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Veterinário perde espaço na decisão de compra dos tutores

Crédito: Freepik

Estudo Radar Vet 2025 mostra que profissionais do varejo já influenciam 1 em cada 5 proprietários de pet na escolha de suplementos e antiparasitários


Por muitos anos, o médico-veterinário foi a principal referência dos tutores na hora de escolher vacinas, medicamentos e demais produtos voltados à saúde dos pets. Porém, o Radar Vet 2025, focado no profissional veterinário e realizado pela Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Comac/Sindan), em parceria com a consultoria H2R, aponta uma mudança nesse cenário. Embora ainda seja a figura mais influente, os veterinários vêm perdendo o protagonismo para profissionais do varejo, especialmente balconistas e atendentes de pet shops.


Esse movimento já havia sido antecipado pelo Radar PET 2023 - estudo do Comac/Sindan focado no mercado de animais de estimação - que apontou o crescimento da busca por informações na internet por parte dos tutores e a troca de experiências entre eles como fontes de decisão. Ou seja, embora os veterinários ainda sejam procurados em casos de doença ou quadros mais complexos, muitos tutores preferem observar os sinais por conta própria e tomar decisões de forma autônoma, com base em múltiplas fontes.

 

O papel dos atendentes de pet shops tem se tornado cada vez mais relevante. Esses profissionais já influenciam diretamente 16% das decisões de compra de suplementos e 19% da escolha de vermífugos e antipulgas, superando a influência de outros tutores ou criadores de conteúdo digital, segundo o Radar Vet. “Com atendimento acessível e conhecimento prático acumulado na rotina das lojas, os vendedores do varejo conseguem orientar os tutores na escolha de produtos de prateleira, que muitas vezes não exigem prescrição médica. Essa dinâmica posiciona o varejo como um elo estratégico entre fabricantes, médicos-veterinários e consumidores", afirma Gabriela Mura, diretora de Mercado e Assuntos Regulatórios do Sindan. Embora minoritários, canais como sites de pesquisa (2%) e influenciadores digitais (1% a 2%) também começam a moldar o comportamento dos consumidores.
 

Além disso, o próprio perfil de atuação do médico-veterinário está em transformação. Entre 2021 e 2024, a proporção de profissionais atuando como autônomos saltou de cerca de 25% para 72%, segundo o Radar Vet 2025. “A descentralização do trabalho, com muitos veterinários atuando em múltiplos locais ou oferecendo atendimentos domiciliares, favorece a interferência de outros personagens do varejo que assumem um papel mais ativo nessa relação”, em detrimento ao fortalecimento da relação tutor/animal e médico veterinário e a fidelização do cliente, diz Gabriela Mura. "Atualmente, o tutor tem acesso a múltiplas fontes de informação, e o varejo pet, acaba sendo um facilitador na hora da compra de produtos básicos", completa a especialista.
 

No que diz respeito à prescrição de vacinas e medicamentos, o veterinário segue predominante com 91% de influência na decisão dos tutores. “O estudo mostra uma ampliação do ecossistema de influência na decisão dos tutores, especialmente em categorias de produtos mais acessíveis. É uma movimentação natural diante das transformações do mercado pet e do comportamento de consumo”, diz Gabriela Mura.
 


Sindan - Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 85 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.



Por Ortolani Comunicação

Dia Mundial dos Animais: estudos mostram os benefícios da relação entre humanos e pets

No dia Mundial dos Animais, pesquisas globais indicam que o vínculo entre tutores e pets impacta de forma positiva a saúde de ambos 


O Dia Mundial dos Animais, comemorado em 04 de outubro, foi criado para alertar à sociedade sobre a necessidade de defesa e de preservação de todas as espécies e do meio ambiente.


