Foto: Divulgação |
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Crédito: Divulgação - Espécie Tinga é uma entre os jabutis mais encontradas como pet |
Você sabia que tartarugas, cágados e jabutis, apesar de parecerem semelhantes, têm diferenças fascinantes? Esses incríveis répteis possuem características únicas que os tornam especiais à sua própria maneira. Quer descobrir como eles vivem, o que comem e por que é tão importante conhecê-los melhor? Vamos embarcar nessa jornada pelo mundo dos quelônios e aprender as curiosidades que tornam cada um deles tão singular.
Crédito: Divulgação Cágados são animais permitidos como pets, mediante autorização do IBAMA |
As principais diferenças entre esses animais estão em seus habitats e adaptações. Tartarugas são adaptadas para a vida aquática, com cascos leves e nadadeiras que facilitam o nado. Cágados, por sua vez, habitam ambientes semiaquáticos e têm patas com membranas interdigitais para nadar, mas também caminham bem em terra. Já os jabutis são completamente terrestres, com cascos robustos e patas fortes, perfeitas para terrenos duros.
Crédito: Julia de Camargo A veterinária Dra. Morgana Prado segura um cágado |
Apesar dessas diferenças, tartarugas, jabutis e cágados compartilham várias características comuns. Todos pertencem à ordem Chelonia e possuem um casco rígido que os protege e abriga. Além disso, respiram por pulmões, têm pele escamosa, são ovíparos e ectotérmicos, regulando sua temperatura corporal de acordo com o ambiente externo. Nenhuma dessas espécies possui dentes. Em vez disso, elas têm um bico afiado (bico queratinizado) revestido de queratina, que usam para cortar alimentos. A longevidade é outra característica marcante desses répteis, com algumas espécies vivendo várias décadas. A vida longa é atribuída ao seu metabolismo lento, que exige baixa necessidade energética.
Crédito: Julia de Camargo A veterinária Dra. Raissa Natali examina um cágado de barbicha |
Diferenças e semelhanças
As Dras. Morgana Prado e Raíssa Natali, especializadas em pets não convencionais do Hospital Veterinário Taquaral, em Campinas (SP), compartilham experiências e conhecimentos para esclarecer as diferenças e semelhanças entre esses répteis, além de oferecer dicas de cuidado para os tutores.
Segundo Morgana, as tartarugas marinhas podem viver entre 50 e 100 anos, enquanto os cágados, especialmente aqueles mantidos em condições ideais, entre 20 e 40 anos. Os jabutis são conhecidos por sua longevidade impressionante: de 50 a 80 anos.
Crédito: Divulgação Tartarugas marinhas não são autorizadas a ser animal de estimação |
A veterinária Raíssa destaca que as diferenças na nomenclatura popular podem levar a alguns mal-entendidos, como a generalização do termo "tartaruga" para cágados e jabutis. Esse erro pode resultar em cuidados inadequados, já que cada espécie possui necessidades específicas de habitat e alimentação. Por isso, é fundamental conhecer bem as características de cada um desses animais para garantir seu bem-estar.
Quando se trata de alimentação, tartarugas marinhas, por exemplo, podem ser herbívoras ou carnívoras, dependendo da espécie. Cágados e jabutis, por sua vez, têm dietas variadas que incluem vegetais, frutos, insetos e pequenos peixes. Em cativeiro, é essencial oferecer uma dieta equilibrada e adequada para cada espécie.
Crédito: Divulgação Tartarugas marinhas podem viver entre 50 e 100 anos |
Para quem deseja ter um jabuti ou cágado como animal de estimação, a Dra. Morgana explica que a posse desses animais no Brasil é regulada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e por órgãos ambientais estaduais. É importante adquirir o animal de criadouros autorizados e seguir todas as regulamentações para garantir a legalidade e o bem-estar dos animais. Entre as documentações constam o Certificado de Origem, a nota fiscal e microchip para controle e registro. Morgana reforça que é proibido ter tartaruga marinha como pet e frisa que existem projetos de conservação e proteção das tartarugas, como por exemplo, o Projeto Tamar.
