Páscoa - Entenda o perigo de oferecer chocolate para os pets

A proximidade da Páscoa traz o alerta aos tutores de pets para não oferecerem chocolate aos seus animais. Ainda que seja só um pedacinho para satisfazer aquele olhar pidão, esta delícia típica da data, dos simbólicos ovos com os mais diversos recheios e formatos, aos tradicionais bombons e barras, está no topo da lista de alimentos proibidos para os pets. Mas você sabe o que faz do chocolate um vilão para os cães e gatos?

 

Ao contrário do que as pessoas costumam acreditar, não é o açúcar contido na guloseima que a torna altamente prejudicial à saúde dos animais de companhia. Gustavo Quirino, médico-veterinário da Adimax, explica: “O chocolate contém teobromina, uma substância tóxica para os cães e gatos, pois seu organismo não a metaboliza da mesma forma que o organismo humano. A teobromina é muito parecida com a cafeína e tem a finalidade de fornecer energia, mas os pets têm uma sensibilidade muito grande a ela e este efeito de estímulo acaba sendo potencializado”.

 

As consequências da intoxicação pelo chocolate dependem da quantidade que o pet ingeriu: “Nos casos em que a ingestão de chocolate for pequena, o animal pode apresentar vômito e diarreia. Entretanto, quando a quantidade ingerida pelo pet for grande, pode ocorrer problemas no coração, convulsões e até levar o animalzinho ao óbito!”, alerta o médico-veterinário.

 

E se para os humanos os chocolates amargos são considerados mais saudáveis, para os pets eles são ainda mais prejudiciais. Gustavo esclarece que, quanto maior a concentração de cacau, maior será a quantidade de teobromina em sua composição, de forma que o pet precisaria comer menos quantidade para passar mal.

 

Para os tutores que fazem questão de estender a celebração aos seus animais, existem no mercado diversas opções de petiscos apropriados para o consumo por cães e gatos: biscoitos, bifinhos ou até alimentos úmidos, que geralmente são muito saborosos para eles. Existem, inclusive, alguns produtos no mercado pet que apresentam o formato de ovo de Páscoa, mas não são feitos de chocolates. Vale reforçar que o consumo desses alimentos não pode ser à vontade e o tutor deve sempre conferir na embalagem a quantidade máxima que pode ser ofertada para seu pet.

 

Além do chocolate, há uma série de comidas típicas destas celebrações em família que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: carnes e aves especiais, bacalhau, castanhas, uvas frescas e passas, sementes de frutas, temperos como cebola e alho e ossos são alguns exemplos. “A ingestão de alimentos gordurosos pode levar à inflamação do pâncreas; já o consumo de ossos pode ser ainda mais perigoso, pois podem causar perfuração intestinal , levando a uma condição de urgência; por fim, ingredientes como a cebola e o alho estão presentes o ano todo, mas vale reforçar que seu consumo pelos pets também pode oferecer riscos à saúde, como palidez, aumento da frequência dos batimentos do coração e da respiração, apatia, fraqueza, vômito, diarreia e dor abdominal”, exemplifica o médico-veterinário.

 

No caso de dúvidas, principalmente se o animal ingerir acidentalmente um alimento e o tutor notar que ele apresenta algum mal estar, é recomendado que seja levado imediatamente ao médico-veterinário de confiança.

 

 Por Thais Gobbi - JTCom

Beijo de pet faz mal para a saúde da boca?

Profissional de odontologia e veterinária explicam os riscos e benefícios do carinho conhecido como lambeijo


O Brasil é o terceiro país no mundo em número de animais domésticos, com 150 milhões de pets, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB). A crescente quantia de animais de estimação em território nacional reflete sobre o fato de que as relações entre humanos e seus fiéis companheiros estão cada vez mais próximas, fazendo com que atos como beijar nossos amigos peludos se tornem frequentes para a demonstração de amor e afeto, mas será que esse contato é seguro?


O contato físico – incluindo beijos na boca, os famosos lambeijos – pode fortalecer o vínculo emocional entre os tutores e seus animais de estimação, tendo sido associado à redução do estresse e à promoção do bem-estar emocional. Segundo um levantamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade Azabu, no Japão, a liberação de hormônios como a ocitocina durante esses momentos de proximidade com os pets pode afetar positivamente a saúde mental dos tutores, contribuindo para uma sensação de calma e felicidade.