A Zoetis, líder mundial em saúde animal, apresenta dois estudos que tratam da relação humano-animal. O Relatório sobre o Laço Humano-Animal, desenvolvido em parceria com a Federação das Associações Veterinárias de Animais de Companhia Europeias (FECAVA) e o Instituto de Investigação do Laço Humano-Animal, que teve como objetivo chamar a atenção das lideranças políticas, uma vez que este é um ano eleitoral em vários países da União Europeia e nos EUA, para o desenvolvimento de políticas públicas direcionadas aos cuidados com animais de estimação. E o estudo, intitulado “O vínculo universal entre animais e humanos”, em parceria com o Instituto de Pesquisa de Vínculo Humano-Animal (HABRI), feito com 18 mil donos de animais de estimação e 1.350 veterinários em quatro continentes e nove países.
 

Na pesquisa HABRI, a maioria das pessoas entrevistadas relatou benefícios à sua saúde ligados à posse de animais de estimação. O levantamento também identificou que quanto mais forte o vínculo do tutor com seu pet, maiores são os cuidados dedicados a eles, o que impacta positivamente na saúde dos animais.


Os estudos usam como pano de fundo a Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas e a Estratégia de Saúde Mental da União Europeia, com vistas a estimular o fortalecimento da relação entre humanos e seus pets, considerando que a ciência já provou os benefícios dessa amizade para a saúde e bem-estar de ambos. Dentre os tutores de pets, participantes da pesquisa do HABRI, 88% dizem que ter um animal de estimação impactou sua saúde (física ou mentalmente) de modo positivo.

 

O primeiro estudo sugere que os tutores de animais de estimação em todo o mundo estão altamente empenhados em manter o vínculo com os seus pets. No entanto, esse vínculo seria mais garantido por meio de uma abordagem holística dos cuidados e de políticas que dessem suporte à adoção de pets. Para isso, o relatório aponta que parcerias intersetoriais entre médicos- veterinários, abrigos de animais e a indústria de animais de estimação com organizações sociais e de saúde pública poderiam contribuir para o acolhimento dos pets em mais lares.
 

A pesquisa do HABRI, confirma uma tendência mundial ao estreitamento desse laço, para 43% dos entrevistados, os pets são como membros da família, outros 34% entendem que seus animais de estimação são como filhos. “Os animais de companhia acompanham seus tutores ao longo das diferentes fases da sua vida e o impacto positivo do vínculo entre eles é reconhecido pela ciência e está presente em todos os grupos demográficos”, assinala Ana Both, médica-veterinária e gerente de produtos da Zoetis.


As mudanças demográficas, o aumento dos níveis de renda e a pandemia da COVID-19 levaram mais pessoas a adquirir animais de estimação. Como resultado, a convivência com os pets tem aumentado a nível mundial, especialmente nas famílias da geração Y. Estima-se que existam cerca de 127 milhões de gatos e 104 milhões de cães vivendo na UE, sendo que 46% dos lares possuem um animal de estimação. Em 2022, estimava-se que 91 milhões de lares europeus possuíam pelo menos um pet.
 

No Brasil, o último Radar Pet realizado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) em 2019, revelou que 63% dos lares com poder socioeconômico A,B e C, possuíam cães e 54% possuíam gatos. Ficou demonstrado também que a cultura de aquisição de cães e gatos difere. A compra é muito mais comum quando se trata de cães. Já a adoção, em especial o resgate, é mais frequente entre os tutores de gatos. Porém, a adoção, segundo o estudo, é uma tendência para ambos.



Como empresa líder mundial em saúde animal, a Zoetis é movida por um propósito singular: fortalecer o mundo e a humanidade por meio do avanço no cuidado com os animais. Depois de inovar maneiras de prever, prevenir, detectar e tratar doenças animais por mais de 70 anos, a Zoetis continua apoiando aqueles que criam e cuidam de animais em todo o mundo – de veterinários e donos de animais a criadores de gado e pecuaristas. O portfólio líder e o portfólio de medicamentos, vacinas, diagnósticos e tecnologias da empresa fazem a diferença em mais de 100 países. Uma empresa da Fortune 500, a Zoetis gerou uma receita de US$ 8,54 bilhões em 2023, com aproximadamente 13.800 funcionários.



