Como manter seu pet saudável em dias de calor e baixa umidade

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Entenda como mudanças no ambiente e cuidados especiais com a pele, pelagem e respiração podem fazer toda a diferença para a saúde do seu pet



Com o aumento das temperaturas e a seca enfrentada por diversas regiões do país, a saúde dos pets pode ser severamente impactada. O calor intenso, combinado com a baixa umidade, traz riscos como desidratação, queimaduras, problemas respiratórios e até complicações mais graves, como o aumento da pressão sanguínea e o risco de insolação. 
 

Segundo o site de monitoramento IQAir, São Paulo ocupou o primeiro lugar no ranking de qualidade do ar nas primeiras horas da manhã do dia 9 de setembro, com um índice de 162, onde valores mais altos indicam uma piora na qualidade do ar. Por isso, é fundamental que os donos estejam atentos e saibam como proteger seus animais de estimação desses perigos.
 

Um dos maiores riscos do tempo seco e quente para os pets é a desidratação. Os animais podem não perceber que precisam beber mais água e, sem a ingestão adequada de líquidos, seus corpos podem perder a capacidade de regular a temperatura. A desidratação pode ser grave, levando à fraqueza, letargia e, em casos extremos, à falência de órgãos. Para evitar isso, é importante garantir que seu pet tenha acesso a água fresca o tempo todo e, em dias muito quentes, considerar incluir alimentos úmidos na dieta.
 

Outro perigo são as queimaduras, especialmente nas patas dos cães. O chão quente, como asfalto ou concreto, pode causar queimaduras nas almofadas das patas, resultando em dor e lesões que podem infeccionar. Segundo Felipe Muniz, professor de Medicina Veterinária da Newton Paiva, em dias mais quentes é recomendado evitar passeios em certos horários do dia, além de ter um cuidado especial com cães braquicefálicos, que têm mais dificuldade em realizar a troca de calor. “O ideal é sempre optar por horários em que o sol já esteja mais baixo e testar a temperatura do solo com a palma da mão antes de levar seu pet para fora. Se o chão estiver muito quente para você, estará também para o seu cão”, explica o especialista.
 

O aumento da pressão arterial e a insolação são outros perigos silenciosos do tempo seco, já que os pets não suam como os humanos e, portanto, têm mais dificuldade em controlar sua temperatura corporal. A exposição prolongada ao calor pode levar à insolação, uma condição potencialmente fatal. Sinais de alerta incluem respiração ofegante, dificuldade para andar e vômitos. Nessas situações, é crucial levar o animal para um local fresco e buscar atendimento veterinário imediatamente.
 

As doenças respiratórias também são comuns no tempo seco. A baixa umidade resseca as vias respiratórias, dificultando a respiração, principalmente em raças braquicefálicos. Também existem animais que já sofrem de alguma doença, como a bronquite, que acabam tendo sua saúde agravada em determinados climas. Para minimizar os riscos, mantenha o ambiente úmido com umidificadores de ar ou toalhas molhadas espalhadas pela casa e evite expor os pets a locais empoeirados ou com muita poluição.
 

Outro ponto importante é o cuidado com a alimentação durante esse período. Muitos pets perdem o apetite em dias quentes, o que pode agravar o risco de desidratação e desnutrição. “Uma dica importante ao notar a falta de apetite nos pets é tentar oferecer alimentos mais leves e ricos em líquidos, além de consultar o veterinário sobre possíveis ajustes na dieta. É importante lembrar de não forçar a alimentação, mas monitorar o comportamento e garantir que o pet esteja consumindo nutrientes adequados”, pontua Felipe.
 

Além de todos os cuidados físicos, é importante lembrar que o tempo seco pode afetar também o comportamento dos animais, deixando-os mais irritados, letárgicos ou ansiosos devido ao desconforto causado pelo calor. Por isso, manter um ambiente fresco e confortável, além de proporcionar atividades mais leves e em horários adequados, ajuda a manter o bem-estar emocional dos pets. “Com os cuidados certos, como hidratação constante, proteção contra o calor e atenção ao ambiente, é possível garantir que os pets passem por esse período com segurança e bem-estar”, destaca o especialista.

 

 

Com uma tradição de ter sido criado há mais de 50 anos, o Centro Universitário Newton Paiva possui dois modernos complexos educacionais, com amplo nível tecnológico, em Belo Horizonte, MG. A instituição conta com corpo docente formado por mestres e doutores e está entre as principais instituições de ensino superior de Minas Gerais.  São cerca de 50 cursos de graduação, e mais de 90 cursos de pós-graduação, divididos nas modalidades presencial e à distância. Consagrado pela alta qualidade acadêmica e excelente infraestrutura, com avançados laboratórios, núcleos de prática em diversas áreas do conhecimento e centros de inovação e, ainda, o primeiro campus inteligente do estado, o Smart Campus. E está alinhado com as questões ambientais, pois apoia e promove os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 



Por Lívia Campos - DezoitoCom PR

 

Uber Pet chega a mais cidades brasileiras para facilitar o transporte de animais de estimação

Modalidade é exclusiva para cães e gatos acompanhados de seus tutores


A Uber anunciou nesta quinta-feira (05/09) que a nova modalidade para transporte com bichinhos de estimação já está disponível em mais 26 cidades brasileiras, totalizando 45 localidades em todas as regiões do país – confira, abaixo, a lista completa. O Uber Pet será disponibilizado aos usuários para viagens de apenas um animal (cão ou gato) acompanhado de seu tutor de forma planejada, através do Uber Reserve.



