Em uma década, abertura de salões para pet mais que dobra no país e mercado segue em alta

Foto: Leonardo AI

 

Somente no 1º semestre deste ano, 5.893 negócios de higiene e embelezamento de animais domésticos começaram a funcionar, já superando o volume de 2014 inteiro


A abertura de salões voltados para a higiene e embelezamento de animais domésticos cresceu 148% em uma década, passando de 4.372 novos empreendimentos em 2014 para 10.587 em 2023. E continua em alta: somente de janeiro a junho de 2024, começaram a funcionar 5.893 negócios de banho e tosa de pets, um volume que já supera o somatório de todos os 12 meses de 2014. A média de 980 aberturas por mês, neste ano, é vista como uma oportunidade neste segmento, mas também a necessidade de estar antenado com as tendências para se diferenciar.

 

Os microempreendedores individuais (MEI) são os grandes responsáveis por esse boom no mercado. São eles os donos de 5.402 salões abertos no primeiro semestre deste ano, representando mais de 90% dos novos negócios de higiene e embelezamento de animais domésticos. No ano passado, foram também os MEI que geraram o maior volume de abertura desses salões – em 2023, dos aproximadamente 10 mil novos empreendimentos nessa atividade, mais de 9.900 tinham um microempreendedor individual como proprietário.

 

“Com estreitamento dos laços entre tutores e animais, principalmente na atual década, os cuidados com os pets se tornaram cada vez mais intensos, fazendo com que os serviços e espaços dedicados a eles não apenas se multiplicassem, mas também evoluíssem, adequando-se cada vez mais às necessidades dos clientes”, avalia Flávio Barros, gestor do segmento pet do Sebrae. Outro fenômeno mais atual tem provocado a manutenção dessa demanda em ritmo crescente: a melhora do poder de compra do brasileiro.

 

Estudo recente da PwC Brasil e do Instituto Locomotiva mostrou que mais da metade dos brasileiros das classes C, D e E afirmam pretender adquirir algum produto para pet no próximo ano. O trabalho, intitulado “Mercado da maioria – Como a força da população de baixa renda está transformando o setor de varejo e consumo no Brasil”, aponta um público consumidor em potencial de 63,3 milhões de pessoas, o equivalente a 57% dos consumidores que compõem a faixa de renda ouvida pela pesquisa.

 

De acordo com o levantamento, nos últimos dez anos, 46% dos brasileiros das classes C, D e E consumiram mais produtos para pets. Quando se pensa na categoria para os próximos dez anos, cerca de um terço (33%) pretende consumir mais. Os canais de compra físicos são os preferidos pelos consumidores ouvidos pela pesquisa: 71% deles. Dividido entre as classes C, D e E, afirmam os responsáveis pela pesquisa que o “mercado da maioria” representa 76% da população brasileira e responde por quase metade do consumo do país.

 

Já os chamados petshops, mercado de vendas de produtos e alimentos para animais mais amplo em relação aos salões de higiene e embelezamento, o Sebrae constata que, neste ano, a atividade pode chegar, até o final de dezembro, com um número de novos negócios próximo ao encerramento de 2023, quando foram criados, no país, 18.883 empreendimentos dessa natureza. Somente no primeiro semestre, já se acumulam 9.276 novas lojas do segmento, superando as 8.685 abertas no mesmo período de 2019, num contexto anterior àquele da pandemia de Covid.

 

Participar da resposta a esse crescimento de demanda tem sido tarefa possível para o pequeno empreendedor por se tratar de um segmento de baixas barreiras para entrada no mercado. “O segmento de pet é muito procurado porque é fácil de entrar, não precisa de grandes instalações para quem comercializa alimentos, acessórios, roupas e brinquedos”, explica Flávio Barros, gestor do segmento pet do Sebrae. A perspectiva de incremento do setor até 2026 é de cerca de 87%, prevê Barros, lembrando que o Sebrae pode ajudar nos primeiros passos para a abertura do negócio. “Ou seja, há um potencial a ser explorado, mas é preciso estar atento às tendências”, afirma.

 

Confira as tendências do mercado pet 2024

Veja alguns destaques do boletim do Sebrae - Inteligência de mercado para os negócios voltados para pet:

 

Pet wellness

O Pet wellness ou pet care é uma filosofia que promove saúde e bem-estar para animais de estimação, incluindo desde cuidados veterinários a uma visão completa de saúde mental, física e emocional. Essa filosofia está por trás de vários produtos e serviços conhecidos pelos tutores como medicina veterinária preventiva, enriquecimento ambiental, serviços de saúde e estética animal.