Por Adriana Ferreira - Little George

Pesquisa Radar Pet 2023 aponta que alimentação é o item que lidera despesas com animais de companhia, com 49,63% dos gastos

Cachorro fofo com tutor na pet shop

Pandemia redefiniu prioridades dos gastos no segmento e nutrição já supera os investimentos com saúde entre os pets 


Uma mudança significativa nos padrões de gastos relacionados a animais de estimação é observada no Brasil após o período de restrições na pandemia. Durante o auge do isolamento social, quando as opções de lazer e saídas foram limitadas devido ao lockdown, o poder aquisitivo das famílias brasileiras aumentou, levando à aceleração na adoção e custos com cães e gatos. No entanto, com o retorno da vida social ao normal, as despesas voltaram a ser realocadas para outras áreas, impactando os gastos com animais de companhia.

 

De acordo com a Pesquisa Radar Pet 2023, realizada pela Comissão de Animais de Companhia Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017/2018, o tratamento em clínicas era de 48,84%, principal gasto de saúde das famílias brasileiras em relação ao segmento. Em sequência, apareciam os investimentos destinados aos serviços de alimentação (39,53%) e higiene (11,63%). No entanto, em 2023 houve uma variante na distribuição desses consumos. Os cuidados de saúde caíram para a segunda posição, representando, agora, 33,50% do orçamento. Ao mesmo tempo, as despesas com alimentação assumiram a liderança, totalizando 49,63%. Já a higiene representa apenas 16,87%.

 

"Essa mudança reflete não apenas a necessidade de adaptação dos orçamentos familiares, mas também a dinâmica em constante evolução das prioridades de consumo. Embora os pets ainda sejam amados membros da família, a retomada das atividades fora de casa está gradualmente equilibrando a alocação de recursos financeiros. A pandemia trouxe à tona uma maior valorização dos animais, levando a um redirecionamento expressivo dos custos familiares. No entanto, conforme a vida pós-pandemia se estabelece, muitas famílias tiveram que adaptar seus orçamentos para abraçar novamente experiências fora de casa, criando um cenário de transformação nos hábitos de consumo. A prioridade é alimentação e não mais levá-los ao veterinário", explica Gabriela Mura, diretora de Mercado do Sindan.

 

Cenário econômico das despesas dos pets nas famílias brasileiras 

 

Com base no estudo, de acordo com a POF 2017/2018, observou-se que a parcela de gastos destinada ao tratamento de animais em clínicas era de 0,210%, enquanto as despesas com higiene representavam 0,050% e os alimentos atingiam 0,170%. Contudo, a atualização do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em outubro de 2022 revelou uma queda, passando a ser 0,280% para o tratamento em clínicas, 0,138% para serviços de higiene e 0,400% para alimentos. Já a atualização do IPCA em maio de 2023 apresentou percentuais de 0,272% para o tratamento de pets em clínicas, 0,137% para higiene e 0,403% para alimentação.



 

Segundo Robson Gonçalves, economista e consultor da FGV, existem várias razões pelas quais os gastos com alimentação para animais de estimação podem ter aumentado ao longo desse período. Isso pode ser devido a uma mudança nas preferências dos proprietários em direção a alimentos de melhor qualidade, ao aumento dos preços dos alimentos ou até mesmo ao aumento na população de cães e gatos. "Se considerássemos que os gastos relacionados a animais de companhia tivessem aumentado de forma consistente e equitativa em todas as três categorias, o cuidado em clínicas veterinárias representaria 0,397% das despesas das famílias em 2023, em vez dos 0,272% registrados. Em termos práticos, isso implicaria em desembolsos familiares adicionais da ordem de R$7,5 bilhões por ano", especifica.