A Uber recomenda o transporte dos animais dentro de bolsas ou caixas de viagem, com coleiras e focinheiras, para a segurança do motorista parceiro e dos animais, além do uso de toalhas durante a viagem, como forma de preservação do veículo. Ao usar o Uber Pet, o usuário é responsável por controlar seu animal e pelo cumprimento das regras da modalidade, por isso não são permitidas viagens de animais desacompanhados.
 

A modalidade é exclusiva para cães e gatos e o serviço funciona com uma reserva com antecedência mínima de 30 minutos, seguindo todas as características da modalidade Uber Reserve.

 

“Sabemos o quanto nosso animal de estimação é parte da nossa família e nem sempre é fácil levá-lo para alguns compromissos. Pensando nisso, e em sempre melhorar a experiência dos usuários que tanto requisitaram a modalidade, ficamos felizes em expandir o Uber Pet no Brasil”, ressalta Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil.
 

Para receber solicitações de viagens no Uber Pet, que é opcional para os motoristas parceiros, eles precisam revisar e aceitar os termos e condições da modalidade. Todas as viagens Uber Pet são identificadas no aplicativo do parceiro antes dele aceitar o pedido.

 

Como funciona para reservar uma viagem?

  1. Abra o aplicativo e insira seu local de partida e destino;
  2. Selecione a opção Uber Pet;
  3. Escolha o dia e horário de partida da viagem;
  4. Confirme sua reserva;
  5. Você poderá consultar suas reservas dentro da aba Atividade no app.

Também é possível encontrar a opção Uber Pet diretamente no ícone “Reserve” do aplicativo. Saiba mais sobre o Uber Reserve.

 

Lembramos que o lançamento do Uber Pet não altera a Política de Cão-Guia da Uber. Animais de serviço não são animais de estimação e o dever de transportá-los é assegurado por Lei. Os usuários acompanhados de cão-guia podem solicitar uma viagem através de qualquer produto Uber, sem custo adicional e sem necessidade de reserva. 


Onde o Uber Pet está disponível: Estados e Municípios

SP - São Paulo, Bauru, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba; RJ - Rio de Janeiro e Cabo Frio; MG - Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba e Uberlândia; RS - Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas; PR - Londrina e Maringá; SC - Florianópolis, Blumenau, Itajaí e Joinville; DF - Brasília; GO - Goiânia; MS - Campo Grande; MT - Cuiabá; BA - Salvador; ES - Vitória; AL - Maceió; SE - Aracaju; PE - Recife, Caruaru e Petrolina; PB - João Pessoa e Campina Grande; RN - Natal; CE - Fortaleza e Juazeiro do Norte; PI - Teresina; MA - São Luís; PA - Belém; AP - Macapá; AM - Manaus; AC - Rio Branco


A missão da Uber é repensar a forma como o mundo se move, para ajudar a torná-lo melhor. A empresa iniciou suas operações em 2010 para resolver um problema simples: como conseguir se deslocar em um carro ao toque de um botão? Mais de 50 bilhões de viagens depois, permitimos que as pessoas vão a qualquer lugar e recebam tudo o que precisam.


Por Matheus Arroyo - Ideal.pr


Animais de estimação contribuem para a independência e a felicidade das pessoas com deficiência


Reconhecer o impacto positivo gerado pela relação com os pets na sociedade e no público PCD é um passo importante para construir uma sociedade mais empática, diz a especialista em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald
 



Seja um cão, gato, coelho, cavalo ou até mesmo uma tartaruga, os animais de estimação desempenham um papel crucial no dia a dia de muitas pessoas com deficiência (PCDs) ajudando-as a enfrentar desafios emocionais, psicológicos e físicos, sendo uma fonte constante de apoio e segurança que enriquece significativamente o seu bem-estar. Por isso a relevância do tema, que deve ser sempre debatido com o objetivo de conscientizar, cada vez mais, a sociedade sobre a importância dos pets e as necessidades específicas de seus tutores.


O conhecimento sobre a função dos pets no auxílio de pessoas com deficiência pode ajudar o público a entender que a presença dos animais em diversos ambientes sociais não tem a finalidade de incomodar. Afinal, nestes casos, os pets dão suporte para os indivíduos ganharem qualidade de vida. “A sociedade sabe que a convivência com os animais, na maioria das vezes, traz benefícios aos seres humanos. Mas algumas ainda não entendem que a presença do cão pode aumentar ou até definir o estado psicológico de seu tutor, principalmente os de apoio emocional. Por isso, é preciso ter a ciência que sua presença é essencial para que seu cuidador possa frequentar diferentes locais que provavelmente não iriam sem seu auxílio. Obviamente que, para frequentar estes ambientes, é importante que os cães estejam adequadamente adestrados”, explica a profissional em temas de inclusão e diversidade, Natalie Schonwald.


As limitações de locais para que os companheiros peludos possam participar de atividades cotidianas para se integrar à sociedade impedem esse objetivo. Espaços públicos abertos, como praças e parques, são propícios para a diminuição de ansiedade, estresse e incentivo às práticas de exercícios para ambos e precisam estar adequados para tal (com bebedouro com água corrente, parque cercado, saquinhos cata-caca, entre outros) - é o chamado ambiente pet friendly - aquele preparado para receber e proporcionar conforto e segurança para pessoas e animais.


