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Pata na estrada: 6 perguntas para se fazer antes de levar o pet em viagens

Imagem - Freepik

Com as festas e chegada do novo ano batendo na porta, veterinários destacam pontos importantes para tutores considerarem antes de viajar


Com a chegada do novo ano, muitas pessoas planejam viagens de carro para o interior do estado, as grandes capitais e a praia. Considerando que os tutores costumam ficar muitos dias longe de casa durante os festejos de Natal e Ano Novo, a maioria gosta de ser acompanhada por seus pets, que também se divertem e curtem passar mais tempo em família.

 

“Levar o pet nas viagens é uma iniciativa eficaz para mantê-lo próximo e não gerar estresse ou tristeza causado pela distância dos tutores por longos períodos. Claro, há quem precise deixar o cãozinho em hotéis ou com pet sitters, mas, se houver possibilidade, ter o bichinho acompanhando também promove ótimos momentos de integração e diversão entre amigos”, explica Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.
 

Entretanto, é preciso se organizar e tomar cuidados para que essa experiência seja tranquila e positiva para o pet — e, claro, para o momento de descanso dos tutores. Pensando nisso, o veterinário do Nouvet aponta as principais perguntas que devem estar no check-list das famílias que querem levar seus melhores aumigos nas roadtrips. Confira:
 

Quando foi feito o último check-up?

A recorrência dos exames de rotina garante e mantém o bem-estar do pet, assim como a prevenção de doenças. Antes de viajar, confira quando foi o último check-up; caso não seja recente, marque uma consulta com antecedência para não ser pego de surpresa com alguma condição mais séria durante as férias.

 

Para se prevenir em questões mais complexas e imprevistas, procure saber onde ficam as clínicas veterinárias perto do seu endereço de destino e salve os telefones de contato para emergências.

 

As vacinas estão em dia?

Também na lista de prioridades, as vacinas são fundamentais para preservar a saúde do bichinho. Conferir se a carteirinha de vacinação e os vermífugos estão em dia é importante, pois, assim, é possível atualizá-los antes de colocar o pé na estrada, além de cuidar para não atrasar nenhuma dose importante durante o período que está fora. Além disso, vale pesquisar se a cidade de destino está com algum requisito importante em relação à vacina dos pets.
 

O destino é pet-friendly?

Embora cães sejam bem-vindos em diversos tipos de estabelecimento, alguns ainda têm restriçõesAntes de viajar, tenha certeza que o local aceita pets, seja na hospedagem, pontos turísticos, e até mesmo nas praias que pretende visitar, pois algumas possuem leis específicas sobre o tema.
 

Estou levando o essencial para deixar meu pet à vontade?

Alguns cães podem se sentir estressados quando tirados da sua zona de conforto e ao entrarem em contato com espaços e pessoas diferentes da rotina com a qual estão habituados. Por isso, levar brinquedos, a cama, snacks, recipientes de água e ração, mantinhas e demais acessórios que o aumigo conhece ajudam a mantê-lo à vontade e se sentindo seguro no novo espaço.

 

O bem-estar do meu pet estará garantido?

Para garantir a proteção do bichinho, uma alternativa é usar coleiras de identificação com nome e número do tutor, para caso o cachorrinho se perca ou haja algum outro problema. Além disso, é imprescindível usar sempre coleira, ou peitoral, e guia.
 

O pet estará confortável e seguro durante a viagem?

Um dos principais pontos de atenção antes de viajar é certificar a segurança do aumigo durante o translado no carro. “Os tutores devem estar atentos e alinhados com as normas de segurança para transporte de pets em carros de passeio. Verifique os itens obrigatórios e as exigências de trânsito, a fim de garantir a proteção do cãozinho e das pessoas dentro do veículo”, comenta o veterinário do Nouvet.
 

“No caso daqueles que precisarem viajar de avião e queiram levar seus bichinhos, todas as dicas também são aplicáveis, mas é preciso reforçar a atenção com os documentos e procedimentos necessários para o transporte aéreo”, complementa.
 

O Nouvet é um centro veterinário com nível hospitalar de excelência, localizado no tradicional bairro dos Jardins, em São Paulo. Com atendimento 24 horas, a clínica abrange diversas vertentes de acolhimento às necessidades dos pets, como veterinários especialistas, centro estético e day care. 


Por Giovana Macedo - Agência NoAr

Pesquisa Radar Pet 2023 aponta que alimentação é o item que lidera despesas com animais de companhia, com 49,63% dos gastos

Cachorro fofo com tutor na pet shop

Pandemia redefiniu prioridades dos gastos no segmento e nutrição já supera os investimentos com saúde entre os pets 


Uma mudança significativa nos padrões de gastos relacionados a animais de estimação é observada no Brasil após o período de restrições na pandemia. Durante o auge do isolamento social, quando as opções de lazer e saídas foram limitadas devido ao lockdown, o poder aquisitivo das famílias brasileiras aumentou, levando à aceleração na adoção e custos com cães e gatos. No entanto, com o retorno da vida social ao normal, as despesas voltaram a ser realocadas para outras áreas, impactando os gastos com animais de companhia.

