Especialista dá dicas de cuidados com os pets na praia

Dra. Stefanie Sussai, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, orienta como garantir a segurança e o bem-estar dos animais de estimação no verão 



Com a chegada das férias de fim de ano, é comum que famílias planejem viagens para a praia, muitas vezes levando seus animais de estimação para participar dos momentos de lazer. No entanto, para que a experiência seja segura e agradável tanto para os tutores quanto para os pets, é essencial tomar alguns cuidados.


 

Antes da viagem, verifique com o médico-veterinário de confiança da família se as vacinas, vermífugos e antipulgas estão em dia e não esqueça de levar a carteirinha com os comprovantes da realização dos preventivos na viagem. Dê preferência para coleiras e pipetas repelentes, que além de combater pulgas e carrapatos, também afastam moscas e mosquitos que podem transmitir algumas doenças, como o verme do coração (dirofilariose), comum na costa litorânea brasileira, e a leishmaniose. Evite que o animal, mesmo que vermifugado, faça suas necessidades na areia da praia e caso faça, leve um saquinho plástico para recolher logo em seguida. 


 

Pesquise se a praia de destino pode receber animais de estimação, se há alguma restrição de horário ou regras, e se há clínicas veterinárias próximas ao local de estadia, observando os dias e horários de atendimento. Durante o trajeto, o animal deve ser transportado adequadamente, de acordo com as leis de trânsito, em sua caixa de transporte, ou com a utilização de cintos de segurança específicos para pets. Também é importante ressaltar que não é para medicar o animal sem a orientação médica-veterinária para evitar enjoo e vômitos durante a viagem, pois existem remédios que podem causar efeitos adversos, como convulsões, o que pode atrapalhar a viagem e, principalmente, piorar o quadro clínico do animal.



Segundo a Dra. Stefanie Sussai, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, a proteção contra o sol deve ser uma prioridade. Assim como os humanos, cães e gatos também podem sofrer com os efeitos da exposição solar, especialmente os de pelos claros. Por isso, é importante aplicar protetores solares específicos para pets, principalmente em áreas sensíveis, como o focinho e as orelhas, além de garantir que os animais tenham acesso constante a áreas de sombra.



“A hidratação também merece atenção especial. Em dias quentes, é fundamental oferecer água fresca e potável com frequência, evitando que o animal beba água do mar e piscinas, que pode causar desidratação e problemas gastrointestinais. Outro ponto importante é o cuidado com as patas, já que a areia e o chão quente podem causar queimaduras. Para evitar problemas, o ideal é levar os pets para passear em horários de menor incidência solar, como no início da manhã ou no fim da tarde”, explica a professora.



Stefanie Sussai destaca ainda a importância de manter a alimentação dos animais dentro da rotina. Durante os passeios, deve-se evitar oferecer alimentos que não fazem parte da dieta regular do pet, e é essencial armazenar a comida de forma adequada para prevenir contaminações.



Após um dia de praia, a professora recomenda um banho para remover resíduos de sal e areia, lembrando que as orelhas devem ser bem secas para evitar otites causadas pela umidade, utilizando os shampoos e produtos que o animal já está acostumado. Animais alérgicos devem ter cuidado com o contato da areia, água do mar e piscinas, pois podem desenvolver um processo alérgico, por isso a observação atenta do tutor é essencial, pois caso haja alguma irritação, um colega médico veterinária precisa ser procurado.



Outra recomendação é que os pets não tenham contato com animais marinhos ou silvestres, como aquele hábito de correr atrás de aves marítimas ou caso haja algum animal encalhado na praia, ficar latindo e se aproximando demais. Essa relação pode causar estresse para os animais que são verdadeiramente os donos daquele local, além de ser possível a transmissão de doenças, tanto para os pets, quanto para os seus tutores.



Por fim, a especialista reforça que os tutores devem observar o comportamento de seus animais durante e após o passeio. Sinais de cansaço extremo, desidratação, dificuldade respiratória ou desconforto devem ser tratados com atenção, e sintomas como vômitos ou diarreia indicam a necessidade de um atendimento médico veterinário.



Por Bianca Lodi Rieg - Cogna Educação

Como proteger os pets e amenizar os impactos dos fogos durante a virada do ano?