É preciso falar sobre o assunto

Debater o tema contribui para a formação de uma rede de apoio mais sólida e para a redução do estigma associado às deficiências. “Acredito que não seja um assunto comumente abordado, e que a maioria desconhece tamanha importância dos pets ou tem uma ideia limitada e rasa sobre o tema. A elaboração de palestras e divulgação nas mídias sociais poderiam auxiliar nessa conscientização. Por parte dos profissionais da área da saúde e educação, imagino que a maioria vê com bons olhos essa relação e recomenda a convivência”, diz a bióloga e adestradora, Maria Celeste Sonna.


Ainda sobre a formação de uma sociedade mais inclusiva, é essencial reconhecer e apoiar a influência dos pets, que ajudam significativamente as pessoas com deficiência a superar barreiras e a ter um convívio social maior. Natalie acrescenta: “Campanhas e demonstrações da eficiência em relação aos benefícios para a saúde e educação, haveria mais aceitação deste tipo de tratamento claro, em determinadas situações, juntamente com a preparação adequada de profissionais da área da saúde e educação, ajudam nessa parte de esclarecimento de se construir uma sociedade mais empática, reconhecendo o impacto positivo dos pets no público PCD”.


Companheiros e terapeutas

A conhecida frase “O melhor amigo do homem” não é à toa. Leais e compreensivos, os cães demonstram amor incondicional e contribuem para uma estabilidade emocional e mental dos seus donos. É cientificamente comprovado que os animais, em especial os cães, por terem uma ligação mais próxima com os humanos, se comparados aos demais bichos, pois a sua domesticação é bem antiga, são aliados do nosso bem-estar, já que são responsáveis pela liberação de ocitocina, um importante hormônio para a diminuição do estresse e ansiedade, podendo auxiliar, inclusive, em tratamentos contra a depressão”, explica Maria Celeste Sonna.


Muito presentes no cenário de reabilitação e terapias para as pessoas com deficiência, os cães especialmente treinados também são um potencial mediador no processo terapêutico para quem tem déficits socioemocionais. “Por meio de terapias, o cão se torna coterapeuta e, de uma forma individualizada, incentiva o paciente (de todas as idades) em seu desenvolvimento e, por consequência, chegar ao máximo de sua autonomia”, conclui Natalie.


Também por esse motivo, Maria Celeste comenta que os animais de estimação precisam ser considerados fundamentais nas ações de organizações que trabalham com o tema de inclusão social. “A utilização da presença dos animais deveria ser amplamente explorada por essas políticas, tamanha a sua contribuição na capacidade de proporcionar benefícios e resultados positivos inquestionáveis”.


Humanização

Ano passado, o Projeto de Lei 276/23 instituiu a visita de animais domésticos a pacientes internados em hospitais da rede pública ou privada. Todavia, o ingresso do animal depende de autorização médica e de laudo veterinário atestando, dentre outros requisitos, suas boas condições de saúde. A medida é válida para animais como cães, gatos e hamsters, mas não será permitida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e na quimioterapia, por exemplo.


Essa é mais uma medida de incentivo à inclusão dos animais na vida das pessoas, pois   proporciona momentos de alegria e conforto aos tutores. “Sou totalmente a favor de que os animais de estimação possam fazer visitas aos donos internados. É claro que levando em consideração a segurança do animal, do tutor e de todo o ambiente. Sabemos que em alguns casos, por questões sanitárias e alta vulnerabilidade de alguns pacientes, infelizmente essas visitas deixam de ser seguras. Mas seria interessante, independente do animal ou porte, que os hospitais pudessem abrir um espaço para que essas interações pudessem acontecer nas demais situações. Seria, com certeza, uma atitude altamente benéfica tanto para o paciente, quanto para o animal”, relata Maria Celeste.


O importante para uma boa convivência em sociedade é compreender que todo esse processo de entendimento da convivência sadia com os cães está ligado à área da saúde e educação. E que os animais desempenham um papel fundamental na facilitação das interações sociais e oferecem um suporte essencial para quem tem alguma dificuldade. É uma relação de apoio e benefício mútuo, contribuindo, assim, para a criação de uma sociedade mais inclusiva e acolhedora.

 

Natalie Schonwald é psicóloga, pedagoga, palestrante de inclusão e diversidade e autora dos livros “Na Cidade da Matemática” e “Na Cidade da Matemática – Bairro das Centenas”. É pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Instituto Singularidades (SP). Na área da educação, trabalha com os anos finais da Educação Infantil e iniciais do Ensino Fundamental I. Nesta área, Natalie completa seu trabalho escrevendo artigos.

A profissional também faz parte da direção da Associação dos AVCistas do Brasil - uma organização comunitária de acolhimento às vítimas de AVC e seus familiares, e da Comunidade Educadores Reinventares. Como atleta, participou do mundial de adestramento paraequestre em 2003 – pratica esporte desde seus 9 anos e também é embaixadora da equipe feminina de surfe adaptado.

Após um AVC com 8 meses, enfrentou um caminho de superação. Sua história é marcada não apenas pela adversidade, mas pela resiliência e conquistas que a transformou em fonte de inspiração, destacando a importância da inclusão e da diversidade em todas as suas formas.


