Glauco Lima e a border collie Aisha fazem história e conquistam notas máximas em curso de técnicas de resgate e salvamento aquático na Itália

Fotos: Divulgação

Após treinamento de 13 dias, dupla brasileira passa por avaliação realizada pelo especialista Alessandro Zanini e trazem na bagagem de retorno à Bombinhas (SC), a inédita certificação e registro do Centro Sportivo Educativo Nazionale Cinofilia da Socorsso (C.S.E.N)



O brasileiro Glauco Lima e sua cadela border collie Aisha, estiveram na Itália entre os dias 1 e 14 de outubro, onde participou do seleto Curso Operacional em Salvamento Aquático, ministrado pelo renomado profissional Roberto Ciomei, da Scuola Addestramento Unità Cinofile da Salvataggio. A imersão teve como objetivo o aprendizado e aperfeiçoamento das técnicas italianas direcionadas a cães de resgate e salvamento aquático, tanto no mar quanto em lagoas.


De acordo com o brasileiro, residente de Bombinhas (SC), ao viajar para o treinamento italiano, não possuía conhecimento prévio sobre a experiência que vivenciaria. Ele pontua que o apoio da agência Puerto Svago Cecina, localizada na Toscana, foi bastante importante sendo responsáveis por toda a parte logística da imersão, envolvendo a tradução, hospedagem e alimentação, dele e de Aisha que puderam todo o treinamento junto a equipe italiana da Scuola Addestramento Unità Cinofile da Salvataggio (SAUCS).


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“Todos os membros da equipe trabalharam da melhor maneira possível para que eu pudesse absorver o conhecimento dos treinamentos apresentados para o trabalho operacional de resgate e salvamento no mar e em lagoas, onde os cães são utilizados como apoio para minimizar o esforço do salva-vidas, evidenciado em diversas situações”, explica Glauco Lima.


O treinador e empresário destaca três importantes aprendizados apresentados no treinamento: 


- Patrulhamento: desenvolvido em uma praia, com limitação de área de banho aos banhistas, onde o salva-vidas orienta com o apito e o cão auxilia o profissional. Na técnica de salvamento, o cão fica em cima de uma prancha e, junto com o salva-vidas, acompanha a movimentação dos banhistas. Caso seja percebida alguma situação de afogamento, a ação é iniciada, colocando a pessoa na prancha. O cachorro ajuda a direcionar a prancha com a pessoa resgatada até a areia, e, nesse momento, caso seja necessário, o salva-vidas realiza a reanimação cardiopulmonar ou outro procedimento.


- Situação de pânico: nessa abordagem, o cão entra no mar junto com o salva-vidas. Quando a pessoa sofre qualquer tipo de pânico dentro da água, o cão recebe um comando para pegar a ponta da corda e puxar a prancha em direção à areia, enquanto acalma a vítima e ajuda no trabalho do salva-vidas.


- Tempo: o terceiro modelo de atuação destaca o tempo ganho com a ajuda do cão ao retirar uma pessoa do mar. Se a pessoa já se afogou, o resgate é feito através de uma prancha de SUP. O salva-vidas aplica a técnica chamada “técnica do flipper”, coloca a pessoa em cima da prancha, e o cachorro pega a ponta da corda atrelada à prancha, nadando até a areia. Nesse tempo, o salva-vidas já está executando a massagem para estimular a reanimação pulmonar da vítima de afogamento, aumentando as chances de salvar a vida.


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“Após os dias de aprendizado, foi realizada uma prova em que pude executar as técnicas e ser avaliado na natação e no trabalho com a Aisha. Fomos aprovados pelo responsável da organização e certificador, Alessandro Zanini, com nota máxima em todos os exercícios. A Aisha já era treinada para obediência básica e fazia outros comandos, mas as técnicas de salvamento ela aprendeu com a equipe na Itália. Vale destacar que cães da raça border collie não são comumente treinados para esse tipo de trabalho. O que fiz com a Aisha deu certo graças à sua capacidade cognitiva e ao seu temperamento. Ela não conhecia muito o mar, então tudo o que ela aprendeu foi na Itália, com esse método”, orgulha-se o brasileiro que, juntamente, com Aisha passam a contar com a certificação e registro do Centro Sportivo Educativo Nazionale Cinofilia da Socorsso (C.S.E.N). 


O brasileiro destaca que, além das técnicas aprendidas, o networking realizado com os profissionais italianos foi muito importante para seus projetos no Brasil. Ele lembra que foi treinado por Jean Carlos Perrota, delegado responsável pelo treinamento na região da Toscana e importante profissional da FISA (Federazione Italiana Salvamento Acquatico), que despertou o interesse de profissionais brasileiros e deu início a uma parceria com a Sobrasa, uma organização sem fins lucrativos dedicada à prevenção de afogamentos no Brasil.


