OTITE EM CÃES: VETERINÁRIO ESCLARECE TUDO SOBRE A CONDIÇÃO E EXPLICA COMO TRATÁ-LA

Divulgação/Virbac

Externa, média ou interna? Cada tipo de inflamação acomete uma parte do ouvido e requer um tratamento diferente. Na maioria dos casos, o uso de antibióticos é dispensável e a administração do tratamento com corticoide é suficiente para livrar o animal do incômodo. Entenda!

 


A otite é uma doença bastante comum em cães e esta é uma queixa recorrente nos consultórios veterinários. No entanto, muitas dúvidas rondam os tutores de animais com a condição, que normalmente causa bastante dor no ouvido dos pets. O que caracteriza cada tipo de otite? Como identificá-las? É realmente preciso tratar o problema com antibióticos? Quais raças têm predisposição à condição? Estas são algumas das dúvidas que Ricardo Cabral, médico veterinário e gerente técnico da Virbac do Brasil, responde sobre o problema. Entenda!

 

Qual a diferença entre a otite externa, média e interna?

 

De acordo com Ricardo, as otites podem ser classificadas em três tipos principais com base na localização da infecção. O médico veterinário dá mais detalhes:

 

     1. Otite externa

“É a forma mais comum de otite em cães e acontece quando o canal auditivo externo inflama. A inflamação pode ser causada por diferentes fatores como remoção de pelos ou limpeza incorreta que geram trauma, ou ainda parasitas e corpos estranhos, mas na maioria dos casos a causa é alérgica”. De acordo com ele, cerca de 75% dos casos de otites externas têm em comum o fato de acometerem animais alérgicos e, sendo essa uma doença de difícil controle, é bastante frequente a ocorrência de otites externas de repetição.


 2. Otite média

“Acomete a parte média do ouvido, localizada atrás do tímpano, e pode ocorrer como uma complicação da otite externa quando a infecção se estende para dentro

da orelha.

3. Otite interna

“É a forma menos comum de otite em cães e geralmente é mais grave, porque envolve a inflamação da parte interna do ouvido, incluindo a cóclea e o labirinto, que são essenciais para a audição e o equilíbrio. Este tipo de otite pode estar associada a infecções bacterianas, fúngicas ou virais ou, ainda, por problemas imunológicos, traumas na cabeça ou tumores.”


O que provoca a otite externa em cachorros?

 

Várias causas podem levar ao desenvolvimento de otite. “A inflamação é quase sempre a causa de base. Essa inflamação pode ser desencadeada por diferentes fatores como traumatismo, parasitas, corpos estranhos e neoformações como pólipos, mas na grande maioria dos casos o fator inicial é a doença alérgica. Precisamos lembrar que o conduto auditivo externo é recoberto por pele, e se o cão é alérgico essa pele também vai inflamar”, pontua Ricardo. A inflamação leva a mudanças no microambiente da orelha como alteração de temperatura e umidade, além do aumento da produção de cerúmen. Essas são as mudanças que, por sua vez, em alguns casos, levam à infecção bacteriana e/ou fúngica secundariamente.

 

Como identificar a condição no animal?

 

O médico veterinário alerta que é muito importante se atentar ao comportamento do cão para observar quaisquer comportamentos que possam denunciar o problema. “Coceira excessiva na orelha, esfregar a cabeça no chão ou em móveis, vermelhidão ou inflamação no ouvido, secreção ou mau odor, sacudir ou inclinar a cabeça com mais frequência, sensibilidade ao toque, perda de audição e aumento da sensibilidade, são alguns dos sinais de otite.”

 

Quais são as raças mais acometidas por otite?  

 

Algumas raças de cães estão mais predispostas a desenvolver otite devido a características anatômicas específicas de suas orelhas ou a condições genéticas que aumentam a produção de cerúmen. “Cocker Spaniel, Labrador, especialmente o de cor chocolate, Beagle, Basset Hound, Golden Retriever e Poodle são algumas delas. Mas vale lembrar que qualquer raça de cão pode desenvolver essa condição.”

 

Como é realizado o tratamento contra a otite? 

 

O tratamento da otite em cães pode variar dependendo da causa, condição e gravidade da infecção. “O primeiro passo é levar o animal ao consultório veterinário para um exame completo e, em casos de otites externas, a limpeza e o tratamento tópico são suficientes para tratar o problema”, orienta Ricardo. Segundo o profissional, apenas em casos mais graves ou persistentes, pode haver a necessidade da prescrição de medicamentos orais, como antibióticos ou anti-inflamatórios.

 

Quais são os risos do uso indiscriminado de antibióticos no tratamento de otites?