 

Refeições naturais e petiscos mais saudáveis

Os tutores estão mais conscientes de que a alimentação é fundamental para prevenção de doenças, qualidade de vida e saúde dos cães e gatos. A preferência por rações produzidas com alimentos orgânicos e com poucos conservantes crescerá. Assim como a predileção por petiscos saudáveis, naturais e caseiros. A grande aposta é na alimentação natural, com refeições preparadas especialmente para os cães conforme a indicação do veterinário especializado em nutrição, com base em carnes magras, legumes, verduras, frutas e grãos.

 

Pet sitter e Dog walker

Pet Sitter é o profissional que cuida do pet na casa do tutor, durante sua ausência. Ele normalmente separa horários para ir até a residência e oferecer companhia, alimentação, hidratação, higiene e atividades de enriquecimento. Em alguns casos, o pet sitter pode ficar na residência o tempo todo ou o animal pode ficar na casa do profissional.

 

Dog Walker é um profissional que leva cachorros para passear, proporcionando exercícios físicos, socialização e momentos de descontração para o animal. Esses passeios podem ser individuais ou coletivos.

 

Day care e hospedagem

O day care é um serviço que inclui um local para o pet passar o dia. Geralmente ele irá socializar, comer, praticar exercícios físicos e aproveitar de enriquecimentos ambientais. A hospedagem, semelhantemente ao day care, inclui um local seguro e confortável para o animal de estimação durante a ausência do tutor. O serviço costuma ser ofertado por hotéis para animais, pet shops ou casas de família especializadas.

 

Clubes de assinatura

Os clubes de assinatura se destacaram nos últimos anos, com clubes de cosméticos, vinhos, etc., e é uma das apostas de crescimento no segmento pet, como clubes de petiscos e brinquedos. Os serviços de assinatura costumam ser periódicos: o tutor paga a assinatura e recebe em casa, de acordo com seus pets e preferências, sendo cômodo, e muitas vezes com um custo-benefício ótimo. Já se usam clubes de rações, em que a periodicidade é decidida pelo tutor. Há ainda clubes com petiscos, acessórios, presentes, brinquedos e mistos.



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Estudantes se mobilizam em campanha para auxiliar nos custos de animais resgatados de abandono e maus tratos

De janeiro deste ano até abril, foram recolhidos 50 kg de tampinhas

Projeto é viabilizado em parceria com a ONG Proteção Animal Resgate e cerca de 24 estudantes do 3º ano, do Ensino Fundamental 1



Para desenvolver a responsabilidade social e trabalhar a conscientização com relação à sustentabilidade ambiental e à defesa de animais abandonados, o Colégio Santa Marcelina de São Paulo lançou o projeto "Tampinhas Solidárias", idealizado por cerca de 24 estudantes do 3º ano A, do Ensino Fundamental Anos Iniciais, em parceria com a ONG Proteção Animal Resgate, liderada por Luiz Scalea, mentor e responsável pelo resgate de animais abandonados. 

 

Até abril de 2024, foram recolhidos 50 kg de tampinhas plásticas. Segundo a professora do Colégio Santa Marcelina de São Paulo, Priscilla Macedo da Costa, os estudantes são os grandes responsáveis por mobilizar toda a comunidade, desde familiares, equipe, vizinhos e parentes, para a arrecadação dos itens, que são enviados ao Luiz Scalea, responsável por vender os materiais às indústrias. “Desta forma, com os recursos financeiros obtidos, é possível providenciar a castração dos animais, que, em seguida, são encaminhados para a adoção”, afirma.

 

De acordo com Priscilla, além de ajudar o meio ambiente e incentivar a castração, a iniciativa também contribui para reduzir a ingestão de plástico pelos animais, que muitas vezes acabam morrendo por esse motivo.


 

A idealização do projeto

 

Priscilla relembra que o projeto se iniciou em 2023 com a turma do 2º ano e foi retomado no ano de 2024 com a turma do 3º ano. “Os estudantes são os principais protagonistas do projeto, desempenhando uma participação social ativa na campanha e se envolvendo em todas as etapas, desde a criação do projeto, a pesquisa sobre a problemática e apresentação de dados, até a arrecadação e entrega efetiva das tampinhas”, comenta.

 

A docente explica, ainda, que a iniciativa estimula a formação de valores humanos nas crianças, além de trabalhar habilidades em diversas disciplinas. “Nas aulas de Artes, por exemplo, os estudantes elaboraram uma mascote e cartazes de divulgação. Já em  tecnologia, trabalharam toda a parte de divulgação do projeto nas redes sociais e em Ciências fomentaram a importância da castração”, finaliza Priscilla. 