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“Os italianos foram grandes padrinhos da minha imersão e missão na Itália. Eu me preocupava em como transmitir todos esses conhecimentos aos brasileiros, mas eles foram super solícitos, inclusive autorizando a gravação de vídeos que serão compartilhados em minhas redes sociais, como em meu canal do Youtube@glaucolimatreinador’. Só tenho a agradecer, pois os ensinamentos foram de grande valia para os projetos a serem desenvolvidos no Brasil”, finaliza Glauco Lima.



Por Davi Brandão de Pauta - Comuniquese4


“Venomize seu Pet”: confira filtro especial para a estreia de ‘Venom: A Última Rodada’

Divulgação: Sony Pictures

 

O último filme da sequência chega aos cinemas em 24 de outubro


Para celebrar a estreia de ‘Venom: A Última Rodada’, marcada para 24 de outubro nos cinemas de todo o Brasil, a Sony Pictures apresenta uma experiência especial para os amantes dos bichos: o efeito “Venomize seu Pet”. Agora, você pode ver ser fiel companheiro se transformando em uma versão estilizada do icônico anti-heroi da Marvel.


 

Os fãs poderão acessar o efeito no site Venomize seu Pet, fazer o upload de uma foto de seu animal de estimação e em questão de segundos, a mágica acontece: seu bichinho de quatro patas se transforma, conectando-se ao universo sombrio de Venom.


Venomize Seu Pet

Veja-o se conectar com o VENOM👇

Depois:
“Venomize seu Pet”: filtro especial para estreia do filme



Em ‘Venom: A Última Rodada’, Tom Hardy retorna ao papel de Venom, um dos maiores e mais complexos personagens da Marvel, para o filme final da trilogia. Eddie e Venom estão fugindo. Perseguidos pelos dois mundos, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que vai fechar as cortinas da última rodada de Venom e Eddie.




Por Thiago Ananias Joseph - Agencia Ecomunica

 

Especialista explica 5 curiosidades sobre os cachorros

 Foto: divulgação

Professora de Medicina Veterinária da Anhanguera aponta características curiosas sobre esses animais 


Pelos longos ou pelos curtos, pequenos ou de raças maiores, há aqueles com pedigree e ainda os simpáticos vira-latas. Até o ser humano mais ranzinza tem o coração derretido quando vê um cachorro fazendo graça, especialmente se for um filhotinho desengonçado. 
 
O cão, conhecido internacionalmente como “o melhor amigo do homem” não ganhou esse título à toa. Os animais provavelmente foram os primeiros a serem domesticados pelo ser humano: esse amor começou há cerca de 12 mil anos, quando os cachorros começaram a ser domesticados na Europa e no Extremo Oriente, a partir de duas populações diferentes de lobos. 
 
De lá para cá, a domesticação permitiu o surgimento das mais variadas raças: especula-se que existam no mundo mais de 300. E, segundo o censo do Instituto Pet Brasil, só o nosso país possui mais de 58,1 milhões de ‘doguinhos’. 
 
A médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Juliana Dias Martins, diz que os cães são ótimos companheiros para os seres humanos, desde a infância, desenvolvendo nas crianças o senso de responsabilidade e cuidado, até a nossa vida adulta, nos fazendo companhia. 
 
“Durante a pandemia, muitas pessoas decidiram adotar animais de estimação, o que é maravilhoso. No entanto, é importante lembrar que os cães e outros animais são seres que necessitam de afeto, cuidado e atenção. Por isso, a decisão de adotar um animal deve ser tomada com responsabilidade”, analisa. 


Fundada em 1994, a Anhanguera oferece para jovens e adultos uma infraestrutura moderna, ensino de excelência e um portfólio diversificado com mais de 47 cursos de graduação presenciais, 43 semipresenciais e 96 na modalidade a distância, além de pós-graduações, cursos livres, profissionalizantes, técnicos, EJA e preparatórios, com destaque para o Intensivo da OAB. Pertencente à Cogna Educação, o mais diversificado e maior grupo educacional do país, a marca está presente em mais de 106 unidades e 1.698 polos em todos os estados brasileiros, atendendo a milhares de alunos por meio de professores especialistas, mestres e doutores. Com o conceito lifelong centric, centrado na aprendizagem em todas as fases do aluno, 91% das instituições possuem notas 4 ou 5 no MEC. 



Por Nicholas Montini Pereira - cogna.com.br

Cães treinados ajudam no diagnóstico precoce do câncer de mama

(Foto: Divulgação/ROYAL CANIN®)
Iniciativa que revela o potencial dos pets na identificação precoce da doença tem o apoio da Royal Canin


Em meio às campanhas de conscientização do Outubro Rosa, uma abordagem inovadora se destaca na luta contra o câncer de mama: o uso de cães treinados para detectar a presença de células cancerígenas em estágio inicial. Com seu olfato apurado, esses pets têm se mostrado verdadeiros aliados no diagnóstico precoce da doença.


O Projeto KDOG Brasil, lançado em 2018 em parceria com a Sociedade Franco-Brasileira de Oncologia (SFBO) e com o apoio da Royal Canin Brasil, é baseado em pesquisas e metodologias desenvolvidas e iniciadas na França. A iniciativa oferece uma alternativa não tecnológica e não invasiva para o diagnóstico do câncer de mama, a partir de odores específicos emitidos pelo corpo humano, mas não envolvendo contato direto entre o animal e o paciente.