Se você possui ou adquiriu um jabuti ou cágado como pet, saiba que o cuidado adequado envolve uma alimentação balanceada e um ambiente que simule seu habitat natural, reservando áreas quentes e frias para que eles busquem esses ambientes conforme a necessidade do momento. Raíssa recomenda oferecer iluminação UVB, pois ajuda na síntese de vitamina D3, fundamental para a absorção de cálcio. Outra orientação é proporcionar oportunidades de enriquecimento ambiental para estimular comportamentos naturais e alterar os itens e as configurações de tempos em tempos para manter o ambiente interessante e evitar o tédio.
Crédito: Divulgação Enriquecimento ambiental em casa estimula comportamentos naturais |
Manter visitas regulares ao veterinário e estar atento a sinais de problemas de saúde são essenciais para assegurar a longevidade e a qualidade de vida desses incríveis animais. "Montar um cronograma de check-ups anuais e perceber se há alterações no apetite, se apresentam um comportamento letárgico, problemas respiratórios, nos olhos, diarreia, mudanças na pele ou no casco, por exemplo, são medidas fundamentais para o bem-estar do animal”, destaca Raíssa.
Crédito: Matheus Campos Hospital Veterinário Taquaral, em Campinas |
Hospital Veterinário Taquaral – Campinas SP
Instagram: @hvtcampinass
Endereço: Av. Heitor Penteado, 311, Taquaral (em frente ao portão 6 da Lagoa) – Campinas SP - Funcionamento: 24 horas, sete dias por semana
Telefones: (19) 3255-3899 / WhatsApp: (19) 99256-5500
Por Kátia Nunes - AMZ Comunicação
Semelhante a um motor, o ato de ronronar dos gatos é um dos comportamentos mais enigmáticos dos felinos. Apesar de ser um som comum para quem convive com gatos, o comportamento multifacetado vai além de um simples sinal: o que gera curiosidades sobre seus motivos e funções. Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica os mitos e verdades que circundam este ato praticado pela maioria dos gatos domésticos.
Alvarenga explica que o fenômeno é um som característico dos gatos, que ocorre em uma frequência de 25 a 30 Hz. Pesquisadores de diferentes países, como Austrália, Suíça e República Tcheca, estudaram as cordas vocais dos gatos domésticos e descobriram estruturas semelhantes a “almofadinhas” que adicionam uma camada extra de tecido nas cordas vocais. “Isso permite que elas vibrem em baixas frequências, produzindo o som clássico do ronronar”.
Confira 5 curiosidades sobre o ato de ronronar
1. Frequentemente associado ao bem-estar e à felicidade dos gatos, contribui para o bom funcionamento de seu sistema imunológico. Ouvir um gato ronronar gera uma sensação de sucesso ao perceber que o animal está feliz e saudável. "O gato que ronrona expressa contentamento, reforçando a relação benéfica que existe entre ele e seu tutor. Essa troca de carinho e companhia é mutuamente vantajosa, promovendo bem-estar tanto físico quanto mental para ambas as partes", destaca.
2. Não se preocupe se o seu gato não ronrona! Nem sempre é motivo de alarme, adianta o médico veterinário do CEUB: "Muitos gatos não ronronam simplesmente porque não aprenderam a fazê-lo. O importante é garantir que o ambiente do animal seja saudável e seguro, promovendo uma relação feliz e equilibrada entre o gato e seu tutor."
3. O ronronar também pode ocorrer em situações de dor ou desconforto, como uma forma do felino se acalmar. O ato pode acompanhar vocalizações de pedido, como quando o gato solicita comida ou atenção. "Os gatos são mestres em condicionar seus tutores. Muitos combinam o ronronar com miados para conseguir o que desejam, seja um petisco ou água fresca da torneira", comenta o professor.
4. O comportamento de ronronar é, em grande parte, aprendido pela convivência com a mãe nos primeiros dias de vida. Segundo o docente do CEUB, as gatas ronronam para se comunicar silenciosamente com seus filhotes, evitando chamar a atenção de predadores. “Filhotes que não tiveram contato com a mãe ou que pertencem a linhagens menos domesticadas podem não aprender a ronronar, ou o fazem de maneira menos evidente.”
5. Esse comportamento multifacetado que vai além de um simples sinal vindo dos gatos. Alterações como mudanças na alimentação, na eliminação de fezes ou urina, ou no nível de atividade podem indicar problemas de saúde que devem ser avaliados por um veterinário. “Embora ainda existam questionamentos sobre o ronronar, o que sabemos é que ele desempenha um papel importante na vida dos gatos e na conexão que compartilham com seus tutores”, finaliza Bruno.
