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Zoonoses exigem atenção das famílias multiespécies e dos profissionais de saúde

Toxocaríase e ancilostomíase são verminoses comuns, causadas por parasitas intestinais de cães e gatos, com maior incidência em regiões de vulnerabilidade social e entre crianças._Imagem: Freepik



VetFamily reforça importância da prevenção e do conceito de Saúde Única



A convivência próxima entre humanos e animais de estimação é uma realidade consolidada no Brasil, onde estatisticamente há 1,8 animal de estimação por residência, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do IBGE. Apesar dos pontos positivos dessa interação é essencial o alerta sobre a necessidade de conhecimento e prevenção de zoonoses, como leptospirose, esporotricose, febre maculosa e toxoplasmose.


“Cada vez mais vivemos em famílias multiespécies, com vínculos afetivos profundos entre pessoas e animais. No entanto, essa proximidade impõe responsabilidades, especialmente quando falamos de zoonoses. A saúde dos pets está diretamente conectada à saúde dos humanos”, alerta a médica-veterinária e country manager da VetFamily no Brasil, Stella Grell. Dentre suas atuações, a maior comunidade global e nacional de médicos-veterinários busca fortalecer o conceito de Saúde Única (One Health), que reconhece a interdependência entre saúde humana, animal e ambiental.

 

Vacinação periódica, controle de ecto e endoparasitas, manejo ambiental e visitas ao médico-veterinário são medidas preventivas para zoonoses. Imagem: Freepik


Principais zoonoses 


Leptospirose - Transmitida pela bactéria Leptospira, a doença tem grande disseminação após chuvas intensas e alagamentos, sendo transmitida aos seres humanos pela urina de animais infectados, principalmente de roedores, que são capazes de carrear leptospiras patogênicas causadoras de infecção humana.

Os sintomas em humanos incluem febre, dores musculares, vômitos, icterícia e, em casos graves, podem causar insuficiência renal, hemorragias e até a morte. Em pets, os sinais são semelhantes, podendo evoluir rapidamente. A prevenção envolve vacinação, controle e higiene ambiental, descarte correto de resíduos e controle de roedores. 


Esporotricose - Causada por fungos do gênero Sporothrix encontrados em solo e vegetação em decomposição, pode ser transmitida por contato com o meio contaminado e, principalmente, por arranhões, mordidas ou secreções de gatos infectados, que são os principais reservatórios urbanos da doença. Ela atinge pele e mucosas e, em alguns casos, olhos, ossos, pulmões e até o sistema nervoso central.

No início de 2025, a esporotricose humana passou a fazer parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória e deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).


Raiva - Prevenida por meio de vacinação, a raiva está entre as mais graves zoonoses e é transmitida através da mordida de animais infectados, como cães, gatos, primatas e morcegos. A raiva é causada por um vírus que atinge o sistema nervoso central, com alta taxa de mortalidade após o surgimento dos primeiros sintomas. A forma mais eficaz de prevenção é a vacinação regular de cães e gatos e atenção a casos suspeitos em animais silvestres. Segundo dados do Ministério da Saúde e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), entre 2010 e 2025 foram registrados apenas 50 casos de raiva humana no Brasil, reforçando a importância de campanhas de imunização e vigilância epidemiológica.


Febre maculosa brasileira - É transmitida por carrapatos-estrela (Amblyomma cajennense) infectados pela bactéria Rickettsia rickettsii. Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo, manchas avermelhadas e mal-estar e pode ser fatal, se não tratada nas primeiras 48 a 72 horas. O controle de carrapatos, hospedeiros comuns de capivaras e cães, e a exposição cuidadosa a ambientes com potencial de risco são medidas essenciais.


Toxoplasmose - A doença é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e sua transmissão ocorre principalmente através da ingestão de alimentos contaminados como carnes malpassadas ou cruas, verduras e legumes não higienizados corretamente. Embora muitos casos sejam assintomáticos, pode ser grave em gestantes, com risco de aborto ou malformações fetais. A prevenção está diretamente ligada aos cuidados com a higiene alimentar: cozinhar bem as carnes, lavar corretamente frutas e vegetais e manter bons hábitos de preparo dos alimentos. Consultas veterinárias regulares também são importantes no controle da infecção em animais de estimação e o médico-veterinário tem um papel importante no processo de educação e informação em saúde.