Médica-veterinária dá dicas para garantir o bem-estar e a saúde dos animais no período de festas 
 


As festas de fim de ano estão chegando e quem é tutor de pet sabe que esse pode ser um dos períodos mais estressantes para cães e gatos. Apesar da virada do ano ser um momento de alegria e celebração para os humanos, para os animais de estimação os ruídos intensos e imprevisíveis da queima de fogos podem ser extremamente perturbadores e até prejudiciais à saúde. Isso acontece porque cães e gatos possuem uma capacidade auditiva mais sensível do que a das pessoas, o que faz com que percebam os sons de forma amplificada, captando frequências que nós sequer notamos.

 

"Os pets são extremamente sensíveis ao som e, para eles, os fogos de artifício, por exemplo, podem significar uma ameaça, causando desconforto, medo ou ansiedade. Em alguns casos mais graves, tanto cães quanto gatos podem apresentar aumento da temperatura corporal por estresse, além de desmaios, arritmias e até convulsões. Os tutores também devem ficar atentos a possíveis fugas e comportamentos mais agressivos", alerta a médica-veterinária de Guabi Natural, Mayara Andrade.

 

Para garantir o bem-estar dos animais de estimação durante esse período, é fundamental que os tutores tomem medidas para minimizar os impactos do ruído. Criar um ambiente seguro e confortável em casa pode fazer toda a diferença. Permitir que o animal se esconda em um local tranquilo, oferecer brinquedos ou distrações, e evitar deixá-los sozinhos são algumas estratégias que podem ajudar a reduzir o estresse até que a noite termine.


Abaixo, separamos algumas dicas da médica-veterinária para os tutores:


PROCURE UM AMBIENTE DE SOM ABAFADO  

“Cômodos fechados ajudam a minimizar os impactos dos barulhos externos. Ligar uma música clássica ou sons de relaxamento também ajuda a fazer com que seu pet desvie o foco dos ruídos dos fogos e consiga se acalmar aos poucos", orienta a profissional.

 

PROTEJA OS OUVIDOS  

Segundo Mayara, com a alta capacidade auditiva dos pets, principalmente dos cães, apenas um local fechado não garante que o barulho seja bloqueado. “Por isso, protetores auriculares ou até mesmo algodão nos ouvidos podem contribuir com essa proteção. É indicado que um médico-veterinário seja consultado dias antes para indicar a melhor maneira de usar tais proteções”, explica.


GARANTA QUE O PET TENHA UM ABRIGO 

“Além do cômodo isolado, é importante que o pet tenha uma caminha, um cobertor ou esteja em um lugar em que já esteja acostumado, assim ele se sentirá seguro e acolhido em um lugar que lhe é familiar", orienta Mayara.

 

FAÇA COMPANHIA AO PET  

“Deixá-lo sozinho pode aumentar a sensação de insegurança, por isso é importante que o tutor fique perto, de preferência dando carinho e tentando distraí-lo com petiscos, como sachês, por exemplo, além de brincadeiras". explica a profissional.

 

IDENTIFIQUE SEU PET  

A médica-veterinária lembra ainda que os pets devem sempre ser identificados com uma plaquinha nas coleiras: “Nessas épocas de festas, em que a incidência de fuga é grande devido ao estresse, é altamente recomendável para que ele seja rapidamente identificado”.


Principalmente por conta das festas de fim de ano e férias, esta é a época do ano em que as instituições e ONGs protetoras registram o maior número de abandono de animais.


Por isso, neste mês acontece a campanha do Dezembro Verde, destinada à promoção de ações educativas e reflexão sobre o abandono de animais.


Por Roberta Müller - buzzing

Verão: 05 cuidados com a alimentação do seu pet no período mais quente do ano

A atenção com a alimentação deve ser redobrada nos dias mais quentes. Veja as dicas do veterinário 




A época mais quente do ano está chegando: o verão! Além dos cuidados básicos que devemos ter com os pets, como evitar passeios nos horários de pico de sol e mantê-los sempre hidratados, a alimentação também deve ser levada em consideração para mantê-los fresquinhos e saudáveis.

 

O médico-veterinário Robson Vivas, diretor de produção da Pet Delícia, marca pioneira em alimentação natural para pets, explica que animais que seguem uma alimentação natural, rica em nutrientes, tendem a enfrentar as altas temperaturas sem grandes dificuldades. “A alimentação natural atua de dentro para fora, ajudando o animal a manter o organismo saudável. Nos dias mais quentes, os tutores podem aproveitar os diversos benefícios dessa alimentação para manter tanto gatos quanto cachorros hidratados e em boa saúde.”