Por Elenice Costola - Way Comunicações 

Saiba como o serviço pet friendly pode facilitar a vida do colaborador que precisa se mudar para o exterior

Empresa presta todo suporte necessário para garantir o bem-estar do pet e do tutor durante viagens internacionais e nacionais



A discussão sobre o transporte aéreo de animais de estimação é um assunto que cada vez mais vem ganhando destaque. Há mudanças significativas nas diretrizes relacionadas ao transporte de pets, o que afeta diretamente as companhias aéreas e principalmente os tutores que desejam viajar com seus animais.


A Portaria nº 12.307 reflete significativas mudanças no transporte de animais de estimação e de apoio emocional. Com seu escopo abrangendo todas as espécies, essa regulamentação indica uma crescente conscientização sobre a importância de garantir o bem-estar dos pets durante as viagens.


No entanto, os desafios logísticos e de planejamento enfrentados pelas empresas ao enviar seus colaboradores para o exterior com animais de estimação são significativos.


Desde questões sanitárias até a escolha de voos adequados, passando pela documentação necessária e a alocação do animal durante o transporte, são diversos os pontos que demandam atenção.


Em meio aos desafios da expatriação, os colaboradores que possuem animais de estimação enfrentam uma preocupação adicional: como garantir o bem-estar de seus companheiros de quatro patas durante a mudança para o exterior.


Diante desse cenário, a PETFriendly Turismo tem como objetivo viabilizar a viagem dos animais de estimação e contribuir para a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos colaboradores.


Juliana Stephani, médica veterinária e CEO da PETFriendly Turismo comenta que, ao receber a notícia de uma mudança para o exterior, o primeiro pensamento dos tutores é a incerteza sobre como levar seus animais consigo. Documentações, logística e a própria possibilidade de viajar com seus pets são questões que levam preocupações.


A empresa se responsabiliza por todo o processo, desde as exigências sanitárias até a documentação necessária, garantindo o bem-estar, o conforto e a segurança dos animais durante o transporte internacional.


‘’A qualidade de vida dos colaboradores é melhorada, o que se reflete em maior satisfação e reconhecimento, contribuindo para um melhor desempenho no trabalho. Além disso, a conexão e a empatia entre colaborador e empresa são fortalecidas, promovendo um ambiente de trabalho mais positivo e engajado’’, finaliza Juliana.



 

A PETFriendy Turismo planeja e organiza viagens por todo o mundo priorizando o conforto, bem estar e saúde do pet, além de sempre buscar o melhor custo benefício para a família. A missão da empresa é manter a família multiespécie unida independente do destino escolhido. A PETFriendly Turismo tem como visão ser referência número um (1) no mercado de turismo animal, aprimorando continuamente a qualidade dos serviços oferecidos e fortalecendo a conexão entre tutor e pet.




Por Carolina Palhares - mgapress 

6 dicas para escolher um cachorro que se adapte bem em apartamento

Divulgação: Freepik

Entenda os fatores essenciais para garantir que seu cão viva feliz e saudável em espaços reduzidos



Escolher um cachorro para viver em apartamento requer uma análise cuidadosa, levando em consideração não apenas a estética, como o tamanho, mas também o temperamento, energia e necessidades específicas da raça, garantindo que tanto o animal quanto os moradores estejam felizes e confortáveis. Segundo dados do IBGE, aproximadamente 46% dos lares brasileiros possuem um cão, sendo muitos deles dentro de apartamentos.


 

Porém, nem todos se adaptam bem a ambientes pequenos e, por isso, a escolha certa pode fazer toda a diferença na convivência e na qualidade de vida. Além dos aspectos comportamentais e físicos do pet, é fundamental considerar as regras e regulamentos do condomínio onde se mora. Alguns prédios têm restrições em relação ao tamanho, à quantidade de animais permitidos por apartamento, ou até mesmo exigências sobre o comportamento dos pets nas áreas comuns.


 

“Estar ciente desses pontos e escolher um animal que se encaixe nesses critérios é essencial para evitar problemas futuros e garantir uma convivência tranquila tanto para os moradores quanto para os vizinhos”, destaca Felipe Muniz, professor de Medicina Veterinária no Centro Universitário Newton Paiva. Pensando nisso, o especialista separou algumas dicas que podem ajudar a escolher o companheiro perfeito para apartamento:

 

 

Tamanho: Esse é um dos primeiros aspectos a considerar. Cães de grande porte, como o Labrador ou o Golden Retriever, podem não ser os mais adequados para espaços reduzidos, a menos que recebam bastante exercício físico e estímulo mental. Raças menores, como o Shih Tzu ou Maltês, geralmente se adaptam melhor a ambientes menores devido à sua necessidade reduzida de espaço.


 

Energia: Raças com alta energia, como o Terrier, necessitam de muita atividade física para evitar comportamentos destrutivos. Para apartamentos, é indicado optar por raças com um nível de energia mais moderado, que fiquem satisfeitas com caminhadas diárias e algumas brincadeiras dentro de casa, como o Bulldog Francês.


 

Temperamento: Cachorros mais calmos e que lidam bem com a solidão tendem a se adaptar melhor a ambientes menores e a rotinas onde passam mais tempo sozinhos. Raças como o Maltês, Shih Tzu, Yorkshire e Chihuahua são conhecidas por seu comportamento tranquilo e afetuoso, o que as torna ótimas companhias para a vida em apartamento.


