Fevereiro Roxo: Médico Veterinário explica sobre a disfunção cognitiva canina

Foto: Freepik 


Mês é dedicado a alertar a população sobre doenças neurodegenerativas nos pets


O Fevereiro Roxo foi criado especialmente para falar sobre problemas de saúde como o Alzheimer e leucemia, doenças que são comuns em seres humanos. Mas a data também chama a atenção para a saúde dos pets idosos em especial para as doenças neurodegenerativas, como a disfunção cognitiva canina. O problema atinge o sistema nervoso central que acomete o cérebro dos animais idosos, causando uma série de alterações comportamentais, como dificuldade no aprendizado, a interação e a resposta a estímulos. Estudos também mostram que o distúrbio pode afetar a memória dos cães.



O coordenador do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Anhanguera, Adolfo Santos, explica que a doença neurodegenerativa, normalmente é subdiagnosticada nos estágios iniciais. “Por se manifestar em cães mais idosos muitas vezes leva os responsáveis a perceberem isso como algo corriqueiro, classificando-os como mal-humorados. Contudo, essas alterações apontam para irregularidades na saúde do animal. A DCC (disfunção cognitiva canina), assemelhada ao Alzheimer em humanos, impacta apenas os idosos. Vale salientar que o processo de envelhecimento em cães segue padrões diversos, variando de acordo com o porte do animal. Quanto maior o pet, mais rápido é o seu processo de envelhecimento”, explica.



De acordo com o médico veterinário os responsáveis devem observar alguns pontos no comportamento do cão e caso haja alteração no sono, xixi e cocô em locais fora do comum, mudança de comportamento com o tutor, esquecimento de comandos aprendidos e principalmente a diminuição da orientação, fazendo com que o cão fique perdido pela casa é recomendado uma consulta com o especialista.



Adolfo destaca que a doença não tem cura, porém existem tratamentos para retardar a síndrome. “O tratamento envolve ajustes na alimentação, incorporação de vitaminas específicas e antioxidantes, além do uso de medicamentos para disfunção cognitiva canina, promovendo melhorias na qualidade de vida do animal”, finaliza.

 

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Por Nicholas Montini Pereira - Cogna


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