Embora seja considerada uma prática positiva pelos pais de pets e pela Psicologia, especialistas alertam sobre os possíveis riscos à saúde humana associados aos lambeijos.


De acordo com a veterinária da Pet de TODOS, Ketlin Costa Moreira, beijar o animal de estimação pode acarretar algumas consequências à saúde, principalmente se o pet tiver cálculo dentário, condição também conhecida como o tártaro. “Os bichinhos costumam ser alvo de coleções bacterianas, então é interessante que as pessoas evitem beijar a boca deles, principalmente no caso de crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida", alerta a profissional do primeiro plano de saúde pet com clínicas próprias.


Por outro lado, a veterinária afirma que cuidar da saúde bucal dos pets pode ser uma alternativa para a redução de riscos de transmissão de doenças. "Se o seu animal estiver com a boca saudável, a probabilidade dele causar uma infecção ou alguma outra doença por meio do lambeijo é muito baixa. Por isso, é essencial manter a saúde bucal do animal em dia, por meio de escovação regular e visitas periódicas ao veterinário", aconselha.


Saúde bucal do tutor é tão importante quanto a do pet 


O lambeijo traz riscos não só para o humano, mas também para o próprio pet, já que, por meio da saliva, o animalzinho pode entrar em contato com bactérias e microrganismos presentes na boca de seu tutor. 


De acordo com o dentista da rede AmorSaúde, Diego Cardoso, ter uma boca saudável é essencial, já que previne infecções, anemias, doenças autoimunes e até diabetes. "A saúde bucal é importante em qualquer idade e para mantê-la em dia os cuidados são mais do que necessários, assim é possível evitar menos problemas no futuro, como cáries, mau hálito e doenças gengivais", explica o profissional da maior rede de clínicas médico-odontológicas do Brasil.


Para manter a boca limpa e a saúde em dia, o profissional aconselha medidas preventivas. "Faça escovações após as principais refeições, diminua a ingestão de açúcares e alimentos gordurosos, use sempre o fio dental, escove a língua, invista em uma escova de cerdas macias e use creme dental com flúor”, indica Diego, que aconselha agendar uma consulta odontológica, no mínimo, duas vezes por ano.


Portanto, enquanto o lambeijo pode ser uma demonstração de afeto, é importante fazê-lo de maneira consciente, considerando sempre a saúde bucal tanto do animal quanto do humano. Com cuidados adequados, é possível desfrutar dos benefícios emocionais do contato físico com os animais de estimação sem comprometer a saúde de ambos.



Por Milena Almeida - Assessora do AmorSaúde

Com faturamento de R$3 milhões em 2023, a PETFriendly Turismo pretende chegar ao marco de R$ 5 milhões em 2024

Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo

 A empresa já ajudou mais de 5 mil animais a serem transportados de maneira segura


Viajar sem os pets já não é uma opção viável há muito tempo, visto que os animais de estimação são agora reconhecidos como membros essenciais da família.


Com dados do IBGE revelando que lares brasileiros têm mais animais de estimação do que crianças, torna-se evidente o crescente número de pessoas que consideram seus pets como membros da família.


Uma pesquisa do Booking.com corrobora essa tendência, indicando que 43% dos brasileiros desejam reservar acomodações que recebam adequadamente seus animais de estimação em viagens.


Esse comportamento reflete uma mudança cultural significativa, onde os tutores buscam cada vez mais opções de viagem que incluam seus companheiros de quatro patas.


Com um mercado em ascensão e uma demanda crescente por serviços pet-friendly, a empresa PetFriendly Turismo se destaca nesse cenário.


Pensando no bem-estar tanto do pet como do responsável, a empresa conta com especialistas em diferentes áreas, desde serviços veterinários até consultoria completa e informações sobre documentações necessárias para viajar com o animal de estimação, além de trabalharem em colaboração com prestadores de serviços locais, como hotéis, restaurantes e companhias de transportes.

 

Pensando no objetivo principal do tutor, a empresa disponibiliza pacotes variados, como o Platinum, Gold e Prata, além de opções como somente consultoria, documentação e o bilhete plus, que inclui a emissão e reserva de passagens.


Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo, comenta que seja para uma viagem de lazer ou mudança de residência, os tutores podem escolher o pacote que melhor se adapte às suas necessidades.