 

De acordo com a Pesquisa Radar Pet 2023, realizada pela Comissão de Animais de Companhia Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017/2018, o tratamento em clínicas era de 48,84%, principal gasto de saúde das famílias brasileiras em relação ao segmento. Em sequência, apareciam os investimentos destinados aos serviços de alimentação (39,53%) e higiene (11,63%). No entanto, em 2023 houve uma variante na distribuição desses consumos. Os cuidados de saúde caíram para a segunda posição, representando, agora, 33,50% do orçamento. Ao mesmo tempo, as despesas com alimentação assumiram a liderança, totalizando 49,63%. Já a higiene representa apenas 16,87%.

 

"Essa mudança reflete não apenas a necessidade de adaptação dos orçamentos familiares, mas também a dinâmica em constante evolução das prioridades de consumo. Embora os pets ainda sejam amados membros da família, a retomada das atividades fora de casa está gradualmente equilibrando a alocação de recursos financeiros. A pandemia trouxe à tona uma maior valorização dos animais, levando a um redirecionamento expressivo dos custos familiares. No entanto, conforme a vida pós-pandemia se estabelece, muitas famílias tiveram que adaptar seus orçamentos para abraçar novamente experiências fora de casa, criando um cenário de transformação nos hábitos de consumo. A prioridade é alimentação e não mais levá-los ao veterinário", explica Gabriela Mura, diretora de Mercado do Sindan.

 

Cenário econômico das despesas dos pets nas famílias brasileiras 

 

Com base no estudo, de acordo com a POF 2017/2018, observou-se que a parcela de gastos destinada ao tratamento de animais em clínicas era de 0,210%, enquanto as despesas com higiene representavam 0,050% e os alimentos atingiam 0,170%. Contudo, a atualização do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em outubro de 2022 revelou uma queda, passando a ser 0,280% para o tratamento em clínicas, 0,138% para serviços de higiene e 0,400% para alimentos. Já a atualização do IPCA em maio de 2023 apresentou percentuais de 0,272% para o tratamento de pets em clínicas, 0,137% para higiene e 0,403% para alimentação.



 

Segundo Robson Gonçalves, economista e consultor da FGV, existem várias razões pelas quais os gastos com alimentação para animais de estimação podem ter aumentado ao longo desse período. Isso pode ser devido a uma mudança nas preferências dos proprietários em direção a alimentos de melhor qualidade, ao aumento dos preços dos alimentos ou até mesmo ao aumento na população de cães e gatos. "Se considerássemos que os gastos relacionados a animais de companhia tivessem aumentado de forma consistente e equitativa em todas as três categorias, o cuidado em clínicas veterinárias representaria 0,397% das despesas das famílias em 2023, em vez dos 0,272% registrados. Em termos práticos, isso implicaria em desembolsos familiares adicionais da ordem de R$7,5 bilhões por ano", especifica.

 

Nos últimos anos, houve também uma transformação fundamental na relação entre os seres humanos e seus animais, o que também afetou a dinâmica com os médicos-veterinários. Segundo a Pesquisa Radar Pet 2023, há uma década, esses especialistas eram predominantemente procurados quando cães e gatos apresentavam problemas de saúde ou comportamento, e a ênfase estava na cura. 85% dos cães e 90% dos gatos eram levados ao profissional quando apresentavam algum problema relacionado à saúde. Atualmente, a relação entre médicos-veterinários e tutores é mais abrangente e orientada para a prevenção, à medida que as pessoas buscam prolongar a vida de seus animais. Embora os médicos-veterinários ainda sejam referências para orientar em momentos de adversidade, eles não são mais a primeira e única fonte de informação.


Os dados também revelam um crescimento consistente na proporção de cães e gatos por habitante no período de 2019 a 2023. Em 2019, a média era de 0,277 cães por habitante e 0,124 gatos por habitante e esses números progrediram gradualmente para 0,299 cães por habitante e 0,149 gatos por habitante em 2023. Esses indicadores culminam em uma estimativa de 61,1 milhões de cães e 30 milhões de gatos na população total. As taxas de crescimento entre 2021 e 2023 refletem um notável aumento estimado de 5,2% na população canina e um significativo crescimento de 9,5% na população felina. Em um cenário de constante evolução no mercado de produtos e serviços para pets, a busca por excelência e bem-estar se destacam.


O avanço contínuo nesse setor é testemunho do compromisso em oferecer produtos de qualidade que atendam às crescentes demandas dos tutores. Durante o período pós-pandemia, a alimentação emergiu como líder, permitindo uma reavaliação das prioridades e direcionando os gastos para o bem-estar, refletindo a crescente preocupação com a saúde animal.

 

Sindan - Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.

Saiba mais em visitando o site.




