a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) e  Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq). A realização conta ainda com o apoio da Prefeitura Municipal de Pirassununga representada  pelas Secretarias de Educação, Agricultura, Meio Ambiente, Cultura e Saúde, cujas ações e integração com a Universidade serão evidenciadas, além das  ONGs Associação Sócio Ambiental Sementes do Amanhã e Associação Sócio Ambiental Santo Animal.


Programação

A abertura do lançamento do Projeto acontece do dia 10 de dezembro, das 18 às 20 horas, quando ocorre a primeira parte  do I Seminário "Um Planeta, Uma Saúde, Um Bem-Estar: Educar para a Sustentabilidade",  transmitido pelo Youtube. A inscrição deve ser realizada nesse link. Os participantes terão direito a certificado. No dia 16, no mesmo horário ocorrerá a parte final do Seminário. Nos demais dias, sete estações vão concentrar informações sobre biodiversidade, sustentabilidade no ambiente familiar, hortas nas escolas, bem-estar único, guarda responsável de animais, relação Universidade e Educação Básica e ações integradas de saúde no município de Pirassununga. 


Nos dia 11 e 12 (sábado e domingo), as atividades presenciais acontecem das 8 às 17 horas; de 13 a 16, o horário é das 13 às 17 horas, quando em uma parceria inovadora, os estudantes das escolas do município de Pirassununga, farão visitas guiadas às estações, juntamente com as famílias, para que conheçam e se integrem às ações do Projeto.


Segundo o professor Adroaldo José Zanella, do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS) da FMVZ USP,  coordenador do Projeto, o objetivo é  falar de sustentabilidade para pensar na conservação do planeta, no bem-estar geral, na nossa saúde e das futuras gerações. "A pandemia da covid-19 mostrou a importância de ações integradas entre universidades, instituições governamentais, organizações não governamentais e  sociedade civil para que soluções práticas e sustentáveis sejam desenvolvidas, considerando-se o enfoque na educação, que pode gerar efeitos mais permanentes", analisa.




Mais informações: adroaldo.zanella@usp.br


Serviço

Abertura on-line: I Seminário "Um Planeta, Uma Saúde, Um Bem-Estar: Educar para a Sustentabilidade" 
Quando: 10 de dezembro de 2021 - das 18 às 20 horas

Atividades Presenciais
Quando: De 11 a 16 de dezembro de 2021
Horário: Dias 11 e 12, das 8 às 17 horas - 13 a 16, das 13 às 17 horas
Onde: Praça Central de Pirassununga (SP) - Rua General Osório, 125-249

Programação completa: https://www.even3.com.br/umplanetaumasaudeumbemestar/


Comunicado pela Assistência Técnica de Comunicação (Acom)



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Dezembro Verde: não ao abandono de animais

 

Dezembro Verde - não ao abandono de animais








O Dezembro Verde é uma campanha de conscientização contra o abandono de animais, uma prática que apresenta um aumento considerável nos meses de férias, entre dezembro e janeiro. Esta é uma iniciativa que também foca na importância da guarda responsável e no combate aos maus tratos.

Desde a década de 1990, abandonar animais é considerado crime no Brasil, o que infelizmente não impede que ainda ocorram muitos casos no País. A campanha do Dezembro Verde foi criada em 2020 com a intenção de reforçar ainda mais a conscientização e a pena para quem abandona pets.


O que caracteriza abandono de animais?

De acordo com a legislação, o abandono é marcado pelo desamparo animal, deixando o pet à própria sorte. Isso não significa necessariamente que o cão ou gato precisa ser deixado na rua para caracterizar o abandono: quem deixa o animal em hotéis, clínicas veterinárias e pet shops, e nunca mais volta para buscá-lo, também está abandonando.

O abandono é considerado crime no Brasil, com pena que pode ir de 3 meses a 1 ano de detenção, além de multa. Se houver a morte do animal, esta pena pode ser aumentada em um sexto a um terço. Práticas de maus tratos, crueldade e abuso animal também são consideradas criminosas e passíveis de penalização.

Também é considerado crime manter o pet em condições inadequadas de higiene ou em ambientes que impeçam sua respiração e movimentação adequada. Deixar o animal sem água, comida, luz ou descanso também é considerado crime, bem como abandonar o pet doente ou ferido, sem oferecer atendimento veterinário adequado. É justamente para combater todas essas situações que o Dezembro Verde foi criado.


Como denunciar um caso de abandono ou maus tratos?

É possível denunciar maus tratos a animais domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos por meio do registro de um Boletim de Ocorrência, sendo possível também procurar a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente. Entre as situações que podem ser denunciadas estão:

·         Abandono;

·         Envenenamento;

·         Mutilação;

·         Agressão;

·         Animais que são mantidos em locais incompatíveis com o seu porte ou em local sem iluminação ou ventilação;

·         Pets que ficam presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas;

·         Rinhas;

·         Utilização dos animais em shows que podem causar estresse, pânico ou lesão.