Projeção 


Em 2023, a PetFriendly Turismo alcançou um faturamento aproximado de 3 milhões de reais. Para 2024, a empresa projeta um aumento significativo, com uma meta de atingir 5 milhões de reais.


Ao todo, a empresa já ajudou mais de 5 mil animais a serem transportados de maneira segura, proporcionando experiências positivas tanto para os tutores quanto para seus companheiros de quatro patas.

 


A PETFriendy Turismo planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto, bem estar e saúde do pet, além de sempre buscar o melhor custo benefício para a família. A missão da empresa é manter a família multiespécie unida independente do destino escolhido. A PETFriendly Turismo tem como visão ser referência número um (1) no mercado de turismo animal, aprimorando continuamente a qualidade dos serviços oferecidos e fortalecendo a conexão entre tutor e pet.



Por Carolina Palhares - MGA Press


Dengue: Pote de água de pets pode abrigar o mosquito

Imagem: Freepík

 Especialista explica como fazer a limpeza e ressalta para quem tem animais de estimação em casa deve manter o potinho sempre higienizado


Para evitar a propagação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, muitos cuidados já são amplamente conhecidos e praticados, como evitar o acúmulo de água em pneus, vasos e calhas, além de garantir a limpeza regular de caixas d’água e manter piscinas adequadamente tratadas. No entanto, é crucial ressaltar outras medidas igualmente importantes, especialmente para aqueles que compartilham suas casas com animais de estimação.


É imprescindível manter os potes de água dos pets sempre limpos e higienizados. Esses recipientes podem se tornar locais propícios para a reprodução do mosquito, contribuindo para a disseminação da dengue e outras doenças transmitidas por ele.


Segundo o Moacir Jucá, infectologista e professor do curso de Medicina do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Boa Viagem, a água parada nos potes de cachorros e gatos podem ser um ambiente focos do mosquito da dengue. "Não é uma ocorrência comum, porém é possível, especialmente nos potinhos que ficam expostos ao ar livre por longos períodos. diante disso, é importante que os proprietários estejam cientes desse risco e adotem medidas para eliminar qualquer possibilidade de proliferação do Aedes aegypti em suas casas", explica.


Por outro lado, o especialista explica que é mais difícil de os recipientes de água serem focos da dengue se eles forem limpos diariamente de maneira adequada. O ideal é lavar os potes de água dos animais diariamente com água e sabão, removendo qualquer resíduo de comida ou sujeira utilizando esponjas, como também trocar a água dos potes pelo menos uma vez por dia para garantir que esteja fresca e limpa.


"Realizar uma limpeza mais profunda dos potes pelo menos uma vez por semana, utilizando uma solução de água e vinagre ou água sanitária diluída. Secar completamente as vasilhas após a limpeza para evitar o acúmulo de umidade, que pode favorecer o crescimento de microrganismos", ressalta o Moacir Jucá


A grande preocupação é a água parada, especialmente quando entra em contato com matéria orgânica, como pratinhos de vasos ou áreas que possam acumular água, como muros. "Nesses casos, é possível aplicar algumas gotas de hipoclorito para tratar a água presente nos vasos das plantas e limpá-los diariamente, removendo essa matéria orgânica. Além disso, repelentes também são eficazes para prevenir a picada do mosquito da dengue. Para isso, os mais indicados são os à base de Icaridina, IR3535 e DEET”, completa o professor.


"Além disso, os potes de água dos animais também podem ser um ambiente favorável para o desenvolvimento de bactérias e outros microrganismos que podem afetar a saúde dos nossos pets. O líquido fresco e limpo é essencial para a saúde dos nossos pets, e a higiene dos recipientes desempenha um papel crucial nisso", finaliza, a veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Recife, campus Graças, Priscila Leite.



Por Rosivaldo Vitorino de Lima - Assessoria de Imprensa UNINASSAU

Campanha Pergunte aos Rins? para conscientização sobre a saúde renal no Março Amarelo

Iniciativa envolve realização de talk shows interativos semanais com especialistas em cardiologia, infectologia, gastroenterologia e endocrinologia. Ação tem apoio de entidades de classe ligadas à saúde dos pets.