Por Samara Alcantara | Fundamento RP

 

Cobasi chega a João Pessoa com a sua primeira loja

Nova unidade tem mais de 900 m² e está localizada no bairro do Tambauzinho


A Cobasi, uma das maiores redes de varejo pet e jardinagem do Brasil, acaba de anunciar a abertura da sua primeira loja em João Pessoa. A nova unidade, com 900 m² e mais de 20 mil itens, está localizada na Avenida Presidente Epitácio Pessoa, no bairro Tambauzinho.
 

“João Pessoa é uma capital importante para o país, e consequentemente, para nossa expansão. Estamos felizes em estarmos ainda mais próximos da população local, com esse lançamento que permite levar a experiência da Cobasi para os mais de 800 mil habitantes da cidade”, diz Daniela Bochi, gerente de marketing da Cobasi.
 

Assim como nas demais unidades, a nova loja oferecerá uma extensa variedade de mais de 20 mil produtos, garantindo não só a alegria de cada animal de estimação, mas também a satisfação de seus tutores. Destacam-se entre esses produtos as principais marcas de ração, uma diversidade de brinquedos, coleiras, vestuário, medicamentos e itens de higiene. Além das renomadas marcas disponíveis em todas as lojas Cobasi, como MyHug (especializada em petcare), Origem (focada em alimentos) e Flicks (oferecendo brinquedos e acessórios exclusivos), proporcionando opções distintas e exclusivas para os clientes.
 

Além disso, a Cobasi oferece um grande leque de produtos e soluções para casa e jardinagem. A nova unidade apresenta uma ampla seleção de sementes, flores, cachepôs e orientações especializadas para manter as plantas saudáveis e exuberantes. Também são oferecidos itens para simplificar a organização doméstica, cuidados com piscina e áreas externas, proporcionando opções práticas e agradáveis para a vida cotidiana de seus clientes.
 

Toda a equipe de colaboradores da nova loja passou por um treinamento especializado, desenvolvido pela equipe de Educação Corporativa da Cobasi, composta por profissionais como psicólogos, veterinários e biólogos. Essa abordagem visa proporcionar um atendimento excepcional ao cliente e um conhecimento técnico sólido para auxiliar na tomada de decisão durante a compra.
 


Pioneira no conceito de megaloja com produtos para pet, casa e jardim, a Cobasi oferece o que é essencial para a vida do brasileiro. Com 38 anos, a marca tem mais de 200 lojas distribuídas em 18 estados e no Distrito Federal, que oferecem mais de 20 mil produtos. Em 2023, concluiu a aquisição da rede cearense Mundo Pet, dobrando sua atuação na região Nordeste. Além da proximidade física dos seus clientes, a empresa entrega, também, comodidade de compra com seu e-commerce e aplicativo próprios.

 

Cobasi Epitácio Pessoa

Endereço: Avenida Presidente Epitácio Pessoa, 2690 Tambauzinho, João Pessoa - PB

Horário de funcionamento:

Segunda a sábado das 08h00 às 21h45

Domingos e feriados das 09h00 às 19h45

 

Por Joaquim Werneck - FSB Comunicação

PetFest Mag: O melhor encontro pet de João Pessoa está chegando!

 

Preparem-se, amantes de animais de estimação, porque o evento mais fofo e animado do ano está prestes a aterrissar no coração de João Pessoa!


O PetFest Mag está de volta e melhor do que nunca, com uma programação que fará até mesmo o rabo mais tímido abanar de empolgação!


🗓️ Quando? Nos dias 10, 11 e 12 de novembro, o estacionamento do Mag Shopping se transformará em uma terra de alegria pet. E, não se esqueça, fica pertinho da praia para que nossos amiguinhos de quatro patas possam aproveitar um pouco de sol e areia também!


🐕 Atrações Imperdíveis 🐕


🚶 Cãominhada: Todos a postos com suas coleiras e guias! A Cãominhada do PetFest Mag é uma oportunidade incrível de passear com seu pet, conhecer outros amantes de animais e mostrar para todo mundo o quão estiloso seu bichinho de estimação é!

🎩 O Desfile de Cães mais disputado: Se você acha que seu cão é o mais charmoso da cidade, é hora de provar isso! Inscreva-se no desfile e deixe seu pet brilhar na passarela. Quem sabe ele não sai com a coroa de "Cão Mais Fashion"?

✂️ Campeonato de Groomer: Se você é daqueles que adora caprichar no visual do seu bichinho, não pode perder o campeonato de groomer. Os profissionais de beleza canina vão mostrar suas habilidades, e você pode pegar dicas para manter seu pet sempre deslumbrante!

🗨️ Papo Pet: Quem não adora bater papo sobre seus bichinhos? O Papo Pet é um espaço onde alguns especialistas irão compartilhar, suas experiências, histórias engraçadas e dicas úteis com outros amantes de animais. Prepare-se para ouvir algumas pérolas fofas!