 

Latido: A quantidade de barulho que um cão faz é especialmente importante em ambientes onde os vizinhos estão próximos. Raças conhecidas por serem mais silenciosas, como o Bulldog e o Maltês, são opções para evitar problemas com barulho excessivo. “É importante ressaltar que o latido faz parte do comportamento natural dos cães, sendo um meio de comunicação. Assim, independentemente da raça, o latido ocorrerá em algum momento”, pontua o especialista.


 

Sociabilidade: Se o cachorro precisar conviver com outros animais ou com pessoas que visitam frequentemente o apartamento, a sociabilidade da raça deve ser levada em consideração. Algumas raças, como o Beagle, são conhecidas por serem sociáveis e gostarem de interagir com outros animais e pessoas, o que pode ser uma vantagem em ambientes compartilhados.


 

Treinamento: A capacidade do cão de ser treinado também é um fator a considerar. Em um ambiente limitado, a obediência é fundamental para evitar problemas. Raças como o Border Collie e o Labrador são altamente treináveis, mas exigem bastante estimulação, são grandes e enérgicos para o convívio em apartamento. Já o Shih Tzu, apesar de menos treinável, pode se adaptar bem a regras básicas em um condomínio.


 

Escolher um companheiro para viver em um apartamento é uma decisão importante que influencia tanto a qualidade de vida do animal quanto a do dono. Por isso, a decisão deve ser tomada com cuidado, levando em conta todas essas dicas para garantir a harmonia no lar. Cada animal tem suas particularidades, e entender as necessidades específicas do pet é o primeiro passo para uma escolha acertada. “E se você não tem a disponibilidade, trabalha o dia inteiro fora e chega em casa cansado, talvez não seja o melhor momento para se ter um cão, podendo, de repente, buscar outro pet que não seja tão dependente”, finaliza o especialista.

 


 

Com uma tradição de ter sido criado há mais de 50 anos, o Centro Universitário Newton Paiva possui dois modernos complexos educacionais, com amplo nível tecnológico, em Belo Horizonte, MG. A instituição conta com corpo docente formado por mestres e doutores e está entre as principais instituições de ensino superior de Minas Gerais.  São cerca de 50 cursos de graduação, e mais de 90 cursos de pós-graduação, divididos nas modalidades presencial e à distância. Consagrado pela alta qualidade acadêmica e excelente infraestrutura, com avançados laboratórios, núcleos de prática em diversas áreas do conhecimento e centros de inovação e, ainda, o primeiro campus inteligente do estado, o Smart Campus. E está alinhado com as questões ambientais, pois apoia e promove os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 


Por Lívia Campos - DezoitoCom PR

Pets com deficiência: uma vida de superação, mas também cheia de possibilidades

Glicia e Amandinha


Conheça as histórias da "Amandinha", cadela que foi adotada e ajudou tutora a se recuperar de um luto; e da Brisa, que pratica esporte junto com sua tutora.
Médica-veterinária explica os cuidados com a saúde e alimentação de pets com deficiência 


Quando falamos em espírito de superação entre os atletas com deficiência isso não se restringe apenas às pessoas. Não são só os humanos que mostram sua incrível força e resiliência, no mundo dos pets, cães e gatos com deficiência também enfrentam desafios diários, e muitos deles se destacam como verdadeiros atletas em suas próprias jornadas. É o caso da cadela Amandinha, que, após sofrer um atropelamento, precisou amputar as duas patas da frente, mas hoje vive uma vida feliz e ativa ao lado de sua tutora, que a adotou assim que soube de sua história.


Amandinha e suas irmãs adotivas


 
"Eu vi a história da Amandinha na internet e me emocionou muito, tive uma ligação total com ela. Desde o primeiro momento decidi adotá-la. Isso foi em 2019 e de lá para cá ela vem transformando muita coisa na nossa vida. A Amandinha vem mostrando cada dia mais superação, ela cresceu, engordou. Hoje ela usa uma cadeirinha de rodas para os passeios, faz fisioterapia, acupuntura. Eu faço tudo para melhorar a qualidade de vida dela. É um amor tão grande que chega a doer o coração", explica Glícia Oliveira, moradora de São Paulo.

 

Ela ainda conta que adotar a cachorrinha fez toda a diferença na superação do luto pela perda do marido. "Eu já tinha outras três cachorrinhas que também sempre vinham me fazer carinho quando eu estava triste. Mas eu chorava todos os dias quando eu acordava. E desde agosto de 2019, quando passei a ver a caminha da Amandinha do lado da cama, eu não choro mais. Ela sentava na caminha e olhava para mim com um olhar de gratidão, hoje ela dorme comigo na cama", conta. Recentemente, Glicia também adotou outro pet com deficiência, a Nuna, que foi resgatada após a tragédia com as chuvas no Rio Grande do Sul, em abril deste ano.

 

Os desafios do abandono  

 

Casos como o da Glicia não são tão comuns, isso porque pets com deficiência são mais propensos a serem abandonados do que aqueles sem deficiência. Mas, de acordo com Juliana Valverde, presidente da ONG GAVAA, que atua resgatando animais das ruas e encaminhando para adoção, inclusive abrigou, cuidou e atuou em todo processo de adoção da Amandinha, os tutores precisam se livrar do preconceito. Organizações como a GAVAA têm trabalhado para mudar essa percepção.