Toxocaríase e ancilostomíase - São duas verminoses intestinais causadas por parasitas de cães e gatos, com maior incidência em regiões de vulnerabilidade social, especialmente entre crianças. A toxocaríase ocorre quando humanos, geralmente crianças, ingerem ovos do parasita presentes em solo ou areia contaminados com fezes de animais infectados. Já a ancilostomíase é adquirida pelo contato direto da pele com larvas presentes no solo contaminado, que penetram ativamente através da pele, principalmente ao andar descalço.


Leishmaniose visceral - Transmitida pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia spp.) infectado pelo protozoário Leishmania infantum, agente causador da leishmaniose visceral no Brasil, a doença acomete cães e humanos, provocando sintomas como febre persistente, emagrecimento, aumento do baço e do fígado, podendo levar à morte, se não tratada.

Os cães não transmitem diretamente a doença, mas atuam como principais reservatórios para o mosquito vetor. Por isso, a prevenção é fundamental, tanto para a saúde humana quanto animal, e deve incluir uso de repelentes específicos nos cães, controle da população de vetores e cuidados ambientais, como evitar o acúmulo de matéria orgânica onde o mosquito possa se reproduzir.  


A saúde dos pets está diretamente conectada à saúde dos humanos. Imagem: Freepik


Prevenção é responsabilidade compartilhada


“Boa parte das zoonoses pode ser prevenida com medidas simples, como vacinação periódica, controle de ecto e endoparasitas, manejo ambiental e visitas regulares ao médico-veterinário. Há no mercado soluções seguras e eficazes contra pulgas, carrapatos e vermes intestinais que contribuem com a prevenção”, explica Stella.


A abordagem integrada entre humanos, animais e meio ambiente é essencial para mitigar os impactos das zoonoses, inclusive aquelas que ainda podem emergir. “Prevenção e exames regulares são essenciais tanto para humanos como para animais. Check-ups veterinários devem ser feitos ao menos uma vez ao ano ou em intervalos menores para pets idosos ou com comorbidades. Médicos-veterinários não cuidam apenas de pets – cuidam da saúde coletiva”, finaliza Stella.



VetFamily - Organização global líder em soluções para clínicas veterinárias independentes, é parte do Vimian Group, tem sede em Estocolmo (Suécia) e reúne mais de 9.000 clínicas e 25 mil veterinários em mais de 11 países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália e Brasil. Seu objetivo principal é contribuir para a melhor administração e lucratividade das clínicas, oferecendo diversos serviços, como centralização da negociação com parceiros comerciais, apoio à gestão e disseminação de conhecimento. Conheça mais em www.vetfamilybrasil.com.br.



Por Georgia Tárrega - Equipe Deepzo

 

Veterinário perde espaço na decisão de compra dos tutores

Crédito: Freepik

Estudo Radar Vet 2025 mostra que profissionais do varejo já influenciam 1 em cada 5 proprietários de pet na escolha de suplementos e antiparasitários


Por muitos anos, o médico-veterinário foi a principal referência dos tutores na hora de escolher vacinas, medicamentos e demais produtos voltados à saúde dos pets. Porém, o Radar Vet 2025, focado no profissional veterinário e realizado pela Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Comac/Sindan), em parceria com a consultoria H2R, aponta uma mudança nesse cenário. Embora ainda seja a figura mais influente, os veterinários vêm perdendo o protagonismo para profissionais do varejo, especialmente balconistas e atendentes de pet shops.


Esse movimento já havia sido antecipado pelo Radar PET 2023 - estudo do Comac/Sindan focado no mercado de animais de estimação - que apontou o crescimento da busca por informações na internet por parte dos tutores e a troca de experiências entre eles como fontes de decisão. Ou seja, embora os veterinários ainda sejam procurados em casos de doença ou quadros mais complexos, muitos tutores preferem observar os sinais por conta própria e tomar decisões de forma autônoma, com base em múltiplas fontes.