Por Loane Bernardo - Máquina CW
Foto: Divulgação |
Vencedores do Desfile de Cães BMB (13/07/20024) |
Beleza, Fofura e Obediência: Os Poodles Spock e Lily foram os grandes vencedores. Com lindos trajes, demonstraram uma habilidade excepcional em seguir seu tutor, mostrando um alto nível de treinamento e inteligência. Nos dias 07 e 13 de julho, a feira recebeu inúmeros participantes, que junto a seus tutores, exibiram suas belezas, Fofuras e habilidades.
Os Desfiles de Cães BMB/2024 destacaram a graça e elegância desses adoráveis companheiros, bem como sua educação e obediência. Uma comissão de jurados composta por convidados especiais enfrentou um desafio ao escolher os vencedores, devido à alta qualidade e à diversidade dos competidores.
Vencedores do Desfile de Cães – 07 de julho:
1º Lugar - Cão: Spock - Raça: Poodle
Tutor: Allan Davis
Comentário Revista Bichos.Com(RBC): "Spock conquistou os corações com seu tamanho diminuto e olhar cativante, uma Fofura sem igual."
Spock vencedor do Desfile de Cães(07/07) e seu tutor Allan Davis |
2º Lugar - Cão: Milk - Raça: Poodle
Tutora: Andrea Fernandes
Comentário RBC: "Milk encantou a todos com seu traje, além de sua postura elegante."
3º Lugar - Cão: Thor - Raça: Border Collie
Tutora: Lusmar Barbosa
Comentário RBC: "Thor um Border, carismático e com sua fantasia de rei que alegrou o desfile."
4º Lugar - Cão: Malu - Raça: Poodle
Tutora: Andrea Fernandes
Comentário RBC: "Malu, mais um Poodle que conquistou o público e os jurados."
5º Lugar - Cão: Flock - Raça: Poodle
Tutora: Janeide
Comentário RBC: "Flock confirmou mais um poodle no pódio."
Vencedores do Desfile de Cães – 13 de julho:
1º Lugar - Cão: Lili - Raça: Poodle
Tutor: Allan Davis
Comentário RBC: "Lili encantou a todos com sua fantasia de fada e sua obediência".
Sr. Wilson Martinez(Ceo da BMB) entrega prêmio ao Sr. Allan Davis(tutor da Lili) 1º Lugar do Desfile de Cães(13/07) |
2º Lugar - Cão: Flor de Lis - Raça: Shih Tzu
Tutora: Amélia de Cássia
Comentário RBC: "Flor de Lis encantou a todos com seu brilho e pelagem impecável."
3º Lugar - Cão: Thor - Raça: Border Collie
Tutora: Lusmar Barbosa
Comentário RBC: "Thor com seu traje de rei do milho e sua simpatia, conquistou mais um pódio no desfile."
4º Lugar - Cão: Pedrita - Raça: SRD
Tutor: ONG SOS Animais
Comentário RBC: "Pedrita, a simpática e alegre caramelo que esteve no tapete vermelho."
5º Lugar - Cão: Shelby - Raça: Spitz Alemão
Tutores: Yasmim/Neto
Comentário RBC: "Shelby, cãozinho da raça Spitz Alemão que marcou presença com muita alegria."
Os Desfiles de Cães a cada ano vêm superando as expectativas, transformando-se em verdadeiros espetáculos de ternura e elegância. "A participação dos dedicados tutores e de seus doguinhos amados tornam esses desfiles um momento cada vez mais especial", finaliza Eduardo Guimarães, coordenador da Área Pet.
É essa sinergia entre donos apaixonados e seus adoráveis companheiros que enche o evento de magia e emoção, criando memórias inesquecíveis e destacando a profunda ligação entre humanos e seus fiéis amigos de quatro patas. Venha fazer parte desta celebração de amor e cumplicidade que só cresce e encanta a cada edição!
Os Desfiles de Cães BMB 2024 realizados na Área Pet contou com o apoio da C3Pet; Empadinhas Barnabé Pet; Animalares; ServGranja; Petnor; Cia dos Laços; Melhor Amigo; GoDogs; Clínica Veterinária Dr. Mário Sergio; Bichinho Amigo Pet Shop; Casa dos Criadores; Gino Pet e Max Rações.