Até hoje, o médico veterinário só dispunha de associações com anti-inflamatórios, antibióticos e antifúngicos para tratar topicamente a otite externa canina, combatendo ao mesmo tempo a inflamação de base e as infecções secundárias. “O problema é que cada vez mais vemos o surgimento de micro-organismos resistentes aos antimicrobianos, o que significa que as bactérias presentes no ouvido do cão podem se tornar resistentes ao antibiótico usado, tornando o tratamento ineficaz. Tendo em vista que a causa da doença é a inflamação, será que precisamos fazer uso de antibióticos em todos os casos?”, comenta Ricardo. O médico veterinário da Virbac alerta ainda que, pelo fato de a maioria dos quadros de otites externas serem desencadeadas por doenças alérgicas, que não têm cura, é comum que os cães apresentem otites de repetição, e o uso de antibióticos e antifúngicos com frequência nesses quadros contribui ainda mais para o uso indiscriminado dessa classe de medicamentos.

 

De que forma o corticoide age no tratamento de otites externas e por que ele é mais seguro?

 

“A possibilidade de utilizar corticoides como primeira escolha é uma forma de prevenir a ocorrência cada vez mais comum de animais com alta resistência a antibióticos. Esse tipo de tratamento age na causa primária de otites não purulentas, de base alérgica. Ao tratar a inflamação, o microbioma bacteriano e fúngico deve ser controlado naturalmente, retornando ao estado original. Neste caso, recomenda-se o tratamento com corticoides durante 7 a 14 dias consecutivos, a depender da resposta clínica do animal. Se a cura não for confirmada após os primeiros sete dias de tratamento, deve-se estender até 14 dias, de acordo com a avaliação do médico veterinário”, orienta o profissional. Além do tipo de remédio, ele recomenda atentar-se ao aplicador do medicamento. “Como este é um tratamento tópico, é necessário tomar alguns durante a aplicação, como optar por aplicadores em spray, suaves e silenciosos, que não irritam ou assustam os cães, além de cânula anatômica, para tornar o tratamento o mais confortável e seguro possível para o animal.”



Presente em mais de 100 países, a Virbac é considerada a maior companhia farmacêutica independente dedicada exclusivamente à saúde animal. A empresa foi fundada na França, em 1968, e tornou-se referência no mercado veterinário mundial pelo seu amplo portfólio de produtos biológicos e farmacêuticos, com destaque para os produtos dermatológicos e de odontologia veterinária - no qual possui uma linha completa para manutenção da saúde oral de cães e gatos -, segmentos em que são líderes mundial de vendas.

 

Focada em inovação e desenvolvimento, implementa soluções para animais de pequeno e grande porte, investindo constantemente em tecnologias para prevenção e combate de patologias. Atualmente, a empresa atende aos segmentos: biológicos, parasiticidas, antibióticos, dermatológicos, anestésicos, odontológicos e produtos para reprodução, nutrição e higiene. Conheça mais em www.virbac.com.br


Por Catarina Armelin - bcbiz

Três passos para ensinar seu cão a fazer xixi no lugar certo

Veterinária garante que cães filhotes e adultos podem aprender se tutores seguirem alguns treinos regularmente



Uma das maiores preocupações de todo tutor que acaba de levar um cachorrinho pra casa é lidar com a dificuldade de ensinar rapidamente o animal de estimação a fazer as necessidades no local desejado, seja um quintal, sacada ou tapete higiênico - onde o tutor definir.

Muitos tentam seguir dicas de outros tutores, mas o ideal é ouvir quem estudou o comportamento canino e ensina o melhor método para que os pets acertem o lugar escolhido. A veterinária comportamental Marcela Barbieri tem abordado esse tema em suas redes sociais (@marcela.barbieri no Instagram) e revela três passos que podem ajudar.


1. Treinamento é fundamental!

Contrariando o mito de que os cães aprendem sozinhos onde fazer xixi, Marcela Barbieri destaca a importância do treinamento. Paciência e consistência são essenciais para ensinar o cão a acertar o lugar escolhido para suas necessidades.


2. Reforço positivo, não castigos

A veterinária enfatiza que broncas e castigos não são eficazes para corrigir comportamentos errados. Em vez disso, o reforço positivo, como elogios e recompensas, quando o cão acerta o local para suas necessidades, é a abordagem mais recomendada.


3. Evite confiar em mitos da internet

Marcela Barbieri desmistifica a crença de que deixar o cachorro cheirar o próprio xixi ou cocô após um erro ajuda na correção do comportamento. Limpar a área com neutralizadores de odor e redirecionar o cão para o local correto são medidas mais eficazes.


Em relação ao uso de jornais ou tapetes higiênicos espalhados pela casa, a veterinária orienta a limitar o espaço do pet e promover treinos nessa área determinada, sempre recompensando quando o cão acerta.


A especialista ainda enfatiza que cachorros adultos também podem aprender novos hábitos. Com técnicas adequadas e persistência, é possível ensinar o cão a fazer suas necessidades no lugar certo, tornando a convivência mais harmoniosa e agradável para toda a família.


Para mais dicas e orientações sobre o comportamento canino, você pode acompanhar Marcela Barbieri nas redes sociais, onde ela compartilha conteúdos valiosos para tutores de pets.


Treinar seu cão para fazer xixi e cocô no lugar certo não precisa ser um desafio. Com os passos certos e informações corretas, você e seu pet podem desfrutar de uma convivência feliz e saudável.