 

O papel dos atendentes de pet shops tem se tornado cada vez mais relevante. Esses profissionais já influenciam diretamente 16% das decisões de compra de suplementos e 19% da escolha de vermífugos e antipulgas, superando a influência de outros tutores ou criadores de conteúdo digital, segundo o Radar Vet. “Com atendimento acessível e conhecimento prático acumulado na rotina das lojas, os vendedores do varejo conseguem orientar os tutores na escolha de produtos de prateleira, que muitas vezes não exigem prescrição médica. Essa dinâmica posiciona o varejo como um elo estratégico entre fabricantes, médicos-veterinários e consumidores", afirma Gabriela Mura, diretora de Mercado e Assuntos Regulatórios do Sindan. Embora minoritários, canais como sites de pesquisa (2%) e influenciadores digitais (1% a 2%) também começam a moldar o comportamento dos consumidores.
 

Além disso, o próprio perfil de atuação do médico-veterinário está em transformação. Entre 2021 e 2024, a proporção de profissionais atuando como autônomos saltou de cerca de 25% para 72%, segundo o Radar Vet 2025. “A descentralização do trabalho, com muitos veterinários atuando em múltiplos locais ou oferecendo atendimentos domiciliares, favorece a interferência de outros personagens do varejo que assumem um papel mais ativo nessa relação”, em detrimento ao fortalecimento da relação tutor/animal e médico veterinário e a fidelização do cliente, diz Gabriela Mura. "Atualmente, o tutor tem acesso a múltiplas fontes de informação, e o varejo pet, acaba sendo um facilitador na hora da compra de produtos básicos", completa a especialista.
 

No que diz respeito à prescrição de vacinas e medicamentos, o veterinário segue predominante com 91% de influência na decisão dos tutores. “O estudo mostra uma ampliação do ecossistema de influência na decisão dos tutores, especialmente em categorias de produtos mais acessíveis. É uma movimentação natural diante das transformações do mercado pet e do comportamento de consumo”, diz Gabriela Mura.
 


Sindan - Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 85 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.



Por Ortolani Comunicação

Campanha Pergunte aos Rins? para conscientização sobre a saúde renal no Março Amarelo

Iniciativa envolve realização de talk shows interativos semanais com especialistas em cardiologia, infectologia, gastroenterologia e endocrinologia. Ação tem apoio de entidades de classe ligadas à saúde dos pets.

 


A IDEXX, líder global em soluções para o diagnóstico de animais de companhia, está engajada no movimento Março Amarelo, que busca a conscientização do diagnóstico de enfermidades renais e preservação da saúde destes órgãos vitais dos cães e gatos.

 

“Pergunte aos Rins?” é o tema da campanha de conscientização da empresa, que envolve a realização de talk shows interativos comandados pelas médicas veterinárias Patrícia Mosko e Rebecca Bachi, do Pet Doc Cast. São quatro entrevistas com especialistas abordando o impacto renal das enfermidades em um sistema diferente, como diagnosticar e o que fazer com os resultados de exames obtidos de forma simples, aplicada e ilustrativa como melhorar sua conduta no dia a dia.

 

A programação é a seguinte:

 

*Dia 07 de março: Dr. Kaleizu Rosa fala de Cardiologia

O Dr. Kaleizu Rosa é médico veterinário graduado pela Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Fisiopatologia Experimental pela FMUSP e doutor em Ciências (área de concentração: cardiologia) pelo Instituto do Coração da FMUSP

 

“A interação entre os sistemas cardiovascular e renal é conhecida de longa data e é o que mais facilmente o clínico geral consegue compreender. A influência cardíaca e vascular sobre os rins relaciona-se muito com volume, com tônus e com pressão e a influência dos rins sobre o sistema cardiovascular relaciona-se muito com o controle de volume, eletrolítico e ácido-base. Contudo, é preciso que o clínico esteja capacitado a compreender e diagnosticar o impacto renal mais rapidamente e consiga adequar os protocolos terapêuticos de forma a equilibrar ambos os sistemas, com mínimo ou nenhum prejuízo para nenhum deles”.

 

 

Dia 14 de março: Dra. Romeika Reis fala de Infectologia

A Dra. Romeika Reis é graduada em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2001) e mestre em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2003).