Dezembro Verde: a importância da posse responsável

Por mais que o combate ao abandono de animais seja o mote principal do Dezembro Verde, a campanha também se dedica à conscientização sobre posse responsável de animais. Isso compreende uma série de atitudes que fazem com que os tutores ofereçam melhores condições de saúde e qualidade de vida a seus pets, evitando práticas nocivas que podem resultar em sofrimento e abandono.


Entre os principais cuidados que envolvem a posse responsável devemos destacar:

·         Conhecer as características e necessidades do pet, respeitando-as;

·       Oferecer um ambiente adequado e adaptado, de modo a garantir segurança e qualidade de vida ao pet;

·         Manter o ciclo de vacinação em dia, assim como a administração de vermífugos e antipulgas;

·       Levar o pet em consultas regulares com o veterinário, prevenindo doenças;

·         Fornecer alimentação adequada, assim como água, petiscos e brinquedos.



Esse artigo foi produzido pela agência WSI



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Fraturas em pets – Formas de prevenção e tratamento

Shiro


Shiro é um cachorro adorável de 10 anos de idade, mas sua história serve de alerta para os tutores de pets: como sempre se mostrava tranquilo, era de costume da família deixá-lo passear no terreno próximo à sua casa. Em maio deste ano, durante um desses passeios, Shiro olhou para a rua, viu um carro se aproximando e mesmo assim atravessou. A triste consequência foi um atropelamento, que  ocasionou fraturas múltiplas em sua patinha traseira.


Seu tutor, Rodrigo Chibana, lembra do nervosismo ao socorrê-lo e da corrida à veterinária. “Após avaliação e Raio-X, Shiro foi rapidamente encaminhado para a cirurgia. Como o caso era bastante complicado, não houve alternativa senão a amputação. Após diversas idas à clínica veterinária e muitos medicamentos, Shiro se recuperou muito bem e acaba de colocar uma prótese para melhorar sua qualidade de vida”, enfatiza.

Segundo o veterinário e sócio-proprietário da CEDIMVET Radiologia Móvel, Odair Carlos Confella Jr, possíveis fraturas são responsáveis por 40% de todos os exames realizados mensalmente. “A principal causa de fraturas são os atropelamentos de cães que têm acesso à rua para dar uma volta. Os tutores nunca devem permitir que o cachorro saia sozinho. Passeios apenas com a coleira, sendo essa com bom ajuste e de qualidade, para que não possa arrebentar”, alerta

O ortopedista veterinário, Guilherme Sembenelli, explica que diante de um acidente doméstico com pet é preciso promover o mínimo de estabilização e buscar um atendimento veterinário o mais rápido possível. “Com relação aos pets de raças pequenas, é muito importante que seus tutores evitem que eles pulem de lugares altos e que tenham algum traumatismo com um pouco mais de energia. Em virtude da anatomia desses animais pequenos, há mais predisposição a fraturas”, menciona Sembenelli.
Shiro com a prótese



A veterinária especialista em traumatologia, Mariana de Freitas Silva, por sua vez, ressalta que já tratou de fraturas motivadas por diversas causas, como por exemplo: o pet fugiu e foi atropelado ou ainda o próprio dono, sem querer, acabou atropelando. “Também tratei casos em que gatos se enroscaram em telas e janelas de segurança e se fraturaram. Porém, não há uma regra; uma simples brincadeira pode acabar em fratura”.

Ainda de acordo com Mariana, na maioria das vezes é preciso realizar cirurgia para estabilizar a fratura, porém, dependendo da idade do pet e do tipo de fratura é indicada a utilização de talas ou bandagens. “Caso não haja tratamento adequado pode ser que o membro fique mais curto ou entortado. Já uma fratura exposta pode levar a uma infecção generalizada ou até mesmo uma amputação. No entanto, quando há atendimento rápido e tratamento adequado, o pós-operatório costuma ser tranquilo”, conclui.

Por fim, Odair Confela Jr afirma que alguns conselhos básicos para prevenção valem tanto para cães como gatos. “A primeira orientação é redobrar os cuidados quando crianças e pets estiverem no mesmo espaço, pois sem a prática e habilidade necessárias, elas podem derrubar o bichinho no chão. Também é importante evitar pisos lisos e não deixar que o pet pule de lugares altos e escorregadios”, completa. 

Por Vanessa Ronquim (Assessora de imprensa) - Contato: (16)99711 1926


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Tecnologia aprimora serviços para pets



Nos últimos anos, o mercado pet passou por sua própria transformação digital. A tecnologia permitiu o desenvolvimento de produtos e serviços capazes de dar mais conforto para os animais de estimação e praticidade para seus tutores, que os acolhem cada vez mais como membros da família.

