Dia Nacional dos Animais: certificação Empresa Amiga dos Animais cresce mais de 60% em um ano

Martha Rodrigues, CEO da Guapeco - crédito Gabriela Jorge

 Martha Rodrigues, CEO da Guapeco, aponta que aumento das certificações de Selo Empresa Amiga dos Animais revela melhora da conscientização, mas ainda é preciso avançar


O Dia Nacional dos Animais, celebrado em 14 de março, foi instituído por organizações de proteção animal e reforça a necessidade de garantir a proteção e o bem-estar dos animais. No Brasil, a Constituição Federal prevê essa proteção, estabelecendo pena de multa e até um ano de detenção para quem cometer maus-tratos. A legislação segue avançando, com um Projeto de Lei que propõe a inclusão do plano de saúde pet entre os benefícios da CLT. Martha Rodrigues, CEO da Guapeco, HRtech pioneira em benefícios pet, destaca que é preciso avançar também na conscientização das empresas sobre os impactos do cuidado com os animais na vida dos profissionais que são tutores e, por consequência, nos resultados do trabalho.



A Guapeco lançou, em 2023, o Selo Empresa Amiga dos Animais, uma certificação concedida a empresas com mais de 25 colaboradores que possuem um plano corporativo pet ativo. O selo fortalece a marca empregadora, promovendo uma imagem inovadora e socialmente responsável. Além disso, demonstra o compromisso com o bem-estar animal e cria uma vantagem competitiva no mercado. Em 2024, o selo registrou um aumento de 61% no número de empresas certificadas em comparação ao ano anterior.


“A população de animais de estimação já soma mais de 160 milhões de indivíduos. Esse dado demonstra que há um grande potencial para novas empresas serem certificadas, mas é preciso romper algumas barreiras culturais nesse caminho. Primeiro, os RHs precisam compreender o contexto de mudanças culturais e comportamentais que levaram ao crescimento da população de animais nos lares e a importância que o bem-estar dos pets tem para suas famílias e, por consequência, os impactos dos cuidados com os animais na produtividade desses tutores”, aponta.


A atração e retenção de talentos são outros pontos onde a saúde e bem-estar dos animais podem ser um diferencial no mundo corporativo. “Os profissionais entre 28 e 34 anos são os que mais valorizam benefícios voltados aos pets, pois muitos priorizam a companhia dos animais em detrimento da parentalidade tradicional. Esse comportamento reflete uma mudança no perfil dos trabalhadores e exige um olhar mais atento das empresas para garantir engajamento e retenção”, aconselha a CEO da Guapeco.


Comemore com proteção

Neste Dia Nacional dos Animais, Martha destaca ainda a necessidade de adesão às consultas preventivas e a vacinação dos animais.

“Esta data é importante para lembrar que a saúde e o bem-estar dos nossos pets dependem de cuidados constantes, e isso inclui visitas regulares ao veterinário e a manutenção do quadro de vacinas. Prevenir é sempre o melhor caminho para garantir uma vida longa e saudável para nossos companheiros. Consulta e vacinação são aliados para prevenir complicações mais graves no futuro”, destaca.




A Guapeco é uma HRtech pioneira na oferta de benefícios corporativos para pets, criada em 2020 em Santa Catarina. Atendendo mais de 80 empresas e protegendo mais de 2.700 animais, a startup oferece cobertura nacional e flexível para todas as espécies de animais domésticos, sem limite de idade. Reconhecida por sua inovação, a Guapeco registrou crescimento de 300% em 2024 e continua liderando tendências para um mercado de trabalho mais conectado às famílias multiespécie.



Por Daniely Borges - Dialetto

Gato pode tomar banho? Veterinária revela segredos da higiene dos felinos domésticos

Especialista do CEUB destaca ocasiões em que a ajuda humana se faz necessária nos cuidados com os pets

 

Em lares onde os gatos reinam, os tutores ficam em dúvida: dar ou não dar banho? A condição “autolimpante” dos bichanos pode ser considerada suficiente? Pois bem, apesar de os gatos costumarem se lamber para fazer a própria higiene, em alguns casos eles precisam da ajuda humana para manter a limpeza em dia. Fabiana Volkweis, professora de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), revela quando é ou não necessário levar o felino para o chuveiro.


 

De acordo com a especialista, os gatos são animais altamente higiênicos e, na maioria dos casos, não precisam tomar banho. Isso porque eles mesmos realizam diariamente o grooming, que consiste em lamber para escovar e remover sujeiras da pelagem. “A língua do gato é áspera justamente para facilitar essa limpeza, contribuindo muito para seu conforto e bem-estar”, explica.