 


A IDEXX, líder global em soluções para o diagnóstico de animais de companhia, está engajada no movimento Março Amarelo, que busca a conscientização do diagnóstico de enfermidades renais e preservação da saúde destes órgãos vitais dos cães e gatos.

 

“Pergunte aos Rins?” é o tema da campanha de conscientização da empresa, que envolve a realização de talk shows interativos comandados pelas médicas veterinárias Patrícia Mosko e Rebecca Bachi, do Pet Doc Cast. São quatro entrevistas com especialistas abordando o impacto renal das enfermidades em um sistema diferente, como diagnosticar e o que fazer com os resultados de exames obtidos de forma simples, aplicada e ilustrativa como melhorar sua conduta no dia a dia.

 

A programação é a seguinte:

 

*Dia 07 de março: Dr. Kaleizu Rosa fala de Cardiologia

O Dr. Kaleizu Rosa é médico veterinário graduado pela Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Fisiopatologia Experimental pela FMUSP e doutor em Ciências (área de concentração: cardiologia) pelo Instituto do Coração da FMUSP

 

“A interação entre os sistemas cardiovascular e renal é conhecida de longa data e é o que mais facilmente o clínico geral consegue compreender. A influência cardíaca e vascular sobre os rins relaciona-se muito com volume, com tônus e com pressão e a influência dos rins sobre o sistema cardiovascular relaciona-se muito com o controle de volume, eletrolítico e ácido-base. Contudo, é preciso que o clínico esteja capacitado a compreender e diagnosticar o impacto renal mais rapidamente e consiga adequar os protocolos terapêuticos de forma a equilibrar ambos os sistemas, com mínimo ou nenhum prejuízo para nenhum deles”.

 

 

Dia 14 de março: Dra. Romeika Reis fala de Infectologia

A Dra. Romeika Reis é graduada em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2001) e mestre em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2003).

 

“As doenças infecciosas representam grandes desafios para o corpo. A urgência no diagnóstico preciso se faz necessária não apenas para recuperação mais rápida do paciente, mas especialmente para evitar consequências em outros órgãos, que podem desenvolver sequelas denominadas lesões crônicas, em especial os rins. Estes são órgãos que frequentemente sofrem com as enfermidades infeciosas, não necessariamente pelo tropismo dos agentes agressores, mas frequentemente pelas toxinas endógenas sintetizadas e pelo excesso de combate inflamatório e imunológico”.

 

Dia 21 de março: Dr. Felipe Romano fala de Gastroenterologia

O Dr. Felipe Romano é médico veterinário formado pela Universidade Paulista - UNIP. Residência em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HOVET da FMVZ - USP. Intercâmbio em medicina interna realizado na Universidade de Lisboa, Portugal.

 

“A interação entre os sistemas gastrointestinal e o renal é pouco conhecida e pouco discutida. Os clínicos geralmente não refletem sobre a importância desses sistemas excretores e do quanto, além da excreção, esses sistemas realizam. Acreditamos que o conhecimento dos colegas clínicos sobre o impacto renal deva ir além do senso comum sobre perda de água e eletrólitos que acontecem nas enfermidades agudas do trato gastrintestinal”.

 

Dia 28 de março: Dr. Allan Poppl fala de Endocrinologia

O Dr. Allan Poppl é médico veterinário formado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em endocrinologia. É diretor científico da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária.

 

“A interação entre os sistemas endócrino e renal é belíssimo e na verdade entendemos os rins como fiéis súditos do grande orquestrador metabólico, que é o sistema endócrino. As alterações metabólicas, sejam elas energéticas, hídricas ou eletrolíticas, causam impactos sistêmicos de proporções variáveis, mas geralmente com complicações severas se não a curto certamente a longo prazo. Os rins, que são órgão de homeostase, sofrem de forma silenciosa com as alterações endócrinas, até que não suportem mais a sobrecarga e impeçam a utilização de muitas medidas terapêuticas necessárias para controle das enfermidades endócrinas”.

 

A Campanha Pergunte aos Rins, da IDEXX, conta com o apoio de entidades altamente representativas, como ABOV (Associação Brasileira de Odontologia Veterinária), BrasiLeish (Grupo de Estudos Sobre Leishmaniose Animal), CBNUV (Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinária), ABEV (Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária) e ABRAGA (Associação Brasileira de Gastroenterologia Animal).