 

Para entender como cuidar da alimentação do seu pet no verão, Robson destaca os principais cuidados:
 

1 - Hidratação
Não é exagero dizer que, durante o verão, os pets precisam de mais água, tanto em sua forma pura quanto através dos alimentos. “A alimentação natural é uma excelente alternativa para manter cães e gatos hidratados, não só nos dias mais quentes, mas ao longo de todo o ano. Os sais minerais e nutrientes presentes nesses alimentos ajudam no organismo dos bichinhos, especialmente nos filhotes e nos mais idosos, que são mais propensos à desidratação durante o calor intenso”, complementa o doutor Robson.
 

2 - Ofereça opções refrescantes
Além de fornecer os nutrientes essenciais para uma vida saudável, a alimentação natural é bastante versátil e pode ser incorporada a diversas receitas. Uma delas são os famosos picolés! Misturar pequenas porções de alimentação natural com um pouco de água, colocar em forminhas de gelo e oferecer várias vezes ao dia pode ser uma excelente maneira de manter o pet refrescado e hidratado ao longo do dia ou da noite.
 

3 - Nem toda fruta!
“No verão, nós, seres humanos, costumamos consumir mais frutas, mas, principalmente para os cães, nem todas elas são recomendadas”, alerta o doutor Robson. Embora seja comum querer refrescar o cãozinho com uma frutinha gelada, o especialista recomenda as melhores opções: bananas, peras sem semente, mangas e maçãs sem semente.
 

4 - Limpeza constante do potinho de água
Assim como a hidratação é fundamental, manter o potinho de água (ou bebedouro, no caso dos gatos) sempre limpo é imprescindível. Com o aumento da frequência com que os pets bebem água nos dias mais quentes, eles ficam mais suscetíveis ao acúmulo de bactérias. Por isso, é essencial limpar os recipientes de água e comida pelo menos uma vez ao dia.
 

5 - Alimentação natural, nunca é demais!
“O verão é uma estação em que problemas de pele, como alergias e dermatites, podem se tornar mais frequentes devido ao calor e à umidade. Uma alimentação natural, rica em nutrientes como ômega-3, auxilia na saúde da pele e do pelo, fortalecendo as defesas do organismo”, finaliza o doutor Robson Vivas, da Pet Delícia.



 

Sobre a Pet Delícia: Fundada em 2010 no Rio de Janeiro, a Pet Delícia nasceu quando Chico, o cão da família, desenvolveu uma alergia de pele que não melhorava 100% com os tratamentos. Buscando alternativas, os tutores decidiram mudar sua alimentação para uma dieta natural, preparando as refeições em casa com o acompanhamento de um veterinário. Com a melhora significativa de Chico, hoje mascote da marca, surgiu a Pet Delícia, pioneira no mercado brasileiro de refeições 100% naturais para pets. A marca tem como foco o bem-estar animal, promovendo a saúde dos pets e fortalecendo o vínculo com seus tutores. www.petdelicia.com.br 


Fonte: Médico-veterinário Robson Vivas, e diretor de produção da Pet Delicia




Por Alice Veloso - Publika.aí

Dicas para acalmar e dar segurança aos pets durante os fogos nas festas de final de ano

:: Demarcação de Lugar

O medo de som alto e fogos de artifícios é muito comum entre os animais de estimação e para protegê-los e acalmá-los, é necessário realizar alguns protocolos durante o barulho comum nas noites de Natal e Ano Novo. A Ideia Glass, que conta com um Kit de Porta para espaços com pets, lista 5 dicas de como proporcionar maior segurança aos animais de estimação 



As festas de final de ano estão chegando e com elas vêm também os barulhos, fogos de artifícios, música alta e bagunça, o que pode amedrontar e até estressar os pets. Pensando nisso, a Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens para box de banho e portas de vidro divisórias de ambientes, que trouxe ao mercado um Kit para Porta destinada aos espaços com pets, ideais para proteger e dar segurança a eles, reuniu algumas dicas que também auxiliam para acalmar o animal de estimação nesse período. Veja a seguir!


:: DEMARCAÇÃO DE LUGAR


Manter o pet em um lugar seguro, que ele já esteja familiarizado, e de preferência seja mais escurinho, ajudará o animal a passar pelas horas de barulho de maneira mais tranquila. Para que ele se sinta mais calmo, é importante deixar no local a caminha e brinquedos, além de comida e água.


 

Outra ação essencial é manter janelas e passagens fechadas, pois no susto, os pets podem escapar e se machucar. Uma dica, para fechar o local onde o animalzinho ficará, é utilizar uma porta de vidro, que diferente das de ferro, impede que ele machuque as patas ao tentar escapar pelas frestas ou prenda a cabeça entre as grades.