 

Entre as exceções, estão aqueles gatos com pelos longos, como os das raças Persa e Maine Coon, que necessitam de cuidados especiais para evitar que os pelos embaracem, incluindo escovação frequente e banhos ocasionais. Outra raça que precisa de atenção especial é a Sphynx, conhecida pela ausência de pelos: "Esses gatos têm a pele mais oleosa e necessitam de banhos regulares para manter uma boa qualidade da pele".


 

O banho também é indicado quando os gatos têm acesso ao ambiente externo, como quintais e gramados, já que podem retornar para casa mais sujos, afirma a docente do CEUB. Já gatos com problemas dermatológicos podem precisar de "banhos terapêuticos, que devem ser prescritos pelo veterinário com shampoos específicos e frequências adaptadas a cada caso".


 

Para raças de gatos comuns, de pelo curto, que não se enquadram em situações especiais, Fabiana Volkweis reforça que, preferencialmente, não é recomendado o banho. “Caso o tutor julgue necessário, o ideal é limitar o banho a uma vez por mês, exceto quando houver alguma recomendação veterinária específica, como no caso dos gatos da raça Sphynx", finaliza a especialista.




Por Loane Bernardo - Máquina CW

Pets no verão: dicas para manter o bem-estar e cuidar da saúde dos animais em dias mais quentes

Créditos: Freepik

 Médica Veterinária explica que o calor extremo pode ser fatal para cães e gatos



Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a saúde dos pets merece atenção redobrada. Isso porque os cães regulam a temperatura principalmente pela respiração, enquanto os gatos utilizam a saliva e o grooming, ou seja, o ato de se lamber. No entanto, quando o calor é extremo, esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a problemas como a hipertermia, quando a temperatura corporal sobe geralmente acima de 40°C, o que pode levar à falência de órgãos se não tratada rapidamente.


 

Para a Profª. Drª. Catia Massari, docente no Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de engenharia, tecnologia, arquitetura e saúde –, há alguns sinais de que o animal pode estar sofrendo com o calor: respiração acelerada, língua e gengivas arroxeadas, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios ou vômitos. “A prevenção passa por medidas simples, como manter água fresca, um ambiente confortável, com sombra e ventilado e evitar passeios nos horários de pico de calor. Além disso, nunca deixe seu pet sozinho dentro de carros, mesmo com janelas abertas, eles podem aquecer rapidamente, causando um golpe de calor fatal”, diz.


Créditos: Freepik


 

Cães e gatos também podem sofrer queimaduras nas patas ao caminhar em superfícies como asfalto ou areia. “O contato direto dos coxins palmares e plantares com essas superfícies pode causar lesões dolorosas, por isso, deve-se evitar sair em horários mais quentes do dia.”, orienta a especialista.


 

Algumas raças, devido às suas características físicas, são mais vulneráveis ao calor. A veterinária aponta cães e gatos braquicéfalos, que possuem vias respiratórias estreitas que dificultam a respiração e regulação da temperatura, como Bulldog Francês, Pug, Persa e Exotic Shorthair. Raças de pelagem densa, como Husky Siberiano e Chow Chow ou os felinos Maine Coon e Ragdoll. Além de cães maiores, como Dog Alemão e São Bernardo, que têm mais massa corporal e podem aquecer rapidamente. Entre os gatos, a raça Sphynx, conhecida popularmente por ser uma raça pelada, também pode sofrer mais.


 

Para estimular o consumo de água, Catia recomenda a utilização de fontes de água corrente para o gato ou colocar gelo, no caso dos cães, além de petiscos refrescantes, como pedaços de frutas seguras, como melancia e maçã, em pequenas porções. Oferecer alimentos úmidos, como sachês ou patês, também é uma boa opção para complementar a hidratação”, explica.


 

Se, mesmo com os cuidados, o pet apresentar sinais de insolação ou desidratação, é importante agir rapidamente. “Leve o animal para um local fresco e ofereça água. Também é possível resfriar o pet gradualmente com compressas de água fria para ajudar a estabilizar a situação até que o atendimento veterinário especializado seja realizado. Insolação e desidratação podem causar danos graves aos órgãos internos. O atendimento rápido por um especialista pode salvar vidas”, conclui.