Marcela Barbieri é veterinária comportamental, zootecnista e adestradora há mais de 8 anos. Dedicada ao bem-estar e ao comportamento canino, ela transformou a vida de centenas de tutores e dos animais deles. Além de atendimentos presenciais e online, ela também compartilha conteúdo sobre comportamento canino nas redes sociais.


Por Ana Cecília Pereira - Comunica assessoria


 

10 Maiores mitos no cuidado com os pets

Informações equivocadas sobre os animais influencia no modo como as pessoas entendem seus bichinhos


Quando o assunto é cuidado com os pets é muito fácil se perder entre verdades e mentiras. Porém, quando se trata dos cuidados com os queridos animais de estimação, discernir o mito da realidade é importante para seu bem-estar. Pensando nisso, a médica-veterinária clínica geral de Cães e Gatos no Veros Hospital Veterinário, Monique Beerens Abdul Ghani, listou nos 10 mitos comuns sobre cuidados com os pets.
 

1. Cachorro enxerga preto e branco? Na verdade, ainda não há um consenso sobre isso. Alguns estudos sugerem que os cães podem enxergar tons de azul e amarelo, enquanto outros indicam a possibilidade de perceberem tons de vermelho.


2.Gatos são mais ariscos que cachorros? Depende! Acredita-se que isso esteja mais relacionado a personalidade de cada animal, sua criação e ambiente em que ele vive.


3. Gatos não precisam tomar banho? Em geral, sim. Exceto em situações específicas, como banhos medicamentosos ou para raças como o Sphynx, popularmente conhecido como gato pelado.


4. Cachorra tem que cruzar para não ficar doente? Mito. A prevenção de doenças como câncer de mama e piometra, infecção uterina, é feita por meio da castração. Estudos apontam que se a castração das fêmeas for realizada antes do primeiro cio a chance de elas desenvolverem câncer de mama reduz em mais de 70%.


5. Mulher grávida não pode ter contato com gatos? Mito. A toxoplasmose não é transmitida pelo contato com o felino e sim o contato com as fezes do animal, caso estas estejam contaminadas. Além disso, é importante reforçar que a doença também é transmitida apenas pela ingestão de carne crua ou mal-cozida contaminada.


6. Cães comem grama quando estão com problemas gastrointestinais? Em alguns casos, sim. Mas, é importante observar outros sintomas como diarreia, vômito e desanimo, e procurar um veterinário, quando necessário.





7. Cães e gatos não podem conviver? Mito. Com a iniciação correta e monitoramento adequado, cães e gatos podem ser ótimos companheiros. Mas atenção, vale levar em consideração a personalidade de cada animal.


8. Dividir a cama com animais de estimação pode causar doenças nos tutores? Mito. Desde que o animal esteja saudável e em dia com suas visitas veterinárias, não há riscos significativos.


9. Pets não sentem frio devido à quantidade de pelo que possuem? Verdade. Os pelos funcionam como isolante térmico, mas quando o frio estiver extremo, é importante reforçar essa proteção.


10. Dar ossos de galinha para cães e gatos é certo? Mito. Os ossos de galinha podem representar perigo de obstrução ou perfuração intestinal nos pets, por isso é recomendado evitá-los.


Ao desmistificar ideias erradas e mitos comuns sobre cuidados com pets, é possível garantir que os pets vivam vidas saudáveis e felizes. “Ao educarmos a nós mesmos e aos outros, podemos criar um ambiente onde os cuidados com os animais sejam baseados em fatos e não em falsidades”, ressalta a médica.

Por isso, comprometa-se a cuidar dos pets com base na verdade, proporcionando-lhes uma vida repleta de amor, segurança e bem-estar genuíno. E sempre que tiver dúvidas, consulte um veterinário para garantir o bem-estar do seu companheiro de quatro patas.

 

 


O Veros Hospital Veterinário é o maior complexo hospitalar de saúde animal do país. Com um investimento de R$ 50 milhões, a unidade tem capacidade de realizar cerca de 2 mil consultas e 700 cirurgias por mês, além de manter pacientes graves sob ventilação mecânica. O centro de diagnóstico por imagem é o mais completo do país, com as últimas versões de equipamentos de RX, eco e ultrassonografia, aparelho de tomografia de 16 canais e arco cirúrgico e além disso é o único hospital que conta com uma ressonância magnética de 1,5 Tesla.


Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.




Por Daniel de Oliveira - imagem corporativa

Pulgas e carrapatos: prevenção é fundamental durante o ano inteiro

De desconforto a zoonoses graves, ectoparasitas são uma ameaça para a família toda


As altas temperaturas do verão são comumente associadas ao aumento na proliferação de pulgas e carrapatos. Porém, o clima mais ameno do outono não é motivo para descuidar ou espaçar os tratamentos preventivos. A redução da umidade do ar e a queda de folhas secas também contribuem com a reprodução desses ectoparasitas, que causam desde desconforto até doenças graves.