 

Foi pensando nisso que a Ideia Glass lançou no mercado as ferragens do Kit Certo, em um tamanho reduzido. Além de agregar ao visual do local, o Kit Certo para Pets garante maior segurança e acessibilidade, principalmente em casas com crianças e idosos. Com design moderno e clean, o produto possui abertura 180°, para dentro e para fora, otimizando espaço.



:: COLETE OU FAIXA PROTETORA

 

Para aliviar a tensão no pet, outra dica é colocar nele um colete protetor ou até mesmo amará-lo com uma faixa ao redor do seu corpo. É uma forma do animalzinho se sentir abraçado e acolhido, o que poderá diminuir o medo do barulho.


 

Se a opção escolhida for a faixa, é preciso seguir um “manual” para que a tática de proteção seja efetiva. O processo é simples! Basta colocar a faixa na altura do peito do animal e cruzar as pontas depois do pescoço, na altura do dorso; depois é preciso fazer o mesmo abaixo, na altura do dorso; por fim, é necessário dar nó firme, perto da coluna. A técnica é simples, mas sempre vale consultar um veterinário para receber todas as instruções e manter o pet realmente seguro.


 

Mas fica o alerta! É importante garantir que o pano não esteja apertando ou machucando o pet.


 

:: PROTEJA OS OUVIDOS

 

Os ouvidos do animal também precisam ser protegidos para que o impacto com os barulhos seja menor.


 

Para isso, é importante utilizar protetores auriculares ou até mesmo um algodão nos ouvidos do pet, já que eles já estão acostumados com esse material por ser utilizado também durante os banhos. Na dúvida de como realizar a técnica, o ideal é visitar um médico veterinário nos dias que antecedem as festas e pegar todas as orientações.


 

:: ACOSTUME-OS COM OS BARULHOS

 

O ideal é acostumar os animais com barulhos e agitos, para que ele não sofra e nem se estresse tanto em momentos de festas. Se ao longo do ano a casa é mais calma, uma boa dica é, uns dias antes das comemorações, habituar o pet com música alta.


 

Se nada disso adiantar, uma outra possibilidade é deixar a televisão ligada durante a queima de fogos, com o volume alto, e em uma programação que possa chamar a atenção do animal.


 

:: MEDICAÇÃO

 

Para quem já tentou de tudo, sem sucesso, é recomendado consultar um médico veterinário. Animais muito sensíveis à barulhos, talvez precisem tomar medicação, como floral, para ficar um pouco mais calmos.

 


A Ideia Glass está presente no mercado de kits e ferragens para boxes e oferece kits que valorizam todos os ambientes por sua beleza e elegância. Para mais informações sobre a empresa, acesse o site



Por Ana Paula Figueiredo - bcbiz

Como se planejar, preparar a casa e a rotina para a chegada e adaptação de um pet

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Quiz dentro da plataforma "Pet é pra sempre” ajuda candidatos a tutores a identificar se estão preparados para adotar um pet. Campanha Dezembro Verde é destinada à reflexão sobre o abandono de animais. Brasil tem hoje 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) em condições de vulnerabilidade no país 


Dezembro Verde marca o mês da campanha criada para conscientizar a população sobre o abandono de animais e promover a adoção responsável. É nessa época que muitas pessoas decidem adotar um pet e, ao mesmo tempo, é também um período de maior abandono. Por isso, é preciso estar preparado para receber um cão ou um gato em casa, o que envolve grandes mudanças na vida do tutor, com impactos na rotina, estilo de vida e no planejamento financeiro das famílias.

 

Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária de Guabi Natural, antes de adotar um pet, o tutor deve pensar se consegue atender as necessidades de bem-estar animal, que incluem fatores como um ambiente e dieta adequados, a liberdade deles expressarem seus padrões de comportamento, além dos cuidados com a saúde em geral, entre outros.


Tito

 

“A chegada de um pet é um momento especial, mas antes de recebê-lo em casa, os tutores devem identificar se realmente estão aptos para essa mudança, e, em seguida, preparar o lar e a rotina para adaptar os novos companheiros de quatro patas. Cuidar de um animal é um compromisso que exige planejamento e adaptações na rotina familiar”, explica a profissional.  

 

Para ajudar nesse planejamento, a veterinária responde algumas das principais dúvidas dos tutores:


 

Como saber se estou preparado para receber um pet?

“É importante que o tutor reflita sobre sua rotina, condição financeira e disponibilidade. Garantir a saúde e o bem-estar dos pets envolve cuidados e um investimento constante, como com a alimentação, cuidados veterinários, higiene, produtos específicos e casos de emergência, por exemplo. A adoção responsável deve ser uma escolha consciente", explica Mayara.