 

“As doenças infecciosas representam grandes desafios para o corpo. A urgência no diagnóstico preciso se faz necessária não apenas para recuperação mais rápida do paciente, mas especialmente para evitar consequências em outros órgãos, que podem desenvolver sequelas denominadas lesões crônicas, em especial os rins. Estes são órgãos que frequentemente sofrem com as enfermidades infeciosas, não necessariamente pelo tropismo dos agentes agressores, mas frequentemente pelas toxinas endógenas sintetizadas e pelo excesso de combate inflamatório e imunológico”.

 

Dia 21 de março: Dr. Felipe Romano fala de Gastroenterologia

O Dr. Felipe Romano é médico veterinário formado pela Universidade Paulista - UNIP. Residência em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais no HOVET da FMVZ - USP. Intercâmbio em medicina interna realizado na Universidade de Lisboa, Portugal.

 

“A interação entre os sistemas gastrointestinal e o renal é pouco conhecida e pouco discutida. Os clínicos geralmente não refletem sobre a importância desses sistemas excretores e do quanto, além da excreção, esses sistemas realizam. Acreditamos que o conhecimento dos colegas clínicos sobre o impacto renal deva ir além do senso comum sobre perda de água e eletrólitos que acontecem nas enfermidades agudas do trato gastrintestinal”.

 

Dia 28 de março: Dr. Allan Poppl fala de Endocrinologia

O Dr. Allan Poppl é médico veterinário formado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em endocrinologia. É diretor científico da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária.

 

“A interação entre os sistemas endócrino e renal é belíssimo e na verdade entendemos os rins como fiéis súditos do grande orquestrador metabólico, que é o sistema endócrino. As alterações metabólicas, sejam elas energéticas, hídricas ou eletrolíticas, causam impactos sistêmicos de proporções variáveis, mas geralmente com complicações severas se não a curto certamente a longo prazo. Os rins, que são órgão de homeostase, sofrem de forma silenciosa com as alterações endócrinas, até que não suportem mais a sobrecarga e impeçam a utilização de muitas medidas terapêuticas necessárias para controle das enfermidades endócrinas”.

 

A Campanha Pergunte aos Rins, da IDEXX, conta com o apoio de entidades altamente representativas, como ABOV (Associação Brasileira de Odontologia Veterinária), BrasiLeish (Grupo de Estudos Sobre Leishmaniose Animal), CBNUV (Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinária), ABEV (Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária) e ABRAGA (Associação Brasileira de Gastroenterologia Animal).

 

Para participar ao vivo dos talk shows, basta entrar no pergunteaosrins.idexx.vet e fazer sua inscrição.

 

Mais informações: www.idexx.com.br

 

IDEXX é líder global em soluções para o diagnóstico de animais de companhia. Nosso objetivo é contribuir com os profissionais veterinários, fornecendo tecnologia e conhecimento de excelência para ver e obter claramente as respostas que precisam sobre a saúde de seus pacientes.

               

 

Por Isadora Fabris - Texto Comunicação Corporativa

O que é fato e o que é mito sobre a audição de pets?

 

Para proteger efetivamente a saúde auditiva de animais domésticos, é importante desmistificar as ideias do senso comum sobre o assunto


Muitos donos de animais domésticos sabem que seus pets têm uma audição aguçada e, por isso, os tutores ficam especialmente preocupados com a exposição a barulhos altos, como quando há queima de fogos de artifício na vizinhança ou durante uma tempestade cheia de trovões. A preocupação é válida, porque eventos barulhentos como esses realmente podem ser muito estressantes para os animais. Porém, é necessário reconhecer que também existem muitos mitos em torno desse assunto e, como resultado, pode ser difícil entender como proteger adequadamente a audição dos pets.

 

A primeira coisa que os tutores devem fazer é observar o comportamento de seus animais durante eventos barulhentos. Se um pet se mostra estressado ou assustado, é importante que o tutor tente minimizar o impacto do barulho. Uma maneira de fazer isso é proporcionar um ambiente seguro e confortável, como um espaço fechado e acolhedor em casa, onde o pet se sinta protegido. É fundamental lembrar que os animais são indivíduos únicos e podem responder de maneira diferente a eventos barulhentos, então é importante observar e compreender as necessidades individuais de cada um. Mas, afinal, o que realmente é verdade sobre a capacidade auditiva dos nossos amigos peludos?