As pulgas podem causar dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP), reação alérgica intensa que causa inflamação da pele, prurido e perda de pelos; verminoses, que causam diarreia, vômitos e perda de peso; bartonelose, infecção bacteriana que causa febre, letargia, inchaço dos linfonodos, perda de peso, podendo levar a complicações sérias, como infecção das válvulas cardíacas, dentre outras.



Já os carrapatos são responsáveis por doenças ainda mais graves, tanto em animais como em humanos.  Nos pets, como exemplo, a erliquiose causa febre, letargia, insuficiência renal e pode levar à óbito; a doença de Lyme também causa febre, claudicação intermitente, letargia e, até mesmo, problemas neurológicos e cardíacos, enquanto que a febre maculosa pode causar sintomas leves ou severos, como febre, letargia, dor nas articulações, aumento dos linfonodos e dificuldade respiratória.


Em humanos a doença de Lyme causa lesão cutânea avermelhada, febre, dores articulares, fadiga e, em casos graves, pode afetar o sistema nervoso e as articulações. A erliquiose pode causar febre, dor muscular, dor de cabeça, calafrios, mas também podem levar a complicações sérias. A febre maculosa inicia com os mesmos sintomas das demais infecções, porém, posteriormente surgem manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que podem se expandir para outras partes do corpo.


“Apesar dos recentes casos de febre maculosa terem acendido o alerta sobre a real importância de se prevenir de carrapatos, ainda há quem pense que o risco de contrair ectoparasitas não seja tão grande, especialmente quando o clima fica mais ameno ou quando o pet não costuma sair de casa, como é o caso da maioria dos gatos”, comenta o médico-veterinário, Head Latam e Diretor-Geral da VetFamily no Brasil, Henry Berger. O veterinário ressalta que pulgas podem chegar até nossas casas presas a nossas roupas e calçados e se alojam em cantos e frestas dos ambientes, posteriormente se alimentando do sangue dos animais e se reproduzindo. Já o clima seco do inverno é de grande incidência de carrapatos, que também ficam nas gramas, folhas caídas e igualmente podem ser levados para dentro de casa.


Segundo Berger, os médicos-veterinários têm papel fundamental no alerta para os tutores, auxiliando-os a manterem as medidas preventivas ao longo de todo o ano. “Uma das missões da comunidade VetFamily é promover parcerias e ações que apoiem os médicos-veterinários em suas rotinas e promovam o cuidado com a saúde e o bem-estar dos animais. Por isso, recentemente firmamos uma parceria com a multinacional Elanco, responsável por um amplo portfólio de medicamentos e uma linha completa de tratamento de ectoparasitas, como a família Credeli™, para assim facilitar o acesso e ampliar a cultura da prevenção entre os tutores”.


Tratamentos rápidos e seguros são essenciais para a saúde dos animais e o controle de pulgas e carrapatos no ambiente. Indicado para cães filhotes e adultos, o Credeli™ Cães é o parasiticida oral de atuação mais rápida disponível atualmente no mercado, com ação inicial contra pulgas em até duas horas e contra carrapatos, em até quatro horas. Seis horas após a administração do medicamento, o animal já está livre de 100% das pulgas e, após oito horas, dos carrapatos.



Os felinos também contam com uma versão própria: o Credeli™ Gatos, que é líder no segmento em diversos países, e foi especialmente desenvolvido para o organismo e as particularidades dos bichanos.  Com um processo de extrapurificação, que isola apenas a parte ativa do princípio lotilaner, a metabolização do medicamento é mais fácil, poupando o fígado dos animais. Além disso, os comprimidos são pequenos e palatáveis, fáceis de administrar.  Tanta inovação e a eficácia comprovada pelos testes garantiram ao produto o prêmio Easy to Give Award da Sociedade Internacional de Medicina Felina.


No início de abril, os membros da VetFamily terão ainda a oportunidade de participar do lançamento do novo integrante dessa família de parasiticidas, o Credeli™ Plus, que completa a proteção dos cães também contra vermes.


“A parceria entre a Elanco e a VetFamily já acontece em outros países e, agora, no Brasil. Estamos entusiasmados com a possibilidade de promover ações, eventos e workhsops e disponibilizar inovações tecnológicas e conteúdo técnico relevante em primeira mão ao grande grupo de membros da comunidade VetFamily. Um passo importante em nosso compromisso com os médicos-veterinários e com o bem-estar animal”, revela o gerente sênior de marketing de Pet Health da Elanco, Alessandro Orsolini. A Elanco Saúde Animal foi a primeira empresa de saúde animal do mercado brasileiro a receber o selo de “Empresa Amiga do Bem-estar Animal” com produtos certificados em sua linha de Pet Health, entre outros.