 

Para participar ao vivo dos talk shows, basta entrar no pergunteaosrins.idexx.vet e fazer sua inscrição.

 

Mais informações: www.idexx.com.br

 

IDEXX é líder global em soluções para o diagnóstico de animais de companhia. Nosso objetivo é contribuir com os profissionais veterinários, fornecendo tecnologia e conhecimento de excelência para ver e obter claramente as respostas que precisam sobre a saúde de seus pacientes.

               

 

Por Isadora Fabris - Texto Comunicação Corporativa

Sedentarismo e má alimentação são as principais causas da obesidade entre cães e gatos

Médica-veterinária fala da importância de hábitos mais saudáveis no dia a dia dos pets

A obesidade é uma doença séria e que está cada vez mais presente na casa dos brasileiros. Se entre os humanos 57,2% estão cima do peso, no mundo dos pets estudos revelam que em média 35% dos cães e gatos estão fora do recomendado. Dieta inadequada e sedentarismo são as principais causadas da obesidade entre os animais.

“A causa mais comum e responsável pelos pets estarem acima do peso é a dieta inadequada, quando o animal ingeri na sua alimentação mais calorias do que se gasta. A soma da alimentação inadequada e a ausência de atividade física faz com que o pet ganhe peso”, salienta a Dra. Aline Ambrogi, médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária da UniFAJ, do Grupo UniEduK.

 

Fato é que a obesidade é capaz de trazer sérios danos à saúde de cães e gatos, principalmente em pets com idade entre 7 e 11 anos. Quando não diagnosticada e tratada adequadamente, a obesidade evolui para doenças respiratórias, cardiovasculares, articulares, hormonais, dermatológicos, gastrointestinais e reprodutivos, além de aumentar os riscos durante um procedimento cirúrgico.

 

“Estudos mais recentes, relacionados a obesidade em cães e gatos, referem-se às alterações cardiovasculares que o ganho de peso pode ocasionar, como aumento da pressão arterial, intolerância à exercícios e consequentemente menos expectativa de vida. A obesidade pode levar animais fêmeas obesas desenvolver câncer de mama, doença que afeta até 30% das cadelas e gatas, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)”, alerta Aline.

 

Mas, como saber se o animal está ou não acima do peso? De acordo com a médica-veterinária da UniFAJ, observando alguns sinais do animal no dia a dia já é possível.

 

“Os tutores têm certa dificuldade em perceber que seu pet está ficando obeso. A melhor dica é perceber se a linha da cintura do animal está evidente. Animais obesos perdem essa silhueta. Fiquem atentos ainda com animais mais peludos, pois o pelo faz com que o dono tenha mais dificuldade de avaliar o ser score corporal”, explica.

 

Se a dúvida ainda persistir, o ideal é levar o bichinho para uma consulta com médico-veterinária de confiança. No hospital veterinário o pet terá sua condição corporal avaliada através de uma escala que varia de 1 a 9, quando 1 significa muito abaixo do peso e 9 muito acima. Ainda na avaliação, o profissional deve realizar uma análise física completa do animal, solicitar alguns exames complementares, como ressonância e tomografia (quando necessário); bem como indicar uma dieta com a quantidade de alimentos adequada para o dia a dia do animal.

 

Entre as raças mais predispostas a terem obesidade, a médica-veterinária da UniFAJ destaca os pugs, beagles, bulldogues, daschunds, labradores, goldens e rottweilers. Entre os felinos, os gatos sem raça definida (SRD) são os mais predispostos.


 

Como manter o animal ativo e sempre saudável?

 

Alimentação – As refeições devem ser ofertadas de 2 a 4 vezes por dia, com a quantidade específica para cada animal;

 

O que ofertar – A alimentação caseira (sem sal e temperos) é a mais saudável, menos calórica e mais nutritiva. Caso não seja possível, podem ser utilizadas rações com ingredientes de qualidade e sem corantes. Evite ficar dando petisco ao longo do dia;

 

Passeio – As caminhadas são essenciais para a perda calórica. Sendo assim, dê preferência a locais abertos. Evite o período entre 10h e 16h, respeitando sempre os limites físicos do animal;

 

Gato também se exercitam – Apesar de não precisar de passeios regulares, os gatos podem ser estimulados por meio de brinquedos recreativos em casa;

 


Há 24 anos no mercado, o Grupo UniEduK, é composto pelo Centro Universitário de Jaguariúna - UniFAJ, Centro Universitário Max Planck - UniMAX e Faculdade de Agronegócios de Holambra – FAAGROH, instituições reconhecidas com nota máxima (5) pelo MEC em corpo docente, infraestrutura e Projeto Pedagógico do Curso (PPC). Com a missão de promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade, propiciando o desenvolvimento dos projetos de vida dos alunos, o Grupo UniEduK tem como foco transformar o futuro das pessoas, na prática. 