 

"Como atuamos diretamente com animais que estão em situação de vulnerabilidade nas ruas, é comum termos muitos resgatados atropelados e que acabam ficando cadeirantes ou perdendo alguma das patinhas. Temos muitas histórias de finais felizes de animais com deficiência adotados e que levam uma vida linda e absolutamente normal com seus tutores. Muitas vezes as limitações estão na nossa mente, pois os animais possuem uma capacidade incrível de adaptação a novas condições físicas e motoras. Temos muitos animaizinhos com deficiência esperando por uma chance", explica Juliana.

 

Atualmente, a ONG abriga cerca de 300 animais e, para alimentar todos eles, recebe a ajuda de Guabi Natural, uma das marcas de pet food da BRF Pet, pioneira no segmento Super Premium Natural. A parceria, que já dura quatro anos, possibilitou doar mais de 90 toneladas de alimentos para cães e gatos resgatados. De acordo com o Instituto Pet Brasil, 5% da população pet no país são Animais em Condição de Vulnerabilidade (ACV), o que representa 3,9 milhões de pets.

 

Pets com deficiência também têm histórias de superação com a prática de atividades físicas 



Assim como os atletas paralímpicos, os pets com deficiência enfrentam obstáculos que vão além daquilo que se vê à primeira vista. Muitos cães e gatos que sofreram amputações, nasceram sem membros, ou perderam a mobilidade por conta de doenças, além de outros tipos de deficiência, continuam a viver vidas ativas e saudáveis, mostrando que a deficiência não define suas capacidades. Alguns, inclusive, acompanham seus tutores nas atividades físicas e também são atletas.

Brisa e Fernanda

 

É o caso da Brisa, cachorrinha da Fernanda Milani. Juntas, elas costumam praticar corridas pelas ruas do Rio de Janeiro. Segundo Fernanda, a deficiência visual da Brisa não limita que ela tenha uma vida cheia de energia.
 

"Brisa chegou na minha vida como um furacão e desde então os dias são um mix de caos e muito amor. Com uns sete meses, uma semana depois de ter sido adotada, ela teve um problema que causou um edema nos olhos e a fez perder grande parte da visão, e desde então me ensina diariamente sobre superação e adaptabilidade. Quando corremos juntas, a deficiência visual dela é praticamente irrelevante. Quando ela corre sozinha em algum espaço para cães, ela precisa de um tempo para se ambientar e 'descobrir' todos os obstáculos, mas depois desse mapeamento do local, ela corre mais do que a maioria dos cachorros que estão juntos (e que enxergam 100%)", explica Fernanda.


Brisa


 

Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária especializada em nutrologia da BRF Pet, assim como os humanos, os animais se adaptam às suas condições com a ajuda de fisioterapia, equipamentos como cadeiras de rodas adaptadas e muita dedicação de seus tutores.
 

"É claro que dependendo da deficiência os tutores vão precisar realizar algumas adaptações para o conforto do pet, mas os cuidados com a saúde e alimentação para que vivam uma vida saudável e ativa são os mesmos. E um dos pilares mais importantes para a saúde e longevidade de cães e gatos é a nutrição. A dieta deles deve ser adequada em calorias, proteínas e gorduras, dependendo de suas demandas energéticas", explica, lembrando que a reabilitação também é outro ponto essencial para garantir a qualidade de vida desses pets, "para que eles continuem a correr, brincar e, em alguns casos, competir em esportes adaptados para animais", completa.
 

Além disso, a especialista recomenda que os tutores busquem orientação profissional para adaptar o ambiente doméstico e garantir que o pet tenha acesso fácil à água, comida, e áreas de descanso.


A BRF Pet é responsável pelo desenvolvimento e comercialização de produtos de nutrição pet da BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Está presente em todo o Brasil e também na América Latina com 5 Plantas fabris modernas e robustas, mais de 1.400 colaboradores, além de exportar os produtos para mais de 20 países. Com o propósito de gerar uma vida melhor para pets, vets e tutores, detém atualmente o mais completo e diversificado portfólio do mercado brasileiro, por meio de 20 marcas com produtos de alta qualidade em todos os segmentos do mercado, de Standard a Super Premium Natural. Estão presentes nos principais canais de venda do país como petshops, supermercados, hipermercados e atacarejos. Investe fortemente em produtos de alto valor nutricional, pautando ações nos compromissos fundamentais de segurança, qualidade e integridade, promovendo a nutrição adequada à saúde e à longevidade dos animais.
Mais informações estão disponíveis em: BRF Pet e nas redes sociais.


Por Roberta Müller - Buzzing

Passeio com cães e gatos: benefícios e cuidados com os animais de estimação

Segundo médico veterinário do CEUB, o passeio com cães é uma necessidade. Já para gatos, é uma opção, desde que seja acostumado desde a sua primeira infância



Rotina diária de tutores, o ato de passear com o cachorro ou gato traz inúmeras vantagens para o pet e para o convívio em comunidade. Embora possa parecer um simples momento de descontração, o passeio contribui para a qualidade de vida dos animais, independentemente da raça ou do tamanho. Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília, detalha os benefícios de propor passeios para contribuir com o bem-estar de cães e gatos.
 