O Centro Universitário Facens é um hub de inovação e tecnologia - um Smart Campus - conceito premiado dentro e fora do país, que alinha o desenvolvimento de projetos aos eixos de cidades inteligentes e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. É o 1º Campus 5G do Estado de São Paulo, está entre as top 10 universidades brasileiras, ocupa o 2º lugar no ranking internacional de sustentabilidade UI Green Metrics entre as universidades privadas brasileiras e é signatária do Pacto Global da ONU, em um espaço verde de 100 mil m², com mais de 60 laboratórios especializados e diversos Centros de Inovação. Nota máxima (5) no Ministério da Educação (MEC) e 43 estrelas no Guia da Faculdade (Quero Educação/Estadão), somente reforçam o compromisso em se manter como uma das melhores instituições privadas de ensino superior no Brasil. Seus 48 anos de história sempre priorizaram a integração do mercado com a academia, foco no desenvolvimento empreendedor e cidadão de seus estudantes e colaboradores, a busca constante por inovação social e tecnológica e o fomento por um ecossistema de educação completo. Oferece atualmente cursos de graduação, pós-graduação e extensão, abrangendo áreas da Saúde, Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, Tecnologia, entre outros. Possui um Instituto de Pesquisas, IP Facens, que atua há mais de 20 anos com os serviços de pesquisa, desenvolvimento e inovação para conectar empresas, organizações sociais e órgãos públicos ao futuro.
 


Por Mariana Mansano - CDI Comunicação

Erliquiose em cães

Erliquiose: doença transmitida aos cães por carrapatos prejudica a saúde a longo prazo - Foto:Freepik

Erliquiose, doença transmitida aos cães por carrapatos, prejudica a saúde a longo prazo e exige atenção mesmo após o tratamento, alerta veterinária


A erliquiose, doença causada pela bactéria Ehrlichia e transmitida principalmente por carrapatos, pode trazer sérias consequências à saúde dos cães, especialmente quando não é diagnosticada e tratada de forma adequada e precoce. “Embora seja possível controlar os seus sintomas, a enfermidade pode ter efeitos duradouros, especialmente se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado de forma completa”, explica a médica-veterinária Stefanie Poblete, coordenadora de produtos da Linha Pet da Syntec.


Quando não diagnosticada e tratada de forma eficaz, a doença pode evoluir para a forma crônica. Nesse estágio, a bactéria continua a se multiplicar no organismo do cão, comprometendo o sistema imunológico e afetando órgãos vitais, como rins e a medula óssea. "Além disso, a erliquiose pode causar graves problemas sanguíneos, como diminuição de plaquetas e glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia severa, dificuldades de coagulação e, em casos mais avançados, hemorragias", esclarece Stefanie.


Mesmo após o tratamento, o acompanhamento do animal por um médico-veterinário é muito importante, para garantir a recuperação completa e identificar possíveis sequelas. Stefanie Poblete ressalta que o processo pode ser gradual, exigindo atenção contínua. “Exames de sangue periódicos são indispensáveis para monitorar a função dos órgãos, além dos níveis de plaquetas e glóbulos vermelhos, possibilitando ajustes no tratamento, se necessário. Esse cuidado contínuo aumenta as chances de recuperação plena e melhoria da qualidade de vida do pet.”


Além disso, o controle rigoroso dos parasitas é essencial mesmo após o tratamento. A coordenadora da Syntec destaca que a prevenção contínua – por meio de coleiras antiparasitárias, tratamentos tópicos ou medicamentos orais – é a melhor forma de evitar reinfecções. A adoção dessas medidas, aliada ao acompanhamento veterinário, contribui para a recuperação plena do animal e reduz o risco de complicações futuras.


Para ajudar os tutores no tratamento de infecções em cães, a Syntec disponibiliza um antibiótico oral de sabor agradável e fácil administração. Seu princípio ativo, o hiclato de doxiciclina, combate uma variedade de bactérias e é indicado para o tratamento da erliquiose canina, além de outras infecções.  Consulte sempre o médico-veterinário para a indicação e o uso correto do medicamento.