Com cães das raças Pastor Holandês, Braco Alemão e Pastor Alemão, dentre outras, inclusive cães sem raça definida, o projeto utiliza a odorologia canina, técnica na qual os animais são treinados para identificar odores específicos associados às células cancerígenas em lenços de suor. O método é capaz de detectar mais de 40 tipos de câncer de mama, além da diabetes e o vírus da Covid 19, demonstrando o poder transformador da colaboração entre seres humanos e animais.


“A parceria com o Projeto KDOG Brasil reflete nosso compromisso com a promoção da saúde e dos reais benefícios da interação humano-animal. A iniciativa demonstra a importância dos pets em nossas vidas e em prol da saúde humana, neste caso para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Graças ao apurado olfato de cães treinados, é possível acelerar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento”, afirma Carla Pistori, Diretora de Assuntos Corporativos da Royal Canin Brasil.


O treinamento é conduzido por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, oncologistas e Médicos-Veterinários. Por meio de um rigoroso processo de memorização olfativa, os animais detectam alterações imperceptíveis no odor dos pacientes, mesmo antes dos tumores serem identificados por métodos tradicionais. Essa abordagem oferece uma solução complementar aos diagnósticos convencionais, especialmente em locais com infraestrutura médica limitada.


“Com o treinamento adequado, os cães conseguem identificar mudanças mínimas no odor que indicam a presença de células cancerígenas, antes mesmo dos exames tradicionais detectarem o tumor. O trabalho de biodetecção tem uma acertabilidade média de 98%, comprovada cientificamente e seguindo parâmetros do KDOG França, destaca Leandro Lopes, Cinotécnico Responsável pelo Projeto KDOG Brasil.


O projeto tem como objetivo treinar mais animais e ampliar o suporte ao Sistema Único de Saúde (SUS), com a expectativa de beneficiar cada vez mais pacientes em todo o país.



A ROYAL CANIN®, marca que oferece Saúde Através da Nutrição para gatos e cães, parte do Grupo Mars Inc., foi fundada pelo Médico-Veterinário Dr. Jean Cathary, em 1968. Ao longo dos anos, ultrapassou os limites da nutrição e do conhecimento, sempre pautada em ciência e observação, para o desenvolvimento de alimentos que atendam as necessidades individuais de cada pet, conforme sua idade, raça, porte, estilo de vida ou sensibilidade específica. Operando em 120 mercados, conta com mais de 8.000 associados ao redor do mundo, dentre eles 500 Médicos-Veterinários e Nutricionistas. Administra 16 fábricas e 2 pet centers, incluindo 1 centro de inovação e 7 laboratórios da rede Mars. No Brasil desde 1990, sua fábrica está instalada em Descalvado, interior de São Paulo. Saber mais visite o site.



Por Mayara Aiach - InPress

 

Canto das cigarras: entenda a relação do som emitido pelo inseto e o início do período chuvoso

Biólogo do CEUB revela que esses insetos respondem às mudanças climáticas, não necessariamente à chegada da chuva


Com seu canto chamativo e característico, as cigarras intrigam curiosos devido à crença de que o canto desses insetos indica a chegada da chuva. O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate esclarece que esta conexão não é uma simples resposta às mudanças no ambiente, como o início do período chuvoso. O processo envolve respostas fisiológicas relacionadas à regulação hormonal e à idade destes insetos.
 

“Quando o ambiente sinaliza a chegada das chuvas, o sistema nervoso das cigarras interpreta essa mudança e estimula a transição para a fase adulta. Isso por meio dos hormônios da muda e o juvenil, que regulam a transição entre a forma juvenil e a fase adulta das cigarras”, revela o docente do CEUB. Esta transição também está relacionada à idade das cigarras, que precisam atingir certa maturidade antes de passarem para a fase adulta: "as cigarras não estão percebendo a chuva, mas sim respondendo às mudanças ambientais".
 

A reprodução delas, segundo Fabrício, coincide com a estação chuvosa. Isso ocorre devido à disponibilidade de recursos nesse período. Em ambientes sazonais, como o Cerrado brasileiro, a sazonalidade das chuvas e a oferta de alimentos desempenham um papel fundamental no ciclo reprodutivo. “Essa relação entre cigarras e chuva pode variar em diferentes regiões e biomas, dependendo das condições ambientais específicas”, explica.


 

Um coro masculino


O biólogo e docente do CEUB explica que os machos têm 11 órgãos no abdômen chamados “órgãos cimbálicos”, que emitem sons para atrair as fêmeas, podendo atingir mais de 120 decibéis. Portanto, o canto das cigarras desempenha um papel na fase de reprodução desta espécie. “Da próxima vez em que ouvir o canto das cigarras, lembre-se que é mais do que uma simples melodia. É a história da adaptação desses insetos à sua busca pela sobrevivência na natureza”, completa Fabrício Escarlate.



Por Loane Bernardo - Máquina CW