O Instituto Internacional das Irmãs de Santa Marcelina foi fundado em 1838 por Monsenhor Luigi Biraghi, com o auxílio de Marina Videmari, em Milão, na Itália. Dedicada à educação, à saúde e à assistência social, a Congregação difundiu-se globalmente a partir da instituição de colégios, hospitais e obras sociais. 

Atualmente, presente em 8 países, espalhados por 3 continentes, e em 17 municípios e 9 estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Tocantins, o Instituto segue com a missão de levar adiante, com empenho e entusiasmo, a educação, a formação, a cura e a construção do ser humano íntegro e da sociedade. Tudo isso alinhado a uma metodologia inovadora de aprendizagem, que, por sua vez, está alinhada às principais tendências do mercado educacional.


Por Igor Lima - EPR Comunicação

Confira os cuidados adequados com os pets no inverno


 Veterinária explica o que fazer com os amigos de quatro patas durante essa época do ano



Com a chegada do inverno, é essencial que os tutores de animais de estimação redobrem os cuidados para garantir o bem-estar de seus pets. As baixas temperaturas podem trazer uma série de desafios para cães, gatos e outros animais domésticos, tornando fundamental a adoção de medidas preventivas.
 

Assim como os humanos, os animais também sentem frio e podem ser afetados negativamente pelas baixas temperaturas. “Para protegê-los, recomenda-se garantir que os animais tenham um local quente e protegido para dormir, com camas forradas com mantas e cobertores. Para animais de pelo curto ou para aqueles que são mais sensíveis ao frio, como filhotes e idosos, roupinhas podem ser uma excelente opção para manter o calor corporal. Sempre que possível, mantenha os pets dentro de casa, especialmente durante a noite e nas manhãs mais frias”, explica Dorie Zattoni, Médica Veterinária e Supervisora técnica-comercial da Brazilian Pet Foods, empresa de alimentos para cães e gatos
 

A nutrição adequada é fundamental para que os animais mantenham uma boa saúde no inverno. É importante consultar um veterinário para verificar se há necessidade de ajustar a alimentação do seu pet durante o inverno, já que alguns animais podem precisar de um incremento calórico para manter a temperatura corporal. Além disso, mesmo no inverno, é crucial que os animais tenham acesso a água fresca. Verifique se a água não está muito fria ou congelada.
 

Apesar do frio, os pets ainda precisam de exercícios e atividades para se manterem saudáveis. Em dias muito frios, substitua os passeios ao ar livre por brincadeiras dentro de casa, garantindo que os pets se mantenham ativos. Nos dias menos frios, leve seu animal para passeios mais curtos e em horários mais quentes do dia, evitando as primeiras horas da manhã e o final da tarde.
 

“A saúde dos pets pode ser mais vulnerável no inverno, por isso é importante realizar check-ups regulares para garantir que seu pet está saudável e sem problemas respiratórios ou articulares, que podem piorar com o frio. Mantenha a vacinação e a vermifugação em dia para prevenir doenças que podem ser mais comuns durante o inverno”, complementa a médica veterinária.
 

Animais idosos e filhotes requerem cuidados ainda mais específicos durante o inverno. Animais mais velhos podem sofrer mais com problemas articulares e doenças respiratórias, enquanto filhotes são mais suscetíveis ao frio por ainda estarem em fase de desenvolvimento.
 

Por fim, Dorie afirma que adotando essas práticas, os tutores poderão proporcionar um inverno confortável e seguro para seus pets, garantindo saúde e bem-estar durante toda a estação. Para mais informações e orientações específicas, consulte sempre um veterinário de confiança.
 


Brazilian Pet Foods - Como uma das maiores fábricas de alimentos do país, a Brazilian Pet Foods em suas 3 décadas de história, já realizou feitos que marcaram sua jornada. Desde seu início em 1992, foi estabelecido o princípio que norteia todas as atitudes e escolhas que levaram a empresa a se tornar referência no mercado de alimentos pet. Princípio que já colocou a Brazilian entre as maiores do ramo. Princípio que faz a empresa crescer ano após ano, estruturalmente e tecnologicamente. Princípio este, que a colocou no ranking da Nielsen como uma das líderes do mercado do sul, e com expansão em todo o país, desde o supermercado da sua cidade até o petshop da sua rua, além do seu trabalho online que cresce junto com a vontade de fazer mais pelos pets. Por isso, a Brazilian Pet Foods evolui sem perder sua essência e seu princípio: Alimentar o prazeroso elo entre você e o seu animal.