Para isso, a instituição de ensino conta com o Modelo de Ensino Educar, que utiliza de metodologias ativas, onde o aluno é o protagonista de sua jornada de aprendizagem e com certificações intermediárias para aumentar as chances de conquistar uma vaga no mercado de trabalho.



Por Jean Martins - JTCom 

Meu pet precisa ir ao dentista? Saiba como cuidar da saúde bucal do seu bichinho

Imagem: Freepik

Especialistas explicam que a atenção aos cuidados bucais em cães e gatos pode evitar sérios problemas de saúde


No universo encantador dos animais de estimação, nem sempre damos a devida atenção a um aspecto crucial para o bem-estar de nossos fiéis companheiros: a saúde bucal. O “sorriso” cativante do seu pet não é só uma expressão facial de relaxamento ou alegria; é, na realidade, um indicador da sua qualidade de vida. 


A doença periodontal, por exemplo, associada ao mau hálito, afeta surpreendentes 85% dos cães e gatos com mais de três anos, segundo um estudo conduzido pela Mars Petcare. Essa condição ultrapassa o desconforto oral, podendo desencadear problemas mais sérios, como inflamações nas gengivas, perda de dentes e outras complicações graves.


Assim, manter a saúde bucal dos mascotes evita a disseminação de bactérias da cavidade oral para a corrente sanguínea, o que pode impactar até órgãos vitaisCuidados preventivos servem não apenas para manter o sorriso do seu pet brilhante, mas também para garantir uma saúde geral robusta.


De acordo com Rodrigo Moretti, médico veterinário e consultor clínico científico da HTM VET, muitos tutores desconhecem a importância da escovação regular dos dentes dos animais. Essa prática simples, no entanto, previne o acúmulo de placa bacteriana e reduz os riscos de tártaro e gengivite.


“As consultas regulares ao veterinário são essenciais. Os profissionais da área podem realizar limpezas completas, solicitar exames detalhados e oferecer serviços específicos para a saúde bucal do animal, mesmo se ela já estiver prejudicada. A fotobiomodulação, por exemplo, é eficaz no tratamento de diversas condições bucais, desde mucosites e gengivites até casos de parestesia facial. Por ter efeitos bioestimulantes e analgésicos, é capaz de proporcionar alívio e promover a cicatrização, a depender de cada caso”, pontua o especialista. 


Além das idas constantes ao veterinário para garantir a saúde e o bem-estar dos pequenos companheiros, os tutores devem considerar adotar práticas regulares de cuidados animais, como higiene e dieta adequadas e brinquedos específicos para prevenir problemas dentários.


Mariana Suemi Fugita, médica-veterinária odontologista do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo, defende que hábitos como esses podem até contribuir para aumentar a expectativa de vida dos pets.


“Os cuidados ajudam a prevenir doenças bucais que podem ter repercussões sérias na sua saúde geral dos bichinhos, talvez dando até mais tempo de vida e saúde para cães e gatos. Doenças periodontais, cáries e infecções podem ser evitadas ou identificadas precocemente, permitindo intervenções adequadas para ele viver mais e com mais conforto ao lado de seu tutor”, conclui.



Nouvet é um centro veterinário com nível hospitalar de excelência, localizado no tradicional bairro dos Jardins, em São Paulo. Com atendimento 24 horas, a clínica abrange diversas vertentes de acolhimento às necessidades dos pets, como veterinários especialistas, centro estético e escola. 


 HTM VET nasceu de uma indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletro-eletrônicos dirigidos ao segmento de saúde no Brasil, a HTM Eletrônica, líder em inovação, resultados e segurança, sendo referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos dirigidos ao segmento de estética e fisioterapia. 



Por Maria dos Santos - Agência NoAr