🛍️ Feira de Produtos e Serviços: E, é claro, não poderia faltar a feira com tudo o que você precisa para cuidar do seu pet como ele merece. Desde brinquedos incríveis, inovações tecnológicas, até guloseimas deliciosas, você encontrará de tudo para mimar seu melhor amigo.

🐾 Adoção Responsável: Também poderá sair de lá com seu novo amigo pet, adotando um doguinho ou gatinho.

O PetFest Mag é um evento para toda a família, incluindo os peludos de quatro patas! Prepare seu pet para um fim de semana cheio de diversão, novos amigos e momentos inesquecíveis. Junte-se a nós nos dias 10, 11 e 12 de novembro no Mag Shopping e deixe seu amor pelos animais brilhar mais do que nunca. 💖


Mais Informações e Inscrições:

  • Data: 10, 11 e 12 de novembro
  • Horário: Das 15h às 21h
  • Local: Estacionamento do MAG Shopping na Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, Manaíra, João Pessoa/PB
  • Entrada: Gratuita

Inscrições para o Desfile de Cães e para Cãominhada: 

https://doity.com.br/petfest-mag

https://www.instagram.com/acaochego2015

Crescimento em 4 patas: Sindan indica expansão de 15% para o mercado Pet em 2023 e 2024

Coinf prevê um movimento crescente do segmento Pet em 2023 e 2024 - Foto: Pexels

 

Animais de companhia representam 25% na Indústria veterinária. Aumento é impulsionado pela dedicação aos cuidados dos pets  


Atualmente, o Brasil ocupa o 3° lugar no ranking mundial de países com mais pets no mundo, totalizando uma população de 149,6 milhões de animais de estimação no país. O crescimento da participação desses animais na indústria veterinária está diretamente relacionado a essa tendência: em relação a cães e gatos, a Coinf (Comissão de Informação de Mercado do Sindan) prevê um movimento crescente do segmento Pet em 15,8% para 2023 e de 15% para 2024.


 

De acordo com o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), há dez anos, os pets representavam uma fatia de 15% nas vendas do setor e, em 2022, o número chegou a 25%. “Mesmo com as dificuldades econômicas provocadas por uma pandemia, identificamos um aumento de 30% de animais de companhia nos lares brasileiros no ano de 2021. Isso demonstra de forma bastante consistente que a ampliação dessa indústria está muito relacionada ao compromisso dos tutores em oferecer o melhor em alimentação e saúde para seus bichinhos”, reforça Emílio Carlos Salani, vice-presidente executivo do Sindan.



Para a Comac (Comissão de Animais de Companhia do Sindan), dentre os fatores que contribuem para a busca crescente pelos companheiros de quatro patas estão a conscientização a respeito dos benefícios promovidos pelos animais de estimação para a saúde e o bem-estar das pessoas e a relação cada vez mais afetuosa entre tutores e seus pets. 


 

Foto: Pexels

Diante das projeções de subida contínua, há uma forte mobilização do mercado de produtos e serviços para atender a essa demanda. Desde empresas que oferecem alimentos especializados, cuidados veterinários e outros acessórios que contribuem não apenas com a saúde, mas também com o bem-estar desses animais. Além disso, novas empresas têm surgido para atender a nichos específicos do mercado, como alimentos naturais e orgânicos, roupas para animais de estimação e serviços de creche.


 

Levando-se em conta que o mercado pet possui características especiais e demanda abordagem veterinária e mercadológica diferente do restante do segmento -- no caso dos animais de criação, por exemplo -- tais dados reforçam que o setor tem muito a ganhar com a tendência, tanto pela crescente empregabilidade dos veterinários quanto para a evolução de estabelecimentos comerciais no Brasil. “É importante lembrar, no entanto, os animais de produção têm extrema importância para a indústria veterinária brasileira, fato comprovado pelas projeções que apontam para um crescimento de 11,3% este ano, em relação aos ruminantes, resultado alavancado pela retomada do mercado leiteiro e por uma melhora nos custos de produção”, conclui Emílio Salani.

 


Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.

Saiba mais no site do Sindan.



Por Carlos Vinicius Amorim - Imprensa Fundamento




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Xamã inicia reabilitação para se tornar o primeiro macho de onça-pintada a voltar para a Amazônia

Créditos: divulgação

 

Primeiro macho de onça-pintada no país a ter sido resgatado é reintroduzido com sucesso na Amazônia | Proteção Animal Mundial


Xamã  está de casa nova -- e fazendo história. Depois de cinco meses em recuperação e espera no Setor de Atendimento de Animais Silvestres do Hospital Veterinário (Hovet) da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), na cidade de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), a jovem onça-pintada (Panthera onca, espécie Vulnerável no Brasil, ICMBio 2018) foi transferida e chegou na sexta-feira (20) ao recinto de reabilitação no estado do Pará. Ele permanecerá ali, usufruindo de um espaço de 15 mil m2, por até dois anos. Vai ser apoiado no aprendizado dos comportamentos básicos da espécie, como caça e defesa, os quais não teve oportunidade de receber da mãe. Quando atingir a maturidade e estiver apto para a reintrodução na natureza, será liberado em uma área adequada e segura para voltar a viver uma vida selvagem. Ao completar esse processo, Xamã será o primeiro macho da espécie no país a ter sido resgatado e reintroduzido com sucesso na Amazônia.