Por Giovanna Rebelo Alves - MEG Press

Unindo tecnologia e IA, projeto transforma reações de cães em previsão contra terremotos

Serviceplan - Animal Alerts

Iniciativa liderada pela empresa PetPace, especializada em monitoramento de saúde animal, já está em ação no Peru, área mais tectonicamente ativa do mundo 


Em uma iniciativa inovadora lançada na América Latina, a colaboração de especialistas nos setores de cuidados com animais, tecnologia, ciência e mídia chegou em uma nova solução para alertas precoces de terremotos e segurança pública. Intitulado “Animal Alerts”, o projeto traz o primeiro sistema de alerta de terremotos com base no comportamento de cães – que tem uma sensibilidade apurada para esse tipo de acontecimento natural.


Lançada pela empresa PetPace, uma das líderes do setor em monitoramento de saúde animal no mundo, a ação tem início em Lima, no Peru, zona sísmica devido à sua localização ao longo do Círculo de Fogo do Pacífico – reconhecida como a área mais tectonicamente ativa do mundo. Por meio de uma coleira inteligente, dados de saúde de diferentes cães estão sendo coletados e analisados em tempo real para correlação com terremotos, possibilitando assim o desenvolvimento de um sistema que alerte os moradores de forma prévia em diferentes canais de mídia.


“Muitos estudos sistemáticos demonstram que os animais geralmente se comportam de maneira diferente antes dos terremotos”, destaca a Dra. Rachel Grant, ecologista comportamental e professora sênior da London South Bank University. Segundo ela, os cães são modelos particularmente úteis desse fenômeno devido aos seus sentidos aguçados e a proximidade com os humanos. “Com o uso da tecnologia e inteligência artificial, o Animal Alerts nos permite, pela primeira vez, coletar dados fisiológicos reproduzíveis em tempo real, o que pode ajudar na previsão de risco de terremotos de curto prazo”, completa.


Combinando natureza e tecnologia

Projetada para garantir conforto aos animais de estimação, a coleira inteligente PetPace coleta informações vitais de saúde por meio de seus sensores não invasivos e sem eletrodos. Dados como pulso, temperatura e respiração são registrados em tempo real e, com base em parâmetros e algoritmos de IA desenvolvidos pela equipe científica da empresa, o nível de estresse do cão é determinado. Quando vários cães em vários locais de Lima mostram um aumento anômalo no nível de estresse ao mesmo tempo, isso pode ser uma indicação de um terremoto iminente.


“Há uma necessidade urgente de abordagens inovadoras para alertar o público antes de um terremoto, especialmente porque a infraestrutura de Lima é extremamente vulnerável à atividade sísmica. Assim, um aviso prévio e oportuno da Animal Alerts pode ajudar a salvar inúmeras vidas”, pontua Carlos Guardia Brown, especialista em gerenciamento de risco de desastres da Techo Peru.





“A PetPace está focada em monitorar continuamente os dados fisiológicos e comportamentais dos cães para garantir seu bem-estar. Os mesmos dados podem ser aproveitados com o objetivo de proteger as comunidades.” complementa o Dr. Asaf Dagan, cientista-chefe e cofundador da PetPace.



Potencialização através da mídia

Para um alerta eficaz de terremoto, o Animal Alerts fechou parcerias com players como Mediaplus Group e Reset Media para a transmissão desses alertas por meio de mensagens geolocalizadas em outdoors digitais, web, celular e rádio. Com o apoio de vários especialistas em nutrição animal em Lima, ações no varejo também convocam mais voluntários para participar do programa, indicando o portal animal-alerts.org para mais informações e como participar.


A criação do projeto foi realizada em parceria com o Serviceplan Group, uma das principais redes de agências independentes do mundo, sediada em Munique (Alemanha), e também com a L&C, agência com escritórios em Lima e Nova York. Entre outros parceiros estão players como Eat, Sleep + Design e Astral Kreativ.


“Esta iniciativa não apenas mostra um uso inovador da tecnologia, mas também enfatiza a profunda conexão entre humanos e seus animais de estimação, alavancando esse vínculo para proteger a comunidade”, comenta Alex Schill, diretor de criação do Serviceplan Group. “Para quem cresceu em um país como o Peru, onde a atividade sísmica é constante, essa ideia se torna uma ferramenta realmente valiosa”, acrescenta Rolando Cordova, diretor de criação da L&C.


Segue um vídeo ilustrativo. 



Por Gislaine Branquinho - Tulom Comunicação


Participação na Interzoo fortalece a imagem da aquariofilia brasileira como referência no mundo

De 7 a 10 de maio, exportadores brasileiros de peixes ornamentais estiveram em contato com público de 37 mil pessoas em Nuremberg, na Alemanha



O Projeto Aqua Brasil, uma parceria entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, avalia como positiva a participação na Interzoo, feira do mercado pet que aconteceu em Nuremberg, na Alemanha. O evento aconteceu de 7 a 10 de maio.