"O passeio é indispensável, especialmente para os cães. Embora sejam sejam dóceis e acostumados com a vida doméstica, eles ainda guardam muito de seus instintos”, alerta o especialista. Segundo ele, os cachorros são como crianças: precisam brincar, correr e ter momentos de lazer. Quando saem de casa, além de interagir com seus tutores, têm contato com cheiros e texturas diferentes, o que ajuda a combater a ansiedade. “Com isso, retornam para casa mais tranquilos, destruindo menos objetos e latindo menos. Eles também lambem menos as patas, reduzindo o risco de desenvolver doenças de pele, especialmente entre os dedos.”
 

Na manutenção da saúde física dos cães, o docente do CEUB destaca que o passeio regular ajuda a prevenir obesidade, problemas articulares, cardíacos e até metabólicos, como diabetes. Segundo ele, a prática aumenta a expectativa de vida dos animais e reduz a incidência de infecções urinárias, já que muitos não urinam dentro de casa. “Passear três vezes ao dia, por exemplo, reduz significativamente essas infecções. O passeio também auxilia na socialização, ajudando o animal a lidar melhor com outros cães e pessoas, diminuindo a agressividade e o medo.”
 

Cuidado com o calor! Alvarenga sugere evitar passeios durante o pico do sol para prevenir queimaduras nas patas e até hipertermia. Ele recomenda que o tutor opte por passear em horários mais frescos, como no início da manhã ou à noite. “É importante lembrar que raças de cães que possuem mais dificuldade em regular sua temperatura corporal, como os bulldogs, a exposição ao calor pode ser fatal”, alerta o professor.”, alerta o professor.
 

“Coleira é item obrigatório durante os passeios”, lembra o veterinário. Mesmo que o cão seja treinado, ele pode se assustar ou ficar curioso com algo e fugir, resultando até em atropelamentos, brigas ou a ingestão de substâncias perigosas. Cabe lembrar que durante o passeio, deve-se recolher os dejetos dos animais e evitar que cadelas no cio entrem em contato com outros cães para prevenir brigas.
 

Os gatos podem passear? A resposta é sim! Porém, o professor do CEUB ressalta que os felinos apresentam um comportamento diferente. Segundo Bruno, a maioria vive bem em ambientes fechados e não precisa de passeios como os cães, mas, se o dono quiser passear com o gato na coleira, isso pode ser feito, desde que o animal seja acostumado desde a sua primeira infância. “Os gatos são muito apegados à rotina e podem se estressar com mudanças bruscas. Por isso, para eles, o ideal é um ambiente controlado e seguro”, finaliza.



Por Loane Bernardo - maquinacohnwolfe.com

Abinpet e IPB projetam faturamento de R$ 77lh bilhões para o setor pet em 2024

 Nova projeção atualiza números do 1º trimestre. PMEs seguem como principal faturamento do setor. Crescimento em relação a 2023 é de 12%, com destaque para produtos e serviços veterinários















Projeções indicam que o mercado pet brasileiro chegará a um faturamento de R$ 77 bilhões em 2024, de acordo com os dados da Abinpet e do Instituto Pet Brasil. O crescimento atualizado em relação a 2023 é de 12,1%. Atualmente, as duas associações se unem para consolidar seus dados de mercado, apresentando informações robustas sobre o setor.


A partir do levantamento de janeiro a junho, o faturamento do segmento de pet food, que é a venda de alimentos industrializados para animais de estimação, deve encerrar o ano com R$ 42,3 bilhões (54,9% do total do setor).


Em seguida vem a venda de animais por criadores, representando R$ 8,1 bilhões, ou 10,6% do faturamento do mercado. Logo em seguida, os produtos veterinários (pet vet) representam R$ 8 bilhões, ou 10,4% do total do faturamento do setor. Serviços veterinários são o quarto maior segmento em faturamento, com R$ 7,5 bilhões (9,8%).
 

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Em relação aos canais de acesso, pet shops pequenos e médios permanecem como quase metade de todo movimento do varejo. Devem movimentar, até o final de 2024, cerca de R$ 37,5 bilhões. Em segundo lugar estão as clínicas e hospitais veterinários, que representam cerca de 18% do faturamento (R$ 13,8 bilhões), e as cadeias de mega stores pet (R$ 7,2 bilhões, ou 9,4%)

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Dentro do segmento de e-commerce, o varejo especializado também é o segmento que mais vende. Os pet shops virtuais representam 40,6% do faturamento das vendas online, ou R$ 2,4 bilhões, seguidos pelas lojas virtuais das mega stores (26,8% ou R$ 1,6 bilhão) e lojas virtuais de pequenos e médios pet shops, com 21,5%, o equivalente a quase R$ 1,3 bilhão.
 
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“Os brasileiros aprovaram a comodidade da compra online e, hoje, o hábito é algo corriqueiro, principalmente nos grandes centros. Os consumidores também aproveitam esses canais para promoções exclusivas e facilidades como assinaturas de produtos. Assim, quando o pet food está acabando, ele sabe que já existe uma entrega agendada”, explica Caio Villela, presidente-executivo do IPB. Ele destaca que os dois segmentos com maior alta entre 2023 e 2024 foram os de produtos veterinários e de serviços veterinários, com 16% e 14,9% respectivamente. “Isso mostra que as famílias estão cuidando cada vez mais e melhor de seus pets".