Para facilitar essa decisão, dentro da plataforma “Um pet é pra sempre” - criada dentro da campanha de Dezembro Verde de Guabi Natural, pelo site da marca (www.guabinatural.com.br ou www.guabinatural.com.br/umpeteprasempre), há um quiz com perguntas voltadas para identificar se o tutor está realmente preparado para adotar um pet e se atende todos os requisitos para cuidar de um cão ou um gato. São perguntas como: “Com que frequência você está em casa e disponível para dar atenção a um cão ou gato?” e “Como você lidaria com despesas veterinárias e custos de cuidados contínuos, como alimentação, vacinas e higiene?”.

 

A plataforma traz também um guia com informações de ONGs e como denunciar o abandono ou maus tratos de animais; além de um e-book com um manual de adoção responsável.


 

Como preparar o ambiente para receber um pet 

 

"Caso a pessoa realmente esteja apta a adotar um pet, ela precisa garantir que a casa esteja segura e adequada para receber o novo membro da família. É importante criar um espaço dedicado para o animal, onde ele possa descansar e se sentir seguro. Além disso, fornecer itens básicos, como potes de água e comida, brinquedos e itens de higiene. Outro ponto importante é a preocupação com a segurança, pois fios elétricos ou plantas tóxicas podem colocar em risco a saúde dos pets", orienta a médica-veterinária.

Mayara Andrade explica ainda que a alimentação é um dos pilares do bem-estar animal. Um fator essencial é a escolha de um alimento de alta qualidade, que atenda às necessidades específicas do pet.

“Uma dieta balanceada é uma das chaves para a promoção da saúde do animal, quando oferecida em quantidades adequadas. Por isso, é importante que o tutor siga a orientação do médico-veterinário para a escolha do alimento. Após essa escolha, nos primeiros dias da chegada do pet em casa, é importante que o tutor faça a introdução da nova alimentação de forma gradual, mesclando com a alimentação que o pet consumia anteriormente. Isso evita que o animal recuse o alimento ou tenha algum sintoma gastrointestinal, como vômito e diarreia, pela troca brusca. Essa orientação, de como fazer a troca, pode vir tanto do veterinário quanto no verso das embalagens de alimentos para pets”, recomenda Mayara Andrade.


Zion

 

Como incluir a rotina do pet na rotina do tutor? 

 

Segundo Mayara Andrade, os animais se sentem mais confortáveis em ambientes com rotinas consistentes, como horários fixos para alimentação, passeios (no caso de cães) e momentos de interação na adaptação.

“Um dos maiores desafios para um pet recém-chegado é se adaptar à rotina da casa. Por isso, é importante ser consistente desde o início, tanto nos horários de alimentação quanto nos momentos de brincadeira e descanso”, explica Mayara. 

Além disso, Mayara recomenda que para que o animal de estimação se sinta parte da família, é fundamental dedicar tempo à socialização e ao treinamento básico. Brincadeiras, passeios e interações diárias ajudam a criar laços de confiança e a reduzir o estresse do novo ambiente.



 

Campanha Dezembro Verde - O Brasil tem hoje cerca de 4,8 milhões de cães (60%) e gatos (40%) em condições de vulnerabilidade no país, segundo o Instituto Pet Brasil. Para mudar essa realidade, o país tem dado alguns passos no caminho da conscientização. O mais recente foi a aprovação no Senado Federal, em março deste ano, do Projeto de Lei 6.404/2019, que institui oficialmente o "Dezembro Verde" como campanha destinada à promoção de ações educativas e reflexão sobre o abandono de animais, que, no Brasil, é considerado crime desde 1998.


Mas enquanto a lei não é aprovada - ela agora segue para a Câmara dos Deputados -, a campanha de Dezembro Verde é promovida em todo país, levando a população a refletir sobre a importância da guarda responsável. Principalmente por conta das festas de fim de ano e férias, esta é a época do ano em que as instituições registram o maior número de abandono. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Pet Brasil e divulgada em parceria com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), cerca de 201 mil animais (92% cães, 8% gatos) estão sob a tutela de ONGs ou grupos de protetores independentes no país. 