 

Os pets realmente têm uma capacidade auditiva superior aos humanos?


Sim, é verdade que os animais domésticos, em geral, têm uma audição muito mais aguçada do que os humanos. Enquanto o ouvido humano é capaz de detectar sons com frequência entre 20 Hz e 20.000 Hz, os cães, por exemplo, são capazes de ouvir frequências de até 65.000 Hz. Os gatos têm uma audição ainda mais sensível, podendo detectar frequências de até 100.000 Hz. Essa diferença na capacidade auditiva dos pets é resultado de uma adaptação evolutiva que permitiu que eles pudessem se comunicar e caçar com mais eficiência. E é essa audição superior que pode tornar os animais mais sensíveis a ruídos altos e prejudiciais. Por isso, é importante que os tutores estejam cientes dos cuidados necessários para proteger a audição de seus bichinhos.

 

Usar algodão para amenizar os efeitos do barulho é eficaz?


Muitas pessoas acreditam que colocar um pedaço de algodão no ouvido do pet pode ajudar a amenizar os efeitos do barulho, mas isso não é inteiramente verdade. Esse método pode acabar causando mais danos do que benefícios, já que ele não é capaz de bloquear efetivamente o som. Colocar um pedaço de algodão no ouvido do cachorro pode parecer uma solução simples, mas é importante lembrar que isso pode ser ineficiente e até mesmo prejudicial caso o algodão não seja posicionado corretamente.

 

Se o algodão for colocado muito fundo no canal auditivo do animal, pode causar desconforto, irritação e até mesmo infecções no ouvido. Além disso, o uso de algodão no ouvido pode causar desconforto e até mesmo infecções no ouvido do animal, o que leva a problemas mais graves de saúde. Portanto, evitar o uso de algodão e investir em métodos mais seguros e eficazes para proteger a audição dos pets faz toda a diferença para o bem-estar do animal.

 

Limpar os ouvidos de um pet periodicamente previne problemas de audição?


Manter cronograma de limpezas regulares dos ouvidos dos pets é uma prática importante para manter a saúde auditiva dos bichinhos. A sujeira acumulada nos ouvidos pode causar infecções e inflamações que afetam a audição. No entanto, a limpeza dos ouvidos dos pets deve ser feita com cuidado e apenas quando necessário. Limpar os ouvidos com muita frequência pode causar irritação e danos à pele sensível dentro do ouvido do animal. É recomendado que a limpeza dos ouvidos de cachorros e gatos seja feita por um profissional veterinário, que pode realizar o procedimento de forma segura e eficaz.

 

Depois de explorar o que é fato e o que é mito sobre a audição dos pets, podemos concluir que esses bichinhos têm uma capacidade auditiva incrível, que vai além da nossa compreensão. Mas, esse fato não significa que a audição de animais domésticos como gatos e cachorros é infalível -- muito pelo contrário! Precisamos ter cuidado para não os expor a ruídos excessivamente altos, que podem causar danos permanentes à sua audição -- que é, sem dúvidas, um dos sentidos mais importantes para a saúde dos animais domésticos.



*Dr. Pedro Mancini é CEO da DogPhones, startup que utiliza a tecnologia para desenvolver fones de ouvido para pets. Médico veterinário pela Universidade de Marília, é Mestre em oftalmologia pela USP.

 


Por Dr. Pedro Mancini, MV, MSc* 




Em Junho! 
Raças na Passarela: Terrier Brasileiro
Canil Barmere's


Junho Vermelho: Animais também são doadores de sangue e podem salvar vidas

 

Animais podem ser doadores de sangue? A resposta para essa pergunta é sim



Assim como os humanos, os animais também estão suscetíveis a transfusões de sangue. E para receber, precisa ter alguém para doar.
E quais são os critérios para um animal ser doador de sangue e ajudar a salvar outras vidas? O principal deles é que o animal esteja em boas condições de saúde. Depois disso, ele precisa ter entre um e oito anos de idade e testar negativo para as principais doenças infecciosas de cada espécie que podem vir a ser transmitidas pelo sangue.
 