 

Nos últimos anos, houve também uma transformação fundamental na relação entre os seres humanos e seus animais, o que também afetou a dinâmica com os médicos-veterinários. Segundo a Pesquisa Radar Pet 2023, há uma década, esses especialistas eram predominantemente procurados quando cães e gatos apresentavam problemas de saúde ou comportamento, e a ênfase estava na cura. 85% dos cães e 90% dos gatos eram levados ao profissional quando apresentavam algum problema relacionado à saúde. Atualmente, a relação entre médicos-veterinários e tutores é mais abrangente e orientada para a prevenção, à medida que as pessoas buscam prolongar a vida de seus animais. Embora os médicos-veterinários ainda sejam referências para orientar em momentos de adversidade, eles não são mais a primeira e única fonte de informação.


Os dados também revelam um crescimento consistente na proporção de cães e gatos por habitante no período de 2019 a 2023. Em 2019, a média era de 0,277 cães por habitante e 0,124 gatos por habitante e esses números progrediram gradualmente para 0,299 cães por habitante e 0,149 gatos por habitante em 2023. Esses indicadores culminam em uma estimativa de 61,1 milhões de cães e 30 milhões de gatos na população total. As taxas de crescimento entre 2021 e 2023 refletem um notável aumento estimado de 5,2% na população canina e um significativo crescimento de 9,5% na população felina. Em um cenário de constante evolução no mercado de produtos e serviços para pets, a busca por excelência e bem-estar se destacam.


O avanço contínuo nesse setor é testemunho do compromisso em oferecer produtos de qualidade que atendam às crescentes demandas dos tutores. Durante o período pós-pandemia, a alimentação emergiu como líder, permitindo uma reavaliação das prioridades e direcionando os gastos para o bem-estar, refletindo a crescente preocupação com a saúde animal.

 

Sindan - Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.

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Por Samara Alcantara | Fundamento RP

 

De animais de estimação a membros da família: pesquisa Radar Pet 2023 identifica novo perfil de relação afetiva entre tutores e animais de estimação

Estudo apresenta novo conceito de “Pet Lover” e subdivide em dois tipos, sendo o "Racional - que corresponde a 23% dos entrevistados; e o “Emocional” - que hoje predomina, representando 32% deles

 


Com o avanço da indústria veterinária e a crescente variedade de produtos destinados aos cães e gatos, há o surgimento de um novo tipo de tutor, que busca proporcionar cada vez mais qualidade de vida, conforto e bem-estar para seus animais. Segundo dados da pesquisa Radar Pet 2023, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), esse perfil é agora conhecido como "Pet Lovers Emocionais" e representa a maioria, totalizando 32%, enquanto o grupo dos "Pet Lovers Racionais" compreende 23%.

 

"Essa nova categoria considera os pets como membros legítimos de suas famílias e estão dispostos a investir em cuidados de alta qualidade, buscando os produtos mais avançados disponíveis no mercado para atender às necessidades de seus animais de estimação. Essa tendência emergiu em resposta ao crescente interesse das pessoas em proporcionar qualidade de vida e longevidade aos seus bichinhos, combinando cuidados essenciais com medidas preventivas," explica Andrea Castro, Coordenadora da Comac).

 

Em sua maioria, o grupo “emocional” é composto por mulheres com idade até 39 anos, incluindo solteiras, viúvas, divorciadas, sem filhos e se enquadram na classe social AB1. Membros da comunidade LGBTQIA+ também são predominantes nesta categoria. Geograficamente, esse tipo de tutor é encontrado na região Sudeste e moram tanto em residências quanto em apartamentos.





Já o "Pet Lover Racional" é o perfil que busca equilíbrio entre razão e emoção e tende a ser do sexo feminino, com idades em torno de 40 anos, que geralmente vivem sozinhas e em apartamentos. Esses tutores pertencem predominantemente à classe social AB e estão distribuídos por todas as regiões do país.