Por Roberta Müller - buzzing

Luto animal nas festas de fim de ano: como lidar com a saudade e encontrar conforto

Foto: Freepik
Doula da alma animal e terapeuta do luto ensina práticas para honrar a memória do pet e a respeitar os próprios sentimentos durante o período



As festas de fim de ano, geralmente associadas a encontros familiares e celebrações, podem se tornar emocionalmente desafiadoras para aqueles que perderam recentemente um animal de estimação. O luto animal é uma experiência profunda e, muitas vezes, incompreendida, que exige cuidado e acolhimento. Segundo a doula da alma animal e terapeuta do luto, Laini Jacomini, fundadora do projeto Animales de Luz, é possível adotar práticas que ajudam a honrar a memória do pet e a respeitar os próprios sentimentos durante esse período.



“Uma maneira de lidar com o luto é envolver a família, especialmente as crianças, em atividades que celebrem o amor e a conexão com o animal que partiu. Atividades criativas, como desenhar, pintar ou escrever cartinhas, podem ser transformadoras”, sugere a terapeuta.



Outra ideia é criar um espaço simbólico de memória. “Você pode decorar uma árvore de Natal com fotos, bilhetes ou objetos que lembram o pet. Isso cria um ambiente de gratidão e acolhimento”, orienta. Passar um tempo em meio à natureza também pode trazer conforto. “A natureza nos conecta aos ciclos da vida, permitindo um entendimento mais profundo da partida.”



Durante as festas, respeitar os próprios limites emocionais é fundamental. “Nem todo mundo se sente pronto para participar de grandes encontros familiares ou celebrações. É importante reservar momentos de solitude, se necessário, para processar as emoções. Criar um espaço tranquilo onde se possa refletir ou praticar a escrita terapêutica pode ser muito valioso. Registrar os sentimentos em um diário, por exemplo, ajuda a acolher o que emerge e a fazer as pazes consigo mesmo”, explica Laini Jacomini.



Para transformar a dor em um ato de amor, Laini sugere ressignificar o significado das festas. “Doar os pertences do animal, como coleiras, brinquedos ou camas, para abrigos ou protetores de animais, é um gesto que honra a memória do pet e beneficia outros animais em situação de vulnerabilidade. A solidariedade é uma forma poderosa de dar continuidade ao amor.” Outra alternativa é dedicar-se a atividades voluntárias em prol dos animais. “Ajudar projetos ou ONGs que cuidam de pets abandonados não só oferece propósito, mas também proporciona conforto emocional. É uma conexão renovada que ajuda a preencher a ausência.”



O luto durante as festas pode ser ainda mais difícil por conta das pressões sociais. Muitas pessoas sentem a necessidade de esconder ou bloquear seus sentimentos para se adequar ao clima festivo. A terapeuta reforça a importância de validar as próprias emoções: “Não se force a participar de eventos ou atividades que não fazem sentido nesse momento. Permitir-se viver o luto no seu próprio ritmo é um ato de respeito e um passo fundamental para a cura.”



Apesar da dor, o luto animal pode abrir caminhos para ressignificar a saudade. “Criar espaços para honrar a memória do pet, seja em família ou em momentos de reflexão, transforma a dor em lembranças significativas. A conexão com o animal que partiu permanece viva no amor que nutrimos por ele”, finaliza Laini Jacomini.




Laini Jacomini é a fundadora do Animales de Luz, um projeto que nasceu na Espanha e agora também atende no Brasil. Brasileira, com uma formação sólida como doula da alma animal e terapeuta do luto animal, Laini oferece um serviço especializado de acompanhamento de luto para tutores de animais de estimação, sensibilizado por sua própria experiência de perda de animais queridos e pela compreensão profunda dessa dor.


Além de seu trabalho como doula e terapeuta do luto animal, Laini possui uma vasta experiência como professora de idiomas e educadora, o que enriquece sua abordagem sensível e compreensiva. Ela utiliza diversas ferramentas, como meditações guiadas e materiais de apoio, para ajudar os tutores a integrarem e aceitarem a perda de seus companheiros animais. Laini acredita que cada luto é único e adapta seu acompanhamento às necessidades individuais de cada cliente, garantindo um processo de cura amoroso e consciente.


Por Grasiani Jacomini - agjpress 

Alimentos comuns das festas de fim de ano que oferecem perigo aos pets

Foto: divulgação 
Especialista destaca que, caso o pet ingira algum alimento incomum em sua dieta, é essencial procurar um veterinário imediatamente, mesmo que não haja sintomas



As festas de fim de ano são momentos de celebração e união familiar. A mesa farta, com uma variedade de pratos deliciosos, é um dos grandes atrativos dessa época. No entanto, é fundamental lembrar que alguns alimentos que fazem parte da ceia tradicional podem ser tóxicos para os nossos pets.