 

VetFamily - Organização global líder em soluções para clínicas veterinárias independentes, é parte do Vimian Group, tem sede em Estocolmo (Suécia) e reúne mais de 6.500 clínicas e 20 mil veterinários em mais de 11 países da União Europeia, Estados Unidos, Austrália e, agora, Brasil. Seu objetivo principal é contribuir para a melhor administração e lucratividade das clínicas, oferecendo diversos serviços, como centralização da negociação com parceiros comerciais, apoio à gestão e disseminação de conhecimento. Conheça mais em www.vetfamilybrasil.com.br


A Elanco Animal Health (NYSE: ELAN) é líder global na área de saúde animal e se dedica a inovar e fornecer produtos e serviços para prevenir e tratar doenças em animais de produção e animais de companhia, agregando valor ao trabalho de produtores, tutores, médicos-veterinários e da sociedade como um todo. Com quase 70 anos de tradição no setor, estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a melhorar a saúde dos animais sob seus cuidados, além de causar um impacto significativo em nossas comunidades locais e globais. Na Elanco, somos movidos por nossa visão – Alimento e Companheirismo enriquecendo a vida – e nossa estrutura de responsabilidade social – Elanco Healthy Purpose™ – tudo para melhorar a saúde dos animais, das pessoas e do planeta. 


Por Josiane Fontana - Equipe Deepzo

Empresa especializada em transporte de animais lista cinco mitos e verdade sobre viagens de pets

Fêmeas grávidas, viagens para o exterior e animais de grande porte são algumas dúvidas que surgem



A grande maioria das companhias aéreas autoriza a presença de animais na cabine, contanto que sejam de pequeno porte e tenham mais de quatro meses de idade e para garantir a segurança, cães e gatos devem ser acomodados em kennels adequados, posicionados sob o banco à frente do dono.


Embora os requisitos de documentação sejam semelhantes entre as companhias, há variações nas exigências de peso e tamanho do recipiente. Normalmente, é permitido levar apenas um animal por passageiro na cabine.


Em cada voo, até três animais domésticos (cães e gatos) podem ser aceitos, desde que tenham mais de quatro meses e estejam devidamente acomodados em kennels seguros e o peso total permitido varia conforme as políticas da companhia aérea.


Diante desse cenário, muitos mitos e verdades circulam sobre o transporte aéreo dos animais de estimação. A PETFriendly Turismo, empresa que planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto do animal, listou 5 questionamentos sobre o tema.


1. Certas raças são proibidas de viajar no porão?


Mito: Raças como Pug, Bulldog, Shih-tzu, entre outras de focinho curto, são consideradas braquicefálicas e têm suas viagens no porão um tanto complicadas. No entanto, algumas companhias aéreas oferecem o transporte por meio de modelos de carga viva, garantindo a segurança e o conforto dos animais.


2.Animais de grande porte podem viajar na cabine?


Verdade: Certas companhias aéreas permitem a presença de animais de grande porte na cabine, especialmente aqueles classificados como animais de assistência emocional ou de serviço, como cães guias. Essa permissão está sujeita a condições específicas, como o suporte emocional, que é restrito a apenas uma companhia aérea, com um limite de peso de até 12 kg. Além disso, é necessário que o tutor do animal possua visto americano, mexicano ou cidadania europeia. No entanto, quando se trata de animais de grande porte, apenas cães guias, destinados a auxiliar pessoas com deficiência visual, e cães de serviço psiquiátrico são permitidos.


3.Animais idosos não podem viajar?


Mito: Animais idosos podem desfrutar de viagens, mas é crucial garantir sua saúde e bem-estar antes de embarcar. É fundamental submeter o animal a um check-up veterinário completo para garantir que ele esteja em condições adequadas para viajar. Após a avaliação do veterinário e a liberação de que tudo está em ordem, o animal pode seguir viagem com segurança e conforto


4.É difícil levar cachorros e gatos para o exterior?


Verdade: Certos países têm exigências sanitárias mais acessíveis, mas viajar com seu peludo não se resume apenas a isso. Existem diversas considerações a serem feitas além das questões sanitárias.


5.Fêmeas grávidas podem viajar?


Mito: O embarque de animais gestantes não é permitido devido ao alto estresse que a viagem pode causar, colocando em risco a saúde da mãe e dos filhotes.



A PETFriendy Turismo planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto, bem estar e saúde do pet, além de sempre buscar o melhor custo benefício para a família. A missão da empresa é manter a família multiespécie unida independente do destino escolhido. A PETFriendly Turismo tem como visão ser referência número um (1) no mercado de turismo animal, aprimorando continuamente a qualidade dos serviços oferecidos e fortalecendo a conexão entre tutor e pet.



Por Carolina Palhares - MGApress

Gatos: os passeios diários também são para eles? Comportamentalista explica

Wagner Brandão, comportamentalista animal, explica porque dar uma voltinha com o seu bichano pode ser muito bom para ele


Quem tem um gato certamente já se perguntou se ele precisa passear diariamente como os cachorros, não é mesmo? Mas será que sim? Wagner Brandão, comportamentalista animal, explica que os gatos são naturalmente mais independentes que os cachorros e muitos deles preferem explorar e se exercitar dentro de casa ou em ambientes externos seguros, como um jardim cercado.