“Xamã é mais uma vítima de uma marcha que está pulverizando as florestas brasileiras, e junto com elas nossa vida silvestre diversa e seus habitats. Esse animal símbolo da nossa fauna foi separado da família depois de um incêndio florestal. Teve a vida transformada para que as pessoas em todo o mundo possam comer carne em quantidades crescentes e pelo menor preço possível”, diz David Maziteli, gerente de Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial. “Empreender todos os esforços possíveis para tratar, reabilitar e devolver o Xamã ao ambiente de origem, onde ele poderá desempenhar na plenitude os seus comportamentos naturais, é tanto uma questão de responsabilidade coletiva quanto um ato de resistência contra o sistema alimentar e econômico insustentável que ameaça a existência de animais silvestres e humanos igualmente”

A experiência inédita de reintrodução de Xamã na Amazônia deve gerar conhecimentos científicos para a conservação de onças-pintadas em liberdade no bioma, e no país em geral, ajudando enfrentar pressões de desmatamento e incêndios florestais impulsionados pela expansão agropecuária, o avanço desordenado da urbanização, além de atividades ilegais de mineração, caça e tráfico de vida silvestre.

O Brasil é considerado um país chave para a conservação da espécie, uma vez que ainda concentra as maiores populações de onças-pintadas do mundo. Por possuir a área mais extensa de habitat adequado e não-fragmentado para este felino, a Amazônia é o território mais importante para a conservação da onça-pintada em longo prazo. Entre outros aspectos, a presença das onças-pintadas, por sua vez, é estratégica para a preservação ambiental porque estes animais são muito sensíveis a perturbações ambientais e, por isso, são úteis no monitoramento da qualidade do habitat (espécie bioindicadora).

Todo esse projeto -- do resgate à reintrodução de Xamã -- está sendo empreendido por um conjunto de parceiros públicos e do terceiro setor. O processo de resgate, tratamento e guarda do animal até aqui esteve a cargo da equipe do Hovet/Setor de Atendimento de Animais Silvestres/UFMT, com acompanhamento da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema-MT). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), atuaram na supervisão técnica e na gestão Onçafaricomo autoridades públicas.

A Proteção Animal Mundial, organização não-governamental que trabalha em prol do bem-estar animal, atua como patrocinador e consultor do projeto, tendo acompanhado localmente em Sinop a fase de recuperação de Xamã em colaboração com o Instituto Ecótono (IEco). O Onçafari, entidade especialista em reintrodução de felinos no país, foi envolvido para viabilizar a reintrodução e assume a partir de agora, também aportando recursos, como parceiro no manejo de Xamã até a sua soltura e posterior monitoramento remoto na natureza.

“O que difere o Xamã do caso de outras onças-pintadas que nós recebemos e tratamos ao longo do tempo foi a concretização dessas parcerias, no momento e da maneira pela qual isso aconteceu”, conta a médica veterinária Elaine Dione Venêga da Conceição, professora da UFMT e responsável pelo Setor de Atendimento de Animais Silvestres do Hovet. “Os parceiros realmente fizeram a diferença ao reconhecer a importância do animal, a condição dele e a possibilidade de sucesso para reabilitação e soltura. Para além do suporte financeiro, que é sim fundamental, a presença, o acompanhamento, a troca de ideias trouxeram segurança e amparo para a equipe. A grande lição de todo esse processo é que proteção animal e conservação ambiental não se faz de forma solitária: é algo que se faz de mãos dadas”.
 
Depois do trauma, o melhor caminho possível
 
Xamã foi resgatado na região de Sinop em 17 de agosto do ano passado, quando tinha cerca de dois meses de idade e pouco mais de 10kg. Provavelmente havia se separado da mãe ao fugir de um grande incêndio florestal ocorrida nas imediações pouco antes. Ele estava sozinho e assustado em uma propriedade privada nas imediações do Rio Teles Pires. Havia sido acuado por cães e apresentava um estado geral de desnutrição e desidratação. As autoridades foram comunicadas e Xamã foi capturado no mesmo dia e levado ao Hovet.
 
Nos primeiros dias, até que os veterinários pudessem fazer a sexagem do animal, acreditava-se que o indivíduo era uma fêmea: Xamã era Juma. Não que se importasse. Logo foi submetido uma bateria de exames para averiguar mais precisamente sua condição de saúde, a existência de quaisquer doenças e para orientar o tratamento de recuperação.
 
