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Pets na folia: como manter a saúde e bem-estar de seu animal de estimação no carnaval


Calor, barulho excessivo e até a ausência dos tutores podem impactar a saúde dos pets


A contagem regressiva para o carnaval já começou! A data faz parte do calendário de feriados do brasileiro e mexe na rotina de todos da família, inclusive dos animais de estimação. Pelo Brasil inteiro, cidades incluíram os pets na programação da folia, com blocos de rua e atrações pensadas especialmente para as famílias com animais de estimação se divertirem com seus companheiros peludos. Martha Rodrigues, CEO da Guapeco, HRtech pioneira em benefício corporativo pet, destaca o caráter positivo das programações pet-friendly, mas reforça os cuidados em ambientes de muita aglomeração e barulho.

“As programações de carnaval pet-friendly vêm ganhando espaço e são excelentes oportunidades de fortalecer o vínculo entre pets e seus donos. No entanto, é importante adotar alguns cuidados para garantir a segurança e o conforto dos pets durante a festa. Recomendamos aos tutores que fiquem de olho na organização do evento e somente levem seus pets em programações planejadas especialmente para os animais de estimação, por conta do ambiente controlado, estrutura adequada e som moderado à sensibilidade dos animais, evitando estresse”, comenta.

Em eventos e programações pet-friendly, o uso da coleira e guia não deve ser negligenciado a fim de manter a segurança do pet, evitando fugas e brigas com outros animais. “Alguns podem não se adaptar à folia e apresentar sinais de estresse, como respiração acelerada, tremores ou tentativas de fuga. Neste caso, recomendamos não forçar o animal e procurar um local mais tranquilo para que ele possa relaxar”, destaca Martha.

Os “pais de pet” que gostam de fantasia devem optar por adereços confortáveis e seguros, com tecidos leves, que não apertem ou dificultem os movimentos do animal. Se ele demonstrar incômodo ou tentar retirar a fantasia, o ideal é respeitar seu bem-estar e deixá-lo sem adereços.

Para as famílias que vão aproveitar para viajar e optarem pela hospedagem em hotelzinho para pets, a recomendação é pesquisar sobre o local antes do feriado. Verificar as condições de segurança, o enriquecimento ambiental e a capacidade do time de lidar com as demandas dos animais hospedados. “Há ainda a opção de ‘pet-sitter’, que visita e trata do animal na residência da família. Essa modalidade traz mais conforto para os cães, pois eles ficam em seu ambiente, em sua rotina, e isso reduz o impacto da ausência dos tutores. Tal como nos hotelzinhos, é importante verificar indicação de pessoas de confiança antes da contratação do serviço”, recomenda Martha.


Cuidados veterinários durante o carnaval

Períodos de feriado podem influenciar o fluxo de atendimentos nas clínicas veterinárias, haja vista que muitas famílias aproveitam para viajar e programam as consultas de rotina para o retorno. Por outro lado, os atendimentos de emergência podem aumentar devido ao estresse, calor, alimentação inadequada, falta de hidratação, entre outros fatores. Nestes casos, a CEO da Guapeco orienta a observação de alguns sinais de estresse que indicam a necessidade da visita ao veterinário, como tremores, respiração ofegante, latidos excessivos ou o ato de se esconder.



“Alguns animais podem ter problemas para lidar com o barulho e a agitação do carnaval, e um veterinário pode indicar formas de acalmar ou tratar esses sintomas de estresse. O calor também é um dos fatores que inspiram cuidados, pois pode causar desidratação ou hipertermia (aumento da temperatura corporal). Cães e gatos excessivamente ofegantes, desorientados ou com dificuldade para respirar devem ser avaliados por um profissional”, orienta.

Quadros intestinais também devem ser observados. Vômitos e diarreias persistentes por mais de 24 horas devem ser avaliados por um médico veterinário.

“Por via das dúvidas, leve o seu pet para o veterinário avaliar. É melhor exagerar na precaução e procurar um profissional de confiança e tratar qualquer alteração no início. Isso garante a segurança e o bem-estar dele durante o período de folia”, comenta Martha.



A Guapeco é uma HRtech pioneira na oferta de benefícios corporativos para pets, criada em 2020 em Santa Catarina. Atendendo mais de 80 empresas e protegendo mais de 2.700 animais, a startup oferece cobertura nacional e flexível para todas as espécies de animais domésticos, sem limite de idade. Reconhecida por sua inovação, a Guapeco registrou crescimento de 300% em 2024, com receita recorrente anual (ARR) de R$ 1,3 milhão, e continua liderando tendências para um mercado de trabalho mais conectado às famílias multiespécie.



Por Daniely Borges - Dialetto

Como proteger seu animal de estimação durante a folia

Fonte: Pexels
Veterinária alerta sobre os cuidados essenciais para proteger a saúde e o bem-estar dos pets durante o Carnaval, desde o uso de fantasias até a exposição a aglomerações e altas temperaturas 



O Carnaval é sinônimo de alegria, cores e celebração, mas para os pets, a folia pode ser uma fonte de desconforto e até mesmo riscos à saúde. Para garantir o bem-estar dos animais durante essa época, é essencial que os tutores adotem algumas medidas preventivas e estejam atentos ao comportamento de seus companheiros de quatro patas. Conversamos com a médica veterinária Lívia Carlos da Silva Margon, da Clínica Médica Veterinária da Una Catalão, para esclarecer as principais dúvidas sobre os cuidados com os pets no Carnaval.


 

Muitas pessoas adoram vestir seus pets com fantasias temáticas, mas é preciso atenção na escolha dos acessórios. Segundo Margon, é fundamental verificar o material das fantasias e evitar itens que possam ser tóxicos, como colas e glitters, ou que contenham peças pequenas que possam se soltar e ser ingeridas. Além disso, fantasias que restringem os movimentos ou causam desconforto podem gerar estresse e até alergias nos animais.


 

Para saber se o pet está confortável, observe sinais como paralisia, movimentação excessiva para tentar retirar a roupa ou mastigação da fantasia. “O ideal é testar a fantasia em casa antes de sair e observar o comportamento do pet para garantir que ele se sinta à vontade”, recomenda a veterinária.


“O melhor para a segurança e o bem-estar do animal é deixá-lo em casa, em um ambiente que ele conhece e onde se sente seguro”

 

Embora seja tentador levar o pet para curtir a folia, Margon alerta que locais como blocos de rua ou festas com muitas pessoas não são ambientes adequados para os animais. “O barulho excessivo pode ser extremamente desconfortável para a audição sensível dos pets. Além disso, eles podem ingerir restos de comida ou objetos do chão, o que pode causar intoxicações ou obstruções no trato gastrointestinal”, explica.


 

Outros sinais de estresse, como vocalização excessiva, tentativas de fuga ou agressividade, são comuns em ambientes agitados. Por mais que a ideia de incluir o pet na folia seja divertida, a recomendação geral da veterinária é clara: “O melhor para a segurança e o bem-estar do animal é deixá-lo em casa, em um ambiente que ele conhece e onde se sente seguro”.


 

Durante o Carnaval, passeios ao ar livre são comuns, mas é importante lembrar que o solo quente pode causar queimaduras nas patas dos animais. Para evitar lesões nos coxins – as “almofadinhas” das patas – os passeios devem ser feitos em horários mais frescos, como no início da manhã ou final da tarde. “Antes de sair, o tutor deve sempre conferir a temperatura do solo para garantir a segurança do pet”, orienta Margon.




Por Amanda Franciele Silva - Rede Comunicação