“A maior parte de nossos participantes consideraram os contatos estabelecidos como ótimos ou bons. O formato e estratégia de participação no evento foram avaliados de maneira positiva por todas as empresas participantes do Aqua Brasil”, explica Leopoldo Barreto, gerente do projeto. “Além disso, observamos que a imagem do Brasil e das empresas brasileiras é muito positiva no exterior. Com certeza este é um primeiro passo promissor para o projeto, tanto para o mercado interno quanto para o exterior. A ideia é que possamos participar da próxima edição em 2026".


A expectativa é que os contatos realizados durante o evento possam impactar positivamente em cerca de 35% do faturamento anual dos participantes.


A opinião dos expositores do projeto Aqua Brasil vai ao encontro da avaliação geral da feira, feita pelos organizadores da Interzoo. De acordo com o balanço do evento, aproximadamente 37 mil visitantes profissionais de 140 países participaram do encontro, 32% mais do que a edição de 2022. Cerca de 2.150 expositores de 68 países apresentaram os mais recentes produtos e serviços para cães, gatos, peixes, pequenos mamíferos, entre outros.


“Estamos certos de que este é o rumo para aumentarmos em 6% os valores exportados. Agora vamos dar continuidade às ações de mapeamento de potencialidades, treinamento, branding setorial, classificação de maturidade exportadora”, prossegue o Secretário Nacional de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva, Expedito Netto.


Em 2022, o mercado de peixes ornamentais no Brasil testemunhou um crescimento significativo no número de animais adquiridos pelas famílias. São atualmente, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor, cerca de 22,2 milhões de peixes ornamentais comercializados, aumento de 4% em comparação aos números de 2021. Além disso, o Brasil é hoje o 3º maior do mundo quando o assunto é população pet, com 170 milhões de cães, gatos, pássaros, peixes ornamentais, entre outros.


Números Brasil:


 O segmento de aquariofilia ocupa hoje a 4ª posição entre os pets brasileiros, com 22,2 milhões de unidades comercializadas no ano de 2022;

 Isso representa um crescimento de 4% em comparação com o ano anterior (2021).

 Em relação à taxa de crescimento, o segmento pet mundial no ano de 2022 cresceu 3,2% e movimentou cerca de US$ 150 bilhões, colocando o Brasil na 3ª posição do ranking internacional em matéria de faturamento também (para além do número de animais).

 No quesito exportação geral do mercado pet, os números também são animadores: no período de janeiro a dezembro de 2022 o valor total exportado foi superior ao mesmo período do ano de 2021 em cerca de 4%, chegando a US$ 435 milhões.


O Projeto Aqua Brasil levou à Interzoo 2024 as seguintes empresas:


H&K Peixes Ornamentais

Localizada em Fortaleza (CE), é uma empresa do Nordeste brasileiro especializada na exportação de peixes ornamentais desde 1995. Possui estrutura com tanques, equipamentos de filtragem e moderna quarentena credenciada pelo serviço veterinário oficial do Brasil.


Luteus Aquarium

Localizada na região Sul do Brasil, iniciou atividade há três anos, conquistando clientes por todo o globo. Está localizada em Florianópolis (SC), próximo aos pontos de captura do rio Uruguai e Paraná, e tem como capacidade de manutenção mais de 2 mil animais, distribuídos em 500 m2 de área total.


S. Takemura Aquarium

Localizada na região Norte, na cidade de Ananindeua (PA), é exportadora de peixes ornamentais desde 1998. Possui instalações com 1.100 m² e capacidade de manter mais de 50 mil animais em aquários e tanques.


Ipiranga Peixes Ornamentais

Localizada no Sudeste, em São Paulo, capital, desde 2001 tem se dedicado à importação de peixes e corais para o mercado nacional. Com 23 anos de experiência e em resposta à crescente demanda, estamos agora iniciando uma nova fase com exportações.


Sobre o Projeto Aqua Brasil

O Projeto Aqua Brasil tem como missão orientar empresas do setor de peixes ornamentais que queiram exportar, sejam elas iniciantes, já exportadoras ou internacionalizadas. Também apoia as companhias no processo de divulgação no mercado internacional, promovendo o segmento brasileiro e a qualidade característica do mercado. O Aqua Brasil foi concebido para atender empresas de aquicultores, pescadores e empresas pesqueiras de organismos aquáticos ornamentais, com ênfase em agriculturas familiares e entrepostos de pescadores. 



Por Larissa Hatamia - Betini Comunicação