 

Diferentes fatores foram responsáveis pela mudança de comportamento que deu origem a essa nova relação. Isso inclui avanços significativos na medicina e na indústria veterinária, estilo de vida, o contínuo crescimento e a sofisticação do ecossistema de cuidados com a saúde e o papel cada vez mais importante dos veterinários na vida dos pets. A configuração de novos lares na pandemia da Covid-19 também contribuiu para a aproximação dessa relação, pois, durante o período, houve um aumento no número de tutores solteiros, viúvos ou separados, o que fortaleceu ainda mais o laço afetivo entre as pessoas e seus bichinhos.

 

Em 2023, 29% das pessoas consideram seus cães como verdadeiros membros da família, em comparação com 25% em 2019. No que diz respeito aos gatos, 25% das pessoas agora têm essa relação de família, em comparação com 21% em 2019. Os números refletem a predominância do perfil de "Pet Lover Emocional" em 2023.

 

*Outros perfis de tutores*


Complementando os tipos de tutores, há ainda os "Desapegados," que mantêm um vínculo emocional mais fraco com seus pets, preocupando-se principalmente com os cuidados básicos. Geralmente, são homens na faixa dos 50 anos, casados e com filhos. Eles pertencem à classe C e residem em casas nas regiões Centro-Oeste e Norte do país.

 

Há também os "Amigos do Pet" que, em sua maioria, são mulheres com idades entre 30 e 59 anos, casadas e com filhos. Esses tutores, pertencentes à classe C e residentes no Sudeste e Centro-Oeste, possuem um forte vínculo com seus cães e gatos, considerando-os parte da família, apesar de terem pouco tempo para dar atenção devido às atividades diárias.

 

"Segundo os resultados da pesquisa, em 2019, o grupo de tutores classificados como "Desapegados" representava 21%, enquanto este ano, esse número foi reduzido para 18%. “Essa diminuição evidencia o fortalecimento dos laços de afeto e carinho entre os donos e seus pets", complementa Andrea.



DEMAIS DADOS

 

Há dez anos, os tutores concentravam-se principalmente nos cuidados básicos de seus animais de estimação, resultando em taxas de consultas preventivas de 15% para cães e 10% para gatos. Entretanto, em 2023, houve o aumento para 30% em cães e 21% em gatos no que diz respeito às medidas de prevenção. Agora, a atenção dos donos não está voltada apenas para as necessidades básicas, mas também para a qualidade de vida e longevidade dos pets.

 

Com a constante evolução e sofisticação dos serviços, os cães e gatos estão se tornando cada vez mais presentes e incorporados à vida cotidiana. Segundo a pesquisa Radar Pet 2023, shoppings, hotéis, restaurantes, participação em atividades esportivas, creches e até mesmo viagens de avião são exemplos de onde eles estão ganhando presença crescente e se integrando à rotina das pessoas. Isso é um reflexo da crescente busca dos tutores por proporcionar uma qualidade de vida superior aos animais de companhia, que agora compartilham espaços tradicionalmente reservados para os seres humanos.

 


Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.

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Samara Alcântara | Fundamento RP

 

Sindan promove encontro de especialistas durante evento Pet Talks para discutir perspectivas do setor e revela dados atualizados do Radar Pet 2023

Evento “Pet Talks – O Futuro do mercado Pet”


 

Empresas de saúde animal apresentam novas tendências para o mercado pet em evento focado em negócios e comportamento do consumidor


A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) realizou nesta quarta-feira, 16 o evento “Pet Talks – O Futuro do mercado Pet”. O encontro realizado no Expo Imigrantes, em São Paulo, reuniu empresas do setor para discutir dinâmicas e tendências do segmento, com foco em negócios e consumo. O evento contou com a participação do economista Robson Gonçalves, analisando a evolução do mercado e o comportamento do consumidor. Um dos pontos principais foi em relação aos custos que as famílias mantém com a saúde, cuidados, higiene e a alimentação de cães e gatos.
 

“Houve um aumento nos preços e disputa do que será relevante entre ração e produtos para saúde, por exemplo. Quase 50% do orçamento para cuidados com pets é focado em alimentação. Depois, cerca de 40% vão para atenção clínica de saúde e cerca de 10% para higiene. Um outro ponto interessante está relacionado ao aumento da população pet e o que isso irá significar no futuro em termos de demanda de cuidado”, observou.
 