Chocolate, uvas, passas, cebola, alho, são apenas alguns exemplos de alimentos que podem causar sérios problemas de saúde, como intoxicação, vômito, diarreia e, em casos mais graves, até mesmo a morte.


“A prevenção é a melhor forma de garantir a segurança dos animais de estimação. Além de manter os alimentos fora do alcance dos pets, é importante oferecer uma alimentação balanceada e específica para cada animal, de acordo com as suas necessidades nutricionais”, destaca Renato Fernandes, docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera.



O especialista listou e detalhou alguns dos alimentos que não devem ser consumidos pelos pets:


Chocolate: contém teobromina, uma substância tóxica para cães e gatos, que pode causar vômito, diarreia, tremores musculares e, em casos graves, até mesmo a morte;


Uva passa: a razão da toxicidade ainda não é totalmente conhecida, mas a ingestão dessas frutas pode levar à insuficiência renal aguda;


Cebola e alho: esses alimentos contêm compostos organossulfurados que podem causar anemia hemolítica, danificando as hemácias;


Semente do abacate: a semente do abacate contém persina, uma substância tóxica para cães;


Ossos cozidos: os ossos cozidos podem lascar e causar ferimentos internos graves.


Se o seu pet ingeriu algum alimento tóxico, entre em contato imediatamente com o seu veterinário ou com um hospital veterinário. Além disso, é necessário manter os alimentos fora do alcance dos cachorros e educar as crianças sobre os riscos de alimentação inadequada para os animais”, finaliza o docente.


 

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece para jovens e adultos uma infraestrutura moderna, ensino de excelência e um portfólio diversificado com mais de 47 cursos de graduação presenciais, 43 semipresenciais e 96 na modalidade a distância, além de pós-graduações, cursos livres, profissionalizantes, técnicos, EJA e preparatórios, com destaque para o Intensivo da OAB. Pertencente à Cogna Educação, o mais diversificado e maior grupo educacional do país, a marca está presente em mais de 106 unidades e 1.698 polos em todos os estados brasileiros, atendendo a milhares de alunos por meio de professores especialistas, mestres e doutores. Com o conceito lifelong centric, centrado na aprendizagem em todas as fases do aluno, 91% das instituições possuem notas 4 ou 5 no MEC. 




Por Nicholas Montini Pereira - Cogna educação



 

Pets são família: Natal brasileiro ganha nova cara com ceias multiespécie

 De acordo com um estudo do time de CRM&Insights da BRF, a personalização das ceias está em alta, refletindo a inclusão dos pets na festa. Veja dicas de como montar uma ceia saborosa para toda a família 


A celebração natalina tem ganhado novos contornos nos lares brasileiros, onde cada vez mais os pets são considerados parte essencial da família. Segundo estudo do time de CRM&Insights da BRF, que mapeou X (Twitter), Facebook, Instagram, Pinterest e veículos de notícia entre 2021 e 2023, há uma tendência crescente de personalização das ceias. Cada vez mais, os brasileiros estão adaptando suas mesas para incluir todos os gostos e preferências dos familiares — e em muitos lares, essa celebração não estaria completa sem a presença dos pets, frequentemente considerados como membros essenciais da família.


 

A pesquisa "Radar Pet", conduzida pela Comissão de Animais de Companhia do Sindan (Comac), ressalta que o vínculo entre tutores e animais está mais forte do que nunca. Para 32% dos entrevistados, os pets ocupam um lugar emocional significativo, sendo tratados como filhos. Esse dado se reflete nas festividades de fim de ano, onde o bem-estar dos animais também é uma prioridade. Muitos tutores adaptam o ambiente e a rotina de suas casas para garantir que os pets se sintam confortáveis e seguros durante a celebração, minimizando estresses como barulhos excessivos e movimentação intensa.


 

Cerca de 72% dos brasileiros ainda preferem a ceia tradicional, segundo o estudo do time de CRM&Insights da BRF, mas o levantamento aponta um crescimento nas adaptações para incluir todos os gostos, especialmente quando se trata de atender às preferências de cada familiar — incluindo os pets. Para tutores que enxergam os animais de estimação como parte essencial da família, essa inclusão se traduz em uma busca por alternativas seguras e agradáveis para que os companheiros de quatro patas também possam celebrar junto com os demais.


 

Enquanto a ceia para uma pessoa é tendência para quem prefere celebrar o Natal sozinho, aqueles que compartilham a mesa com seus pets encontram formas de integrá-los nas festividades. Esse novo contexto destaca um Brasil que se adapta e valoriza tanto a tradição quanto o afeto e o cuidado com todos os integrantes da família — humanos ou de quatro patas.