“Xamã foi recebendo inicialmente reposição nutricional e apresentando uma melhora consistente do score corporal.
Gradualmente foram sendo introduzidos elementos de enriquecimento ambiental para que ele se sentisse seguro no recinto temporário, nesse novo local em que ele estava agora, sozinho, e para estimular o seu desenvolvimento”, relata a professora Elaine Dione. Com o passar do tempo, o mais importante, a equipe seguiu um protocolo cuidadoso e constatou que Xamã manteve instintos selvagens, como o comportamento arisco em relação à presença humana.
 
Para o objetivo de reintrodução na natureza este é um aspecto vital. Evitar o imprinting -- grosso modo, a habituação ou apego aos humanos -- é fundamental para garantir o sucesso no retorno à vida selvagem. Do ponto de vista do bem-estar de um animal, ou seja, da possibilidade de um indivíduo expressar plena e livremente todos os comportamentos naturais, o retorno à natureza é o caminho a ser seguido. Animais selvagens devem viver uma vida selvagem.
 
Apoio no tempo certo

O início de um projeto para ajudar diversas espécies impactadas por incêndios florestais em MT em 2022 proporcionou a chance para que o filhote de onça-pintada fosse atendido, avaliado e encaminhado em menos de seis meses, algo que viabilizou o caminho de volta à natureza. “Xamã chegou ao Hovet quando estávamos começando um projeto de apoio aos animais resgatados e destinados para a unidade como vítimas diretas ou indiretas do fogo. O esforço deu continuidade a algo que já havíamos feito no Pantanal do Mato Grosso do Sul, em 2021 e 2022, e que então estávamos direcionando para áreas de Cerrado e Amazônia no Mato Grosso no segundo semestre do ano”, conta David Maziteli.
 
Christine Steiner São Bernardo, diretora-executiva do IEco, detalha o trabalho feito pela organização: “Estamos baseados em Sinop e entramos como parceiros da Proteção Animal Mundial para desempenhar um acompanhamento local e facilitar a interlocução com a equipe da linha de frente do hospital. Temos nos dedicado a um trabalho de monitoramento de fauna em áreas, queimadas ou em risco, e acompanhado animais resgatados para que tenham remédios e alimentação garantida. E para que sejam destinados a recintos de reabilitação, nos quais o comportamento de cada um é avaliado para futura reintrodução monitorada na natureza”.
 

A jornada de Xamã
 
Com a certeza da saúde plenamente restituída e dos comportamentos naturais preservados para garantir as melhores perspectivas para a hipótese de reintrodução, já em meados de outubro foi consolidada a rede de parceiros para o projeto Xamã. Teve início então um complexo e cuidadoso trabalho de planejamento.
 
A documentação foi organizada a seguir e a autorização para o transporte foi obtida em novembro. Em paralelo, foi sendo estudada a logística de transporte entre o Hovet em Sinop e o recinto no Pará, que poderia envolver transporte terrestre, aéreo (o que demandaria participação da Força Aérea Brasileira) ou um misto dos dois. Com a confirmação das distâncias, da condição das estradas, da estimativa do tempo de deslocamento e da avaliação dos possíveis impactos sobre o animal, a opção do trajeto integralmente por terra for feita.
 
A licença SISBIO para reabilitação foi concedida no final de dezembro e, a movimentação, enfim planejada para o dia 20 de janeiro. Com todos os recursos e providências no lugar, a preparação para a movimentação de Xamã teve início ainda na tarde do dia 19. Foi realizada a sedação, uma nova bateria de exames e a acomodação em uma caixa de contenção e transporte construída especialmente para ele. Em comparação com o momento da chegada, o animal havia crescido bastante e atingido 27,5 kg, quase triplicando de peso.
 
O deslocamento envolveu uma força-tarefa, envolvendo desde monitoramento de cada passo do processo ao registro de imagens. Teve início na madrugada do dia 20, bem antes do sol nascer, para minimizar o estresse, a exposição térmica e as chances de interferências de tráfego urbano e rodoviário. Por volta das 5h30 A caixa de Xamã foi posicionada no veículo para iniciar o trajeto total de quase de 500km, incluindo rodovias principais, secundárias, travessia de balsa e 80 km de estrada de terra.
 
Ao longo do percurso foram feitas pausas regulares para checagem do animal, além de hidratação e alimentação. A cada cabine de pedágio ou parada, quem conseguia perceber a onça-pintada se encantava com a já poderosa presença do filhote.
Perto do final do dia, Xamã chegava ao recinto de reabilitação. Logo na transferência da caixa de transporte para o recinto de cambiamento (uma pequena separação temporária na entrada do recinto principal), o comportamento de Xamã deixava claro seu desejo de se afastar das pessoas e de se embrenhar novamente na mata. O time decidiu, portanto, por descartar a necessidade de pré-adaptação e optou pela soltura direto na área de 15 mil m2 do recinto de imersão. Dito e feito, aberta a porta do cambiamento, Xamã partiu em disparada para a mata, sem olhar para trás, para alegria e orgulho de todos os envolvidos. Como uma benção da mãe natureza, a leve chuva que caia naquele momento na região se transformou quase que imediatamente em uma grossa chuva amazônica. Seja bem-vindo, Xamã! 
 