 

Passear com um gato pode oferecer novos estímulos sensoriais, como cheiros e sons. Por outro lado, como cada animal se difere do outro, existem casos específicos em que o próprio gatinho gosta de dar uma volta por aí, ele sai de casa, sempre na coleira e acompanhado do seu tutor, com tranquilidade e acaba até se divertindo. Porém, para outros bichanos, a situação pode ser muito estressante e, se isso acontecer, o melhor é não tentar passear com ele novamente.” comenta Wagner.

 

Conforme explicado pelo especialista, em alguns casos os gatos necessitam de passeios diários. Veja alguns deles:

  • Gatos que vivem em apartamentos: se um gato vive em um apartamento sem acesso a um jardim seguro ou espaço externo, passeios controlados podem ajudar a satisfazer seu desejo de explorar e fornecer estímulos mentais e físicos adicionais.

  • Gatos com excesso de energia: alguns gatos têm níveis de energia muito altos e podem se beneficiar de passeios para liberar essa energia extra.

  • Gatos obesos: para gatos com sobrepeso, passeios regulares podem ser parte de um plano de perda de peso saudável, desde que sejam introduzidos gradualmente e o gato esteja confortável com a ideia.

  • Vivendo em áreas urbanas: em áreas urbanas, onde é mais difícil proporcionar ambientes externos seguros para os gatos, passeios podem ser uma maneira de dar aos gatos uma experiência ao ar livre controlada.

No entanto, é importante notar que nem todos os gatos gostam de passear, e alguns podem ficar estressados ou ansiosos com a experiência. “Antes de começar a passear com seu gato, certifique-se de que ele está confortável com a ideia e use um equipamento adequado, como uma coleira e guia específicas para gatos. Além disso, se perceber que o gato não está confortável com essa situação e ele começar a miar alto, ou até mesmo tentar te arranhar, não insista no passeio.” finaliza Brandão.




Wagner Brandão: comportamentalista animal desde 2002, formado pela Universidade de São Paulo, é ex-investigador da Polícia Civil e ex-treinador de cães policiais para faro e ataque. Colaborador de mais de 156 protetores animais independentes, Wagner já treinou mais de 50 mil cachorros. Seus clientes incluem não apenas animais de estimação, como gatos, mas também grandes felinos como tigres e tigresas, além de peixes e até mesmo moscas. Atualmente, Wagner presta atendimento a clientes de todo o mundo, tanto de forma online quanto presencial. Saiba mais em: adestradorwagnerbrandao 


Por Alice Veloso - Publika.aí

Fonte: Wagner Brandão


Páscoa - Entenda o perigo de oferecer chocolate para os pets

A proximidade da Páscoa traz o alerta aos tutores de pets para não oferecerem chocolate aos seus animais. Ainda que seja só um pedacinho para satisfazer aquele olhar pidão, esta delícia típica da data, dos simbólicos ovos com os mais diversos recheios e formatos, aos tradicionais bombons e barras, está no topo da lista de alimentos proibidos para os pets. Mas você sabe o que faz do chocolate um vilão para os cães e gatos?

 

Ao contrário do que as pessoas costumam acreditar, não é o açúcar contido na guloseima que a torna altamente prejudicial à saúde dos animais de companhia. Gustavo Quirino, médico-veterinário da Adimax, explica: “O chocolate contém teobromina, uma substância tóxica para os cães e gatos, pois seu organismo não a metaboliza da mesma forma que o organismo humano. A teobromina é muito parecida com a cafeína e tem a finalidade de fornecer energia, mas os pets têm uma sensibilidade muito grande a ela e este efeito de estímulo acaba sendo potencializado”.

 

As consequências da intoxicação pelo chocolate dependem da quantidade que o pet ingeriu: “Nos casos em que a ingestão de chocolate for pequena, o animal pode apresentar vômito e diarreia. Entretanto, quando a quantidade ingerida pelo pet for grande, pode ocorrer problemas no coração, convulsões e até levar o animalzinho ao óbito!”, alerta o médico-veterinário.

 

E se para os humanos os chocolates amargos são considerados mais saudáveis, para os pets eles são ainda mais prejudiciais. Gustavo esclarece que, quanto maior a concentração de cacau, maior será a quantidade de teobromina em sua composição, de forma que o pet precisaria comer menos quantidade para passar mal.

 

Para os tutores que fazem questão de estender a celebração aos seus animais, existem no mercado diversas opções de petiscos apropriados para o consumo por cães e gatos: biscoitos, bifinhos ou até alimentos úmidos, que geralmente são muito saborosos para eles. Existem, inclusive, alguns produtos no mercado pet que apresentam o formato de ovo de Páscoa, mas não são feitos de chocolates. Vale reforçar que o consumo desses alimentos não pode ser à vontade e o tutor deve sempre conferir na embalagem a quantidade máxima que pode ser ofertada para seu pet.