 

Como montar uma ceia para o seu pet  

 

“As marcas da BRF são sinônimos do Natal brasileiro há gerações e isso só é possível porque estamos no cotidiano das pessoas, ouvindo seus interesses e necessidades, trazendo inovações relevantes para elas. E, claro, que isso se reflete também nas nossas marcas para pets. Uma das tendências deste mercado é a gourmetização dos alimentos. GranPlus, que é uma das nossas marcas Premium Especial, oferece um dos cardápios mais diversificados em sabor do mercado e pode atender bem os tutores que queiram fazer uma ceia especial para seu cão ou gato”, contextualiza Denis Nakashima, Head de Marketing da BRF Pet.


 

Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária da BRF Pet, há opções de alimentos comerciais e seguros para eles que podem fazer parte desse dia especial - como alimentos secos e úmidos no sabor Peru e Ovelha, por exemplo. "Podemos compor também a 'ceia pet' com opções caseiras que não ofereçam riscos por intoxicação, para trazer diversidade de texturas e sabores para eles. Entre os alimentos que normalmente consumimos na nossa ceia natalina, e que são bem-vindos para eles, estão os vegetais cozidos e frutas, com algumas exceções como uva, uva-passa, além do chocolate e nutts em geral, que podem ser tóxicos para eles, assim como os temperos caseiros, como cebola e alho", completa Mayara.

Quem pretende proporcionar um momento ainda mais especial para os pets também pode preparar receitas utilizando a própria ração seca junto com a úmida, que são nutritivas e saborosas. Um exemplo é o "cake pop". 


"Basta triturar a ração seca e misturar com o alimento úmido que o pet mais gosta, pode ser sachê ou patê. GranPlus tem diversas opções de sabores, por exemplo. Em seguida o tutor deve moldar em bolinhas e inserir um palito, para que fique no formato de um pirulito. Caso necessário, deixe uns minutos no freezer para firmar. O tutor ainda pode polvilhar mais ração seca triturada para finalizar e é só servir para o pet", explica Mayara.


 

Por Roberta Müller - buzzing

Como proteger os pets do estresse causado pelos fogos de artifício nas comemorações?

Comemorações e festas são momentos de alegria, mas, para os animais de companhia, os fogos de artifício podem representar um grande problema. O barulho intenso e inesperado desses artefatos pode causar pânico, estresse e até mesmo prejudicar a saúde dos pets. A médica-veterinária Stefanie Poblete, coordenadora de produtos da Linha Pet da Syntec, alerta para os impactos negativos e destaca os cuidados necessários para garantir o bem-estar de cães e gatos especialmente durante as celebrações de Natal e Réveillon.


"O som alto e repentino dos fogos de artifício pode ser extremamente assustador para cães e gatos. A audição desses animais é muito mais sensível que a dos seres humanos, amplificando o estresse causado pelos ruídos. Os efeitos mais comuns incluem medo, ansiedade, comportamentos destrutivos, perda de orientação e até mesmo problemas efetivos de saúde. Afinal, o estresse excessivo pode desencadear alterações significativas em diversos sistemas do organismo como, por exemplo, no sistema geniturinário e neurológico e cardíaco em casos mais graves", explica a veterinária.


Para minimizar os transtornos causados por fogos de artifício, é essencial que os tutores adotem medidas preventivas. "Durante a queima de fogos, mantenha os pets dentro de casa sempre acompanhados, em um ambiente tranquilo e confortável. Fechar portas e janelas ajuda a abafar o som e diminuir a sensação de perigo. Além disso, se o animal já houver demonstrado pânico em anos anteriores, consulte um veterinário para avaliar outras alternativas ", recomenda Stefanie.


Proteger os pets do estresse e do medo causado em épocas festivas é responsabilidade dos tutores, que devem tomar as providências necessárias para garantir que o ambiente durante as comemorações seja seguro e acolhedor. "A conscientização e os cuidados adequados são fundamentais para que todos, humanos e animais, possam celebrar de maneira tranquila e feliz", conclui a coordenadora da Syntec do Brasil.


A Syntec é uma empresa 100% brasileira com 20 anos de história, dedicada à produção de medicamentos e suplementos veterinários de alta qualidade. Seu portfólio diversificado inclui terapêuticos, especialidades, produtos de higiene e saúde, suplementos e vacinas para animais para animais em todas as fases da vida. Para mais informações, visite: www.syntec.com.br





Por Gabriela Carvalho - Texto Comunicação Corporativa