 

Indústria | A produção de pet food da indústria pet brasileira deve alcançar as 4,2 milhões de toneladas produzidas este ano, crescimento de 3,4% em relação a 2023. No entanto, o parque industrial brasileiro tem potencial para superar as 9 milhões de toneladas.
 

“Sem grandes variações no preço das commodities, mantém-se o crescimento sólido dos mercados pet vet e pet care, além da demanda constante da cadeia de varejo em relação ao pet food. Isso demonstra que os consumidores têm procurado os produtos da indústria pet, e se preocupam em oferecer além do alimento completo de qualidade, produtos que garantem higiene, saúde e bem-estar para seus pets”, comenta José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet e Membro do Conselho do IPB.














“Apesar dos números robustos, continuamos a chamar atenção para a alta carga tributária do setor. No caso do pet food, por exemplo, a cada R$ 1 gasto pelos consumidores, R$ 0,50 são impostos. Isso acontece no Brasil de maneira discrepante aos outros grandes mercados do mundo. Nos Estados Unidos, líder de market share, os impostos não chegam a 7% do preço final. Na Europa, a média é 18%”, compara Galvão de França.

 

Atualmente, a Abinpet e o IPB buscam a redução do imposto sobre pet food por meio da nova reforma tributária. Para ambas as entidades esse é um item essencial, e que não foi contemplado na primeira etapa do texto, aprovado pela Câmara dos Deputados. “Agora, estamos buscando apoio no Senado, para corrigir essa discrepância. A alimentação dos animais de estimação não pode ser considerada item supérfluo” conclui o presidente-executivo da Abinpet.

 

Veja a comparação dos tributos pet no Brasil em relação a outros países do mundo:

 

• Brasil - carga tributária: 50% do preço final

• Itália - carga tributária: 22% do preço final

• Reino Unido - carga tributária: 20% do preço final

• China - carga tributária: 17% do preço final

• Alemanha - carga tributária: 7% do preço final

• Estados Unidos - carga tributária: 6,6% do preço final

 

Mercado mundial | O mercado pet mundial cresceu 7,4% em 2023 em relação a 2022, chegando a US$ 180,8 bilhões. O Brasil atualmente se consolida no terceiro lugar no quesito faturamento, representando 5,54% dos US$ 180 bilhões, atrás somente de Estados Unidos (44,9%) e China (8,45%). Atrás de Brasil estão Reino Unido (4,11%); Alemanha (3,87%); Canadá (3,75%), França (3,6%), Japão (3,37%), Rússia (2,48%) e Itália (2,48%).


 

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) representa uma indústria que congrega os segmentos pet food (alimento e ingredientes), pet vet (medicamentos veterinários) e pet care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene e beleza). A entidade fortalece o setor por meio de ações que contribuem para o desenvolvimento de seus associados.

 

Também atua para aumentar a percepção de que os benefícios da relação entre seres humanos e animais de estimação se estendem a toda a sociedade.

 

Além disso, é cada vez maior a participação desse setor na economia nacional e, por isso, é parte relevante do agronegócio: cerca de 73,9% do faturamento é proveniente dos produtos para nutrição animal, cuja composição é 95% agropecuária, com ingredientes como milho, soja, arroz, trigo e carnes de aves, bovinos e peixes. Todos os produtos da indústria de alimentos e veterinários farmacêuticos e biológicos são fiscalizados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

 

A Associação é referência técnica para o setor e publica há mais de dez anos o Manual Pet Food Brasil, adotado pelas principais fabricantes de alimentos como guia de boas práticas. O Manual

contém informações sobre os padrões técnicos e de qualidade de matérias-primas, parâmetros nutricionais, metodologias analíticas aplicáveis e condições ideais de produção para garantir alimentos seguros aos mercados nacional e internacional. Sua atualização ocorre a cada dois anos, considerando o desenvolvimento do setor.

 

A Abinpet oferece aos associados o Painel Pet, plataforma integrada de informações consolidadas de mercado (produção), composta por um banco de dados e apuração de dados de todos os fabricantes nacionais e importadores de alimentos e produtos para animais de estimação. O Painel é composto por informações validadas e seguras por criptografia e os seus relatórios abordam o volume e faturamento da Indústria Pet Brasileira.


Mais informações: imprensa@abinpet.org.br

 

 

O Instituto Pet Brasil (IPB) nasceu em 2013 para estimular o desenvolvimento do setor Pet, composto pelos pilares criação, produtos e serviços para animais de estimação. A entidade lidera projetos de fomento ao conhecimento, ao empreendedorismo e à inovação, com o objetivo de profissionalizar toda a cadeia pet. Nosso objetivo é construir um setor profissionalizado, e fortalecer a relação entre seres humanos e animais de estimação, que comprovadamente é benéfica para a saúde e o bem-estar de ambos.
 

O IPB disponibiliza informações relevantes para o setor através do DATA PET, bem como promove a capacitação das empresas brasileiras, gerando mais competitividade e, com isso, serviços cada vez melhores para os nossos melhores amigos.

 

O Instituto Pet Brasil também oferece aos associados o Data Pet, plataforma integrada de informações consolidadas sobre o Mercado Pet, seus segmentos, Canais de atuação, comércio eletrônico etc. O Data Pet é constituído por diretrizes sólidas de pesquisa de Mercado, sua metodologia aborda desde o levantamento de informações.
Mais informações: imprensa@institutopetbrasil.com.



Por André Spera - 2pro Comunicação