A Coordenadora da COMAC, Andrea Castro, abordou a importância das pesquisas de mercado para entender quais são as tendências e os novos perfis de consumidores desde os cuidados básicos até os preventivos, já que hoje há um olhar para a qualidade e longevidade de vida dos pets.
 

“De acordo com a pesquisa do Radar PET deste ano, mesmo com a evolução da relação entre tutor e pet, observou-se uma ligeira queda na demanda por consultas preventivas. Segundo os números atuais 30% realizaram consultas para cães; e 21% para gatos. Os dados anteriores apontavam 32% para cães; e 27% para gatos. Esses estudos são essenciais para compreender o perfil do mercado como um todo, realizar comparações evolutivas e com tendências do passado, além de conseguir analisar perspectivas em geral”, afirmou Andrea.
 

Dados do Sindan relevam que, há dez anos, os pets representavam uma fatia de 15% nas vendas do setor e, em 2022, o número chegou a 25%. Dentre os fatores que contribuem para a busca crescente pelos companheiros de quatro patas estão a conscientização a respeito dos benefícios promovidos pelos animais de estimação para a saúde e o bem-estar das pessoas e a relação cada vez mais afetuosa entre tutores e seus pets, além do crescente número de adoção durante a pandemia. E, diante das projeções de subida contínua, há uma forte mobilização do mercado de produtos e serviços para atender a essa demanda.
 

NOVA PERSONA:

O levantamento do Radar Pet 2023 também reforça o vínculo emocional entre tutor e pet. Apesar da percepção do animal como filho ser menor, os pets continuam sendo considerados membros da família. Os tipos de tutores foram divididos em quatro tipos: o desapegado, o amigo do pet, o pet lover racional e o pet lover emocional. O tutor desapegado enxerga o pet através de um vínculo emocional mais fraco, se preocupando com os cuidados básicos, sendo predominantemente homens, na faixa dos 50 anos, casados com filhos, da classe C, que moram em casas das regiões CO e N.


Evento “Pet Talks – O Futuro do mercado Pet”


Os amigos do pet tendem a ser mulheres, entre 30 e 59 anos, casadas com filhos, da classe C no SE e CO e possuem um vínculo maior com o pet, não os vendo como filhos, mas como parte da família já que possuem pouco tempo para dar atenção, os pets acompanham muitas das atividades do dia a dia.

 

Já o pet lover racional, tem um lugar especial para o pet na própria vida, considera-o um filho, mas devido às inúmeras tarefas do dia a dia e consciente das necessidades do animal, recorre a contratação de um número maior de serviços como daycare, dogsitter, consultorias de comportamento/adestramento. Esse pet lover racional também é predominantemente mulher, na faixa dos 40 anos, da classe AB, solteiras, viúvas ou divorciadas que vivem sozinhas, em apartamento.
 

O pet lover emocional vê o animal como um filho, se preocupam com a saúde e o bem-estar, buscam o que há de melhor no mercado e tem uma identificação com o pet. É um grupo formado predominantemente por mulheres de até 39 anos, , divorciadas ou viúvas, sem filhos e com maior predominância de pessoas LGBT+, classe AB1. Esse público é mais frequente na região Sudeste.
 

Por fim, foi realizado um debate moderado por Nicholas Vital, Head de comunicação do Sindan, sobre avanços no setor pet, na medicina e na indústria veterinária, no mercado digital e sobre as oportunidades para o setor pós pandemia e para os próximos 5 anos. Participaram da conversa Carla Berl, Diretora do Pet Care Centro Veterinário; Francisco Navega, Sócio Proprietário do N+ Pet Center RJ; e Sergio Zimerman, Fundador e CEO da rede Petz.



Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.

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De Nathalia Alcoba - Fundamento RP






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