AIDS FELINA - VETERINÁRIO ALERTA



























AIDS Felina: Veterinário alerta para a importância de manter os gatos seguros em casa
Doença transmitida entre animais, principalmente por meio de mordidas, pode ser fatal em 15 a 45% dos casos. Machos adultos e não castrados são os que compõem o grupo de maior risco

Poucas pessoas sabem, mas a AIDS é uma doença que também pode afetar os gatos. O VFI (Vírus da Imunodeficiência Felina) ou AIDS Felina é causado por um vírus que leva a deficiência do sistema imunológico dos gatos e os predispõe a algumas doenças infecciosas. “A forma mais comum de transmissão é por meio das brigas, especialmente através de mordidas. Também pode ocorrer durante transfusões de sangue, em que o sangue está contaminado, ou de mãe para filhote durante o parto ou amamentação”, explica o Drº Cléber Fontana, veterinário e diretor clínico do hospital Pet Care.

A doença, de maneira geral, apresenta estágios diferentes. Existe a fase aguda, que ocorre com 4 ou 5 semanas pós-infecção, podendo durar de meses a semanas. A fase assintomática (latência), que pode durar anos, e a fase mais complexa, na qual o animal contrai diversas doenças secundárias, seguindo para o estágio final da infecção.

A transmissão do vírus ocorre apenas entre gatos e não é uma doença hereditária, porém, em alguns felinos selvagens, ela pode acontecer com mais facilidade. “O material genético do vírus pode ser incorporado em seu genoma e ser transmitido aos seus descendentes.”, completa.

Sintomas

Geralmente, os gatos infectados chegam a ter uma aparência saudável por vários anos e os sintomas demoram a aparecer. “Eles podem estar relacionados à doença em si ou às doenças secundárias, que incluem má qualidade do pelo, febre, falta de apetite, diarreia, inflamação da mucosa oral (gengivite/estomatite), doenças oftalmológicas, alterações neurológicas entre outros”, destaca o especialista.

Entretanto, segundo estudos mais recentes, por mais que o animal demore a mostrar os sintomas, a doença pode ser fatal, de 15 a 45% dos casos, e isso dependerá muito do estilo de vida do animal, das doenças em que ele é exposto, entre outros fatores.

Prevenção

A maneira mais segura de prevenir doenças como o VIF é evitar que o felino tenha acesso às ruas, para que não seja exposto a brigas com animais possivelmente infectados. Além disso, é importante testar as bolsas de sangue antes de realizar qualquer transfusão sanguínea.

Para o veterinário, não existe uma raça específica que contraia o vírus com maior facilidade. “A epidemiologia da doença está mais relacionada ao sexo, estilo de vida e idade do animal. Machos adultos e não castrados são os que compõem o grupo de maior risco”, conclui.

Serviço: Hospital Veterinário Pet Care  - www.petcare.com.br


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