 

Além do chocolate, há uma série de comidas típicas destas celebrações em família que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: carnes e aves especiais, bacalhau, castanhas, uvas frescas e passas, sementes de frutas, temperos como cebola e alho e ossos são alguns exemplos. “A ingestão de alimentos gordurosos pode levar à inflamação do pâncreas; já o consumo de ossos pode ser ainda mais perigoso, pois podem causar perfuração intestinal , levando a uma condição de urgência; por fim, ingredientes como a cebola e o alho estão presentes o ano todo, mas vale reforçar que seu consumo pelos pets também pode oferecer riscos à saúde, como palidez, aumento da frequência dos batimentos do coração e da respiração, apatia, fraqueza, vômito, diarreia e dor abdominal”, exemplifica o médico-veterinário.

 

No caso de dúvidas, principalmente se o animal ingerir acidentalmente um alimento e o tutor notar que ele apresenta algum mal estar, é recomendado que seja levado imediatamente ao médico-veterinário de confiança.

 

 Por Thais Gobbi - JTCom

Beijo de pet faz mal para a saúde da boca?

Profissional de odontologia e veterinária explicam os riscos e benefícios do carinho conhecido como lambeijo


O Brasil é o terceiro país no mundo em número de animais domésticos, com 150 milhões de pets, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB). A crescente quantia de animais de estimação em território nacional reflete sobre o fato de que as relações entre humanos e seus fiéis companheiros estão cada vez mais próximas, fazendo com que atos como beijar nossos amigos peludos se tornem frequentes para a demonstração de amor e afeto, mas será que esse contato é seguro?


O contato físico – incluindo beijos na boca, os famosos lambeijos – pode fortalecer o vínculo emocional entre os tutores e seus animais de estimação, tendo sido associado à redução do estresse e à promoção do bem-estar emocional. Segundo um levantamento desenvolvido por pesquisadores da Universidade Azabu, no Japão, a liberação de hormônios como a ocitocina durante esses momentos de proximidade com os pets pode afetar positivamente a saúde mental dos tutores, contribuindo para uma sensação de calma e felicidade.


Embora seja considerada uma prática positiva pelos pais de pets e pela Psicologia, especialistas alertam sobre os possíveis riscos à saúde humana associados aos lambeijos.


De acordo com a veterinária da Pet de TODOS, Ketlin Costa Moreira, beijar o animal de estimação pode acarretar algumas consequências à saúde, principalmente se o pet tiver cálculo dentário, condição também conhecida como o tártaro. “Os bichinhos costumam ser alvo de coleções bacterianas, então é interessante que as pessoas evitem beijar a boca deles, principalmente no caso de crianças, idosos e pessoas com a imunidade comprometida", alerta a profissional do primeiro plano de saúde pet com clínicas próprias.


Por outro lado, a veterinária afirma que cuidar da saúde bucal dos pets pode ser uma alternativa para a redução de riscos de transmissão de doenças. "Se o seu animal estiver com a boca saudável, a probabilidade dele causar uma infecção ou alguma outra doença por meio do lambeijo é muito baixa. Por isso, é essencial manter a saúde bucal do animal em dia, por meio de escovação regular e visitas periódicas ao veterinário", aconselha.


Saúde bucal do tutor é tão importante quanto a do pet 


O lambeijo traz riscos não só para o humano, mas também para o próprio pet, já que, por meio da saliva, o animalzinho pode entrar em contato com bactérias e microrganismos presentes na boca de seu tutor. 


De acordo com o dentista da rede AmorSaúde, Diego Cardoso, ter uma boca saudável é essencial, já que previne infecções, anemias, doenças autoimunes e até diabetes. "A saúde bucal é importante em qualquer idade e para mantê-la em dia os cuidados são mais do que necessários, assim é possível evitar menos problemas no futuro, como cáries, mau hálito e doenças gengivais", explica o profissional da maior rede de clínicas médico-odontológicas do Brasil.


Para manter a boca limpa e a saúde em dia, o profissional aconselha medidas preventivas. "Faça escovações após as principais refeições, diminua a ingestão de açúcares e alimentos gordurosos, use sempre o fio dental, escove a língua, invista em uma escova de cerdas macias e use creme dental com flúor”, indica Diego, que aconselha agendar uma consulta odontológica, no mínimo, duas vezes por ano.


Portanto, enquanto o lambeijo pode ser uma demonstração de afeto, é importante fazê-lo de maneira consciente, considerando sempre a saúde bucal tanto do animal quanto do humano. Com cuidados adequados, é possível desfrutar dos benefícios emocionais do contato físico com os animais de estimação sem comprometer a saúde de ambos.



Por Milena Almeida - Assessora do AmorSaúde

Com faturamento de R$3 milhões em 2023, a PETFriendly Turismo pretende chegar ao marco de R$ 5 milhões em 2024

Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo

 A empresa já ajudou mais de 5 mil animais a serem transportados de maneira segura


Viajar sem os pets já não é uma opção viável há muito tempo, visto que os animais de estimação são agora reconhecidos como membros essenciais da família.


Com dados do IBGE revelando que lares brasileiros têm mais animais de estimação do que crianças, torna-se evidente o crescente número de pessoas que consideram seus pets como membros da família.