Quem vai atestar se o animal está apto a ser um doador, assim como indicar quais casos estão passíveis de transfusão é o médico-veterinário. A avaliação e acompanhamento do profissional são essenciais para garantir o bem-estar do doador e do paciente. “Se o doador for previamente avaliado por um médico-veterinário e ele atestar que o animal está apto a doar sangue os riscos são mínimos”, esclarece a médica-veterinária e presidente da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA), Ilka Gonçalves, ao alertar que os felinos exigem uma atenção mais especial “no caso dos gatos existe o risco do stress da contenção ou da sedação que deve ser realizada por profissionais capacitados”.

 

Questões como o peso, que deve ser de, no mínimo, 27Kg para cães e de 4kg para gatos, temperamento e o estado físico do animal doador, que deve ter feito um jejum de 12 horas e ter tido um sono de boa qualidade antes do procedimento também devem ser observadas antes da doação. “A quantidade de sangue doado depende do peso do doador, mas é sempre uma que não provoque efeitos colaterais e por isso, é importante que sejam animais saudáveis. Animais obesos não são bons candidatos à doação, pois podem causar dano à saúde do receptor”, explica a médica-veterinária.


"Cada caso é tratado de maneira individualizada e o risco de óbito do animal não é descartado..." 
 

E por falar em riscos, quais são os riscos do procedimento? Para o doador, os riscos são mínimos, mas é importante que após a doação o animal fique em observação e não faça atividades físicas por alguns dias. Já o receptor, mesmo com os diversos testes e análises, pode apresentar algumas reações clínicas, que podem ser imunológicas ou não imunológicas, agudas ou tardias (que se manifestam em até 48 horas). Entre as reações mais comuns, estão estado febril, taquicardia, dispneia, aumento da frequência cardíaca e respiratória, salivação e convulsões.
 

As causas que podem levar um animal a precisar de uma transfusão de sangue vão desde uma hemorragia, uma anemia, problemas de coagulação, reposição de componentes sanguíneos ou até mesmo para normalizar a quantidade de sangue circulante e nesses e em outros casos, o animal transfusionado precisa de um doador compatível. Sim, os animais também possuem fatores sanguíneos diferentes e a transfusão não pode ocorrer indiscriminadamente.
 

Ilka Gonçalves faz outro alerta importante e que deve ser sempre considerado. ”Cada caso é tratado de maneira individualizada e o risco de óbito do animal não é descartado. Por isso, é fundamental que a transfusão seja realizada em uma clínica ou hospital com registro no CRMV e funcionamento vinte e quatro horas, com o acompanhamento de um médico-veterinário que vai monitorar o paciente durante o procedimento e também nas vinte e quatro horas seguintes”.
 

Ficou com alguma dúvida sobre o assunto? O Hospital de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia realiza durante todo o mês de junho uma ação de conscientização sobre a importância da doação de sangue para humanos e animais. No sábado (11), o Hospmev estará aberto para triagem e coleta de doadores cães e gatos. A atividade ainda vai contar com a participação das Ligas e Grupos de Estudo abordando assuntos sobre saúde única, saúde animal e zoonoses. O Hospmev fica localizado na Av. Milton Santos, nº 500, no bairro de Ondina, em Salvador(BA).



Por Lucas Figueredo 



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Páscoa: Chocolates são altamente prejudiciais à saúde dos pets



 Além do símbolo da data, veterinária alerta para que tutores evitem oferecer outros alimentos típicos das celebrações familiares


Com a proximidade da Páscoa, nosso paladar fica aguçado ao pensarmos na variedade de chocolates com os mais diversos recheios e formatos, dos simbólicos ovos aos tradicionais bombons e barras, além de outras delícias típicas dos almoços em família, geralmente celebrados com um cardápio especial. Para muitos tutores de pets, a ocasião também pode ser o momento de agradar seus animais com essas guloseimas e até mesmo com as sobras das refeições. Porém, mesmo que a intenção do tutor seja demonstrar o carinho pelo seu pet, é importante lembrar que o consumo destes alimentos pode ser prejudicial para a saúde dos animais.