Syntec – é uma empresa 100% brasileira com 20 anos de história, dedicada à produção de medicamentos e suplementos veterinários de alta qualidade. Seu portfólio diversificado inclui terapêuticos, especialidades, produtos de higiene e saúde, suplementos e vacinas para animais. Para mais informações, visite: www.syntec.com.br


Por Gabriela Carvalho - Texto Comunicação Corporativa

Março Amarelo alerta tutores sobre doenças renais em pets

Lilian Stefanoni Ferreira Blumer, especializada em nefrologia de cães e gatos no Hospital Veterinário Taquaral (HVT) - Crédito: Divulgação

Campanha chama atenção para prevenção e diagnóstico precoce em cães e gatos


Assim como os humanos, cães e gatos também podem sofrer de doenças renais, muitas vezes silenciosas e diagnosticadas apenas em estágios avançados. Para conscientizar os tutores sobre a importância da prevenção e do acompanhamento veterinário, o Março Amarelo destaca a saúde renal dos pets e incentiva cuidados preventivos que podem garantir uma vida mais longa e saudável aos animais.


A doença renal crônica é uma das condições mais comuns em felinos idosos, atingindo entre 10% e 30% dos gatos acima de 10 anos, especialmente em raças como o Persa e o Maine Coon. Em cães, o risco também aumenta com a idade e está relacionado a fatores genéticos, infecções, doenças metabólicas e uso inadequado de medicamentos. "O processo de envelhecimento é uma das principais causas da doença renal, mas também podem ocorrer casos decorrentes de leptospirose, diabetes mellitus, hipertensão e doenças hereditárias", explica a veterinária Lilian Stefanoni Ferreira Blumer, especializada em nefrologia de cães e gatos no Hospital Veterinário Taquaral (HVT), em Campinas.

Jully não é uma gatinha, mas ganhou várias vidas depois que chegou na família da química Vanessa Cristina Morales. A tutora anterior da cachorrinha, já idosa, levou-a para ser eutanasiada ao notar o aparecimento de tumores de mama. Vanessa disse que a adotaria então, fez o tratamento do câncer e Jully viveu sete anos após isso. “Ao fazermos o check up solicitado pelo oncologista descobrimos um tumor no pulmão e a doença renal. Foi assim que conheci a Dra. Lilian e descobri a existência e a importância das especialidades veterinárias”, conta Vanessa. Com a terapia renal adequada, Jully ganhou mais dois anos de vida e com muita qualidade.  

A bancária Jacqueline Bianca de Almeida com sua gatinha Nina - Crédito: Arquivo pessoal

 

Sinais de alerta e diagnóstico precoce

 

Os tutores devem ficar atentos a sintomas como aumento da sede e da produção de urina, perda de peso, falta de apetite, vômitos, letargia, desidratação e hálito com odor de amônia. "Caso o tutor perceba qualquer alteração no comportamento do animal, é fundamental buscar um veterinário", alerta Lilian.


O diagnóstico da doença renal é feito por meio de exames laboratoriais, como a dosagem de creatinina e ureia no sangue, exames de urina e ultrassonografia. Por isso, exames de rotina são essenciais, especialmente para animais idosos ou de raças predispostas.
 

Tratamento e qualidade de vida


Embora a insuficiência renal crônica não tenha cura, é possível controlá-la e proporcionar qualidade de vida ao pet. "Com o tratamento adequado, incluindo medicamentos, fluidoterapia, controle da pressão arterial e dietas específicas, os animais podem viver muitos anos com conforto e bem-estar", explica a veterinária.
 

A doutora Lilian frisa que a alimentação tem papel crucial na prevenção e no controle da doença. Existem rações veterinárias formuladas especialmente para pets com insuficiência renal, que ajudam a reduzir a carga sobre os rins e a retardar a progressão da doença.
 

A bancária Jacqueline Bianca de Almeida leva a gatinha Nina, de 22 anos, para ser cuidada no HVT há 15 meses. Com a colocação de sonda esofágica e soro subcutâneo para hidratação, Nina ganhou muito em qualidade do bem-estar. “A terapia prolongou a sua expectativa de vida, trouxe conforto na alimentação e ela voltou até a ronronar. Isso foi a prova de que os procedimentos deram muito resultado”, alegra-se a tutora.

Jully foi adotada idosa e viveu com grande qualidade mais 2 anos depois da terapia para insuficiência renal - Crédito: Arquivo pessoal


Acompanhamento veterinário faz toda a diferença

 

O acompanhamento com um especialista em nefrologia veterinária é essencial para monitorar a doença e ajustar o tratamento conforme necessário. "A doença renal crônica não é uma sentença de morte para o pet. Com o diagnóstico precoce e um plano de tratamento bem estruturado, é possível estabilizar a doença e garantir que o animal viva com qualidade ao lado da sua família", reforça Lilian.



Crédito: Matheus Campos
  Hospital Veterinário Taquaral – Campinas SP

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Por Kátia Nunes - AMZ Comunicação