Uma pesquisa do Booking.com corrobora essa tendência, indicando que 43% dos brasileiros desejam reservar acomodações que recebam adequadamente seus animais de estimação em viagens.


Esse comportamento reflete uma mudança cultural significativa, onde os tutores buscam cada vez mais opções de viagem que incluam seus companheiros de quatro patas.


Com um mercado em ascensão e uma demanda crescente por serviços pet-friendly, a empresa PetFriendly Turismo se destaca nesse cenário.


Pensando no bem-estar tanto do pet como do responsável, a empresa conta com especialistas em diferentes áreas, desde serviços veterinários até consultoria completa e informações sobre documentações necessárias para viajar com o animal de estimação, além de trabalharem em colaboração com prestadores de serviços locais, como hotéis, restaurantes e companhias de transportes.

 

Pensando no objetivo principal do tutor, a empresa disponibiliza pacotes variados, como o Platinum, Gold e Prata, além de opções como somente consultoria, documentação e o bilhete plus, que inclui a emissão e reserva de passagens.


Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo, comenta que seja para uma viagem de lazer ou mudança de residência, os tutores podem escolher o pacote que melhor se adapte às suas necessidades.


Projeção 


Em 2023, a PetFriendly Turismo alcançou um faturamento aproximado de 3 milhões de reais. Para 2024, a empresa projeta um aumento significativo, com uma meta de atingir 5 milhões de reais.


Ao todo, a empresa já ajudou mais de 5 mil animais a serem transportados de maneira segura, proporcionando experiências positivas tanto para os tutores quanto para seus companheiros de quatro patas.

 


A PETFriendy Turismo planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto, bem estar e saúde do pet, além de sempre buscar o melhor custo benefício para a família. A missão da empresa é manter a família multiespécie unida independente do destino escolhido. A PETFriendly Turismo tem como visão ser referência número um (1) no mercado de turismo animal, aprimorando continuamente a qualidade dos serviços oferecidos e fortalecendo a conexão entre tutor e pet.



Por Carolina Palhares - MGA Press


Dengue: Pote de água de pets pode abrigar o mosquito

Imagem: Freepík

 Especialista explica como fazer a limpeza e ressalta para quem tem animais de estimação em casa deve manter o potinho sempre higienizado


Para evitar a propagação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, muitos cuidados já são amplamente conhecidos e praticados, como evitar o acúmulo de água em pneus, vasos e calhas, além de garantir a limpeza regular de caixas d’água e manter piscinas adequadamente tratadas. No entanto, é crucial ressaltar outras medidas igualmente importantes, especialmente para aqueles que compartilham suas casas com animais de estimação.


É imprescindível manter os potes de água dos pets sempre limpos e higienizados. Esses recipientes podem se tornar locais propícios para a reprodução do mosquito, contribuindo para a disseminação da dengue e outras doenças transmitidas por ele.


Segundo o Moacir Jucá, infectologista e professor do curso de Medicina do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Boa Viagem, a água parada nos potes de cachorros e gatos podem ser um ambiente focos do mosquito da dengue. "Não é uma ocorrência comum, porém é possível, especialmente nos potinhos que ficam expostos ao ar livre por longos períodos. diante disso, é importante que os proprietários estejam cientes desse risco e adotem medidas para eliminar qualquer possibilidade de proliferação do Aedes aegypti em suas casas", explica.


Por outro lado, o especialista explica que é mais difícil de os recipientes de água serem focos da dengue se eles forem limpos diariamente de maneira adequada. O ideal é lavar os potes de água dos animais diariamente com água e sabão, removendo qualquer resíduo de comida ou sujeira utilizando esponjas, como também trocar a água dos potes pelo menos uma vez por dia para garantir que esteja fresca e limpa.


"Realizar uma limpeza mais profunda dos potes pelo menos uma vez por semana, utilizando uma solução de água e vinagre ou água sanitária diluída. Secar completamente as vasilhas após a limpeza para evitar o acúmulo de umidade, que pode favorecer o crescimento de microrganismos", ressalta o Moacir Jucá


A grande preocupação é a água parada, especialmente quando entra em contato com matéria orgânica, como pratinhos de vasos ou áreas que possam acumular água, como muros. "Nesses casos, é possível aplicar algumas gotas de hipoclorito para tratar a água presente nos vasos das plantas e limpá-los diariamente, removendo essa matéria orgânica. Além disso, repelentes também são eficazes para prevenir a picada do mosquito da dengue. Para isso, os mais indicados são os à base de Icaridina, IR3535 e DEET”, completa o professor.


"Além disso, os potes de água dos animais também podem ser um ambiente favorável para o desenvolvimento de bactérias e outros microrganismos que podem afetar a saúde dos nossos pets. O líquido fresco e limpo é essencial para a saúde dos nossos pets, e a higiene dos recipientes desempenha um papel crucial nisso", finaliza, a veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Recife, campus Graças, Priscila Leite.



Por Rosivaldo Vitorino de Lima - Assessoria de Imprensa UNINASSAU