Próximos passos

Mantendo o protocolo de bem-estar, a partir de agora Xamã está sendo assistido permanentemente por uma equipe biólogos para ganhar os comportamentos básicos de sua espécie, como caça e defesa. Será estimulado a realizar o que teria aprendido da mãe até por volta de 17 meses de idade. Terá todo o recinto de floresta amazônica nativa densa e rica exclusivamente para ele. No dia a dia, o contato com humanos será mínimo e ele terá as movimentações essencialmente acompanhadas por câmeras.

Em tempo, depois de um período inicial de sumiço, o primeiro registro de Xamã em seu recinto foi capturado por uma câmera remota na manhã de ontem. Ele se alimenta normalmente e tem explorado ativamente a nova casa.
 
Quando tiver atingido a maturidade e alcançado a autonomia para viver novamente na floresta e exercer seu papel ecológico, inclusive como macho saudável e fértil, podendo contribuir para o aumento populacional da espécie, será solto, mas seguirá ainda sob monitoramento remoto por algum tempo. Vai ganhar um rádio colar que permitirá aos especialistas acompanharem remotamente, por pelo menos um ano, aspectos como a sua movimentação, a atividade de delimitação de espaço e a marcação de território.
 
“Eu costumo dizer que a gente só faz uma parte do trabalho, o animal é que faz todo o resto”, diz Leonardo Sartorello, biólogo coordenador do Programa de Reintrodução do Onçafari e supervisor do projeto envolvendo Xamã a partir de agora. “Nós avaliamos o animal, juntamente com professora Elaine, e o comportamento inicial dele foi excelente! Ele é um animal arredio mesmo, e isso é muito bom, porque sei que no futuro e não irá se aproximar de nenhuma propriedade e de nenhuma pessoa. Ele não tem medo de pessoas, mas respeito. Isso é bom para ele, uma vez que significa que irá se virar bem sozinho. Aprendendo a executar os comportamentos da espécie e a disputar o território dele, o ser humano não será um problema”, prossegue.
 
Sobre o pioneirismo do projeto Leonardo avalia: “O Xamã representa um desafio, pois será o primeiro macho reintroduzido na Amazônia, com todo treinamento e o monitoramento adequado para avaliarmos o sucesso do processo. Outras tentativas já foram feitas, mas não com essa abordagem desenvolvida com sucesso ao longo dos anos, e isso pode ser um grande divisor de águas para a conservação da espécie”.

Durante todo esse processo, Xamã gerará dados que indicarão a sua adaptação e que irão ajudar na reabilitação futura de outros machos da espécie, amparando, inclusive, decisões para políticas públicas.
 

Vítimas do fogo

O local de resgate, a época e as condições gerais do animal indicam a possível história de Xamã. Como comentado, a provável separação da família foi forçada por um incêndio florestal. Essa situação não é muito diferente daquela de tantos animais que habitam o norte do Mato Grosso -- uma zona de imensa biodiversidade na transição entre o Cerrado e a Amazônia -- e que acabam precisando de atendimento veterinário de urgência.
 
Entre diversos fatores, na região de Sinop a vida silvestre local ainda sofre os reflexos da inundação de áreas em razão da instalação de quatro usinas hidrelétricas no Rio Teles Pires e da substituição de floresta por imensas áreas de plantação de soja e pastagens. Somando-se a isso, anualmente no período de maio a outubro há um aumento de episódios de incêndios florestais, principalmente causados por atividade humana.
 
De fato, em 2022, observando dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a quantidade de focos, e de grandes e duradouros incêndios, foi particularmente grande por ali entre meados de agosto e setembro, quando Xamã precisou ser resgatado. Para as onças-pintadas, predadores de topo da cadeia alimentar e que necessitam de áreas de vida muito vastas (até 170 km2), a degradação de sua morada é gravíssima.

Esse quadro de perda de habitats e queimadas se traduz para os animais em impactos diretos principalmente de queimaduras, desidratação e asfixia por fumaça. No momento da fuga, a desorientação costuma levar a traumas diversos, como choques contra edificações, atropelamentos ao cruzar estradas ou a encontros com animais domésticos. No pós-fogo, a perda de ninhos, a falta de alimento (pela morte de presas, queima da vegetação, de frutos e sementes) ou de água aparecem como impactos indiretos ligadas aos fogos sobre a vida silvestre.

A separação dos filhotes de suas famílias soma-se a tudo isso. Para os jovens animais que conseguem se recuperar, mas que não aprenderam os comportamentos básicos de sobrevivência, isso surge como um novo obstáculo para o retorno aos seus locais adequados de vida: na natureza de origem.