Dia do Cachorro: mais do que alimentação e carinho, banho também é amor

 











“Vamos tomar banho” pode ser a frase mais aterrorizante para um cachorro, mas também pode ser um momento de alegria. De qualquer forma, ele é saúde e precisar ser bem feito

Todo mundo já ouviu a frase “o cachorro é o melhor amigo do homem”, mas ele também pode ser filho, companheiro, guia ou guarda. Seja qual for sua função na vida de uma pessoa, os cães fazem com maestria. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019 e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 46,1% dos domicílios tem pelo menos um cachorro.



Para manter o amigão por perto durante muitos anos – levando em consideração que a espécie vive menos que os humanos – é importante cuidar e amar. Por isso, além da alimentação adequada e um lar cheio de carinho, manter os cuidados com a saúde do animal é fundamental. E saúde inclui banho. Sim, o famigerado banho, que para alguns pets é sinônimo de inferno astral, para outros é diversão. Em ambas as situações, ele precisa ser feito com muito cuidado e atenção. Então neste mês alusivo ao Dia do Cachorro, que tal dar um banho daqueles no seu cãozinho?


Natália Espinosa, Groomer Internacional e diretora da Uau Escola de Estética Animal, empresa profissionalizante de banho e tosa localizada em Sorocaba/SP, explica que o banho e tosa é extremamente importante para a saúde da pele e da pelagem do cachorro, evitando a formação de nós e garantindo a higiene adequada. Mas, para isso, é recomendado que o serviço seja realizado por um tosador profissional.  “O trabalho do tosador é importante, porque ele é um profissional que sabe como cuidar do cachorro da maneira correta. Às vezes, um banho executado de maneira errada em casa, por exemplo, pode deixar o cachorro úmido por muito tempo e causar algum tipo de fungo na pele, inflamações de ouvidos, cortes e queimaduras. Além disso, algumas tosas são essenciais para algumas raças, a fim de manter a higiene e bem estar desse animal no dia a dia”, afirma.



O profissional tosador conhece, ainda, as diferenças entre as raças e cuidados específicos com cada uma, principalmente, o temperamento de cada uma. Por isso, ele sabe lidar com diversas situações. Para os cães de grande porte, por exemplo, são usadas técnicas diferentes das usadas em cães de pequeno porte, assim como para os mais agitados em comparação aos mansos, como o uso de guias e colares. “Saber tocar no animal para ver como ele reage também é uma técnica que deve ser feita por um profissional que, conforme ele vai conhecendo o pet, passa a saber como agir para garantir e preservar a sua saúde e integridade física", explica.

 

Ismalia, 7 anos, e Jordan, de 10, são um casal de Scottish Terrier que vão regularmente ao banho e tosa. Segundo a tutora, a comunicóloga Ariadne Botechia, esse momento é considerado uma diversão para os bichanos, além de um cuidado todo especial com a pele e pelo. “A frequência de banho é quinzenal. Gosto de levá-los na Uau Escola, pois os meus cães possuem subpelagem, e isso requer uma tosa minuciosa e bastante técnica. Os cães de maneira geral sempre significaram muito para mim. São tudo o que há de bom! Eles são amor, carinho, parceria e compreensão. Uma explosão de ótimos adjetivos, por isso, o cuidado com eles é uma de minhas prioridades”, afirma.




Banho em casa requer cuidados ainda maiores

Para quem costuma dar banho nos cachorros em casa, Natália orienta sobre os cuidados necessários. “Saber escovar corretamente o pelo para que o animal não fique com nós durante o banho e o uso de algodão impermeável, não podendo ser o comum para ele não se tornar um conta-gotas no ouvido do cachorro, são cuidados essenciais para o banho em casa. Também é importante que o tutor tenha os equipamentos adequados para a secagem dos pelos, evitar usar os domésticos ou usar com cautela, pois é mais quente que o secador profissional para banho e tosa, já que não possui tanta vazão de ar”, explica.



Natália alerta, ainda, para o cuidado com os olhos, focinho e a utilização do cortador de unha específico para animais. “Qualquer procedimento que necessita de máquina, lâmina ou tesoura requer as habilidades de um profissional tosador para evitar qualquer tipo de incidente. Ou, ainda, o tutor pode buscar um curso de cuidados básicos em casa para saber como realizar o serviço de maneira segura”, finaliza.


A verdade é uma só: o melhor amigo do homem merece o melhor cuidado sempre. Seja no petshop ou em casa, sua saúde deve estar, sempre, em primeiro lugar.


Por Vanessa Van Rooijen | JF Gestão de Conteúdo 




 


Créditos das Fotos: Julio Salvo


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