“A conscientização de todos é urgente. Nos últimos 50 anos as superfícies de terras dedicadas à monocultura de soja cresceram a uma taxa muito maior do que a da expansão da população global. O que é pior, cerca de 75% dessa produção acaba virando ração para alimentar animais confinados em sistemas intensivos, que em geral não respeitam padrões mínimos de bem-estar animal. Fora os impactos demonstrados sobre a vida silvestre, essa realidade está relacionada à segurança alimentar. As terras destinadas à produção de grãos para a fabricação de ração animal poderiam gerar alimentos destinados diretamente ao consumo humano, com um uso mais racional de recursos”, alerta o gerente da Proteção Animal Mundial.


A Proteção Animal Mundial (World Animal Protection) - é a voz global do bem-estar animal, com mais de 70 anos de experiência em campanhas por um mundo no qual os animais vivam livres de crueldade e sofrimento. Temos escritórios em 12 países e desenvolvemos trabalhos em 47 países ao todo. Colaboramos com comunidades locais, com o setor privado, com a sociedade civil e governos para mudar a vida dos animais para melhor. Nosso objetivo é mudar a maneira como o mundo trabalha para acabar com a crueldade e o sofrimento dos animais selvagens e de produção. Por meio de nossa estratégia global de sistema alimentar, vamos acabar com a pecuária industrial intensiva e criar um sistema alimentar humano e sustentável, que coloca os animais em primeiro lugar. Ao transformar os sistemas falhos que impulsionam a exploração e a mercantilização, daremos aos animais silvestres o direito a uma vida silvestre. Nosso trabalho para proteger os animais desempenhará um papel vital na solução da emergência climática, da crise de saúde pública e da devastação de habitats naturais.



Por Marília Bianchini - Sorellapr





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O que 2022 significou para a veterinária? E o futuro?

 

Os avanços obtidos para o segmento no último ano abrem as portas para um futuro muito promissor


O ano de 2022 marcou uma série de evoluções no ramo da medicina veterinária. O crescimento do uso de soluções tecnológicas para o atendimento à distância e em domicílio aliada a regulamentação da teleorientação são sinais de que o este ano pode ser ainda mais positivo. Isso porque essas mudanças trazem soluções inovadoras e proveitosas para o segmento como um todo -- médicos veterinários, tutores e pets são os grandes beneficiados dos recentes avanços.


 

Antes de traçar cenários, prever possíveis oportunidades e projetar os principais desafios para o setor em 2023, é preciso fazer um balanço das principais movimentações na medicina veterinária no ano que se passou. E o fato é que muitas das novidades de 2022 devem se firmar como tendências reais rapidamente. É a observação desse cenário que gera tantas expectativas boas pelo que ainda está por vir!


 

Teleorientação regulamentada é um marco de modernidade


A publicação da resolução que regulamenta a teleorientação definitivamente foi um dos destaques de 2022. A telemedicina veterinária - em suas diferentes modalidades - se trata de um avanço que permite mais conforto e segurança para todas as partes envolvidas em um atendimento veterinário. Acredito que a regulamentação desse tipo de contato entre profissionais, tutores e animais domésticos deve democratizar o acesso ao atendimento especializado nos próximos anos, sendo uma vitória importante para o segmento.


 

Aplicativos estreitam a distância entre tutores e médicos veterinários


Em 2022, a popularização de soluções tecnológicas inovadoras também marcou um avanço para a veterinária. O papel da tecnologia em diminuir as barreiras para a entrega de serviços veterinários ficou mais evidente com a regulamentação da telemedicina. Além disso, como um efeito da pandemia, mais tutores aderiram ao atendimento em domicílio, gerando mais oportunidades de crescimento profissional para médicos veterinários em atividade.


 

Agora, é possível agendar consultas em domicílio ou online com imensa facilidade, e os tutores não precisam se preocupar com problemas como o trânsito, pets estressados com o transporte ou tempo perdido esperando o atendimento em consultórios. Os aplicativos voltados ao segmento pet oferecem mais facilidade no agendamento das consultas e no cuidado geral com o bem-estar animal. Considerando todos os benefícios dessas soluções, é bem provável que mais pessoas se interessem por essas modalidades, e mais pets recebam o cuidado necessário sendo poupados de estresse.


 

Por fim, é importante ressaltar que o papel da tecnologia na medicina veterinária deve crescer exponencialmente nos próximos anos. O período que se encerrou trouxe tendências e oportunidades que devem se firmar entre a sociedade no futuro. Não será uma grande surpresa se o atendimento em domicílio e a telemedicina intermediada por aplicativos seja um serviço mais procurado por brasileiros e brasileiras. O fato é que todos os amantes da medicina veterinária, dos animais domésticos e do mercado pet em geral têm muitas razões para estarem otimistas em 2023!


 

Lucas Guedes, CEO e fundador da Vets

*Lucas Guedes é CEO e fundador da Vets. Com mais de 20 anos de experiência no meio corporativo, o executivo consolidou sua carreira em segmentos como o Marketing, Comunicação, Projetos, Digital e Comercial.


*Fotos enviadas: IDEIACOMM



Por Lucas Guedes




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