ÓRTESE E PRÓTESE AJUDAM ANIMAIS AMPUTADOS

Recursos fisioterápicos como órtese e prótese ajudam animais amputados e/ou deficientes a recuperarem sua mobilidade

Em tempos em que os animais estão cada vez mais presentes no convívio familiar, lidar com problemas graves que podem levar à paralisia ou mesmo amputação de membros pode trazer sofrimento não só aos pets, mas também aos seus donos.

Assim como os humanos, os cães podem ser vítimas de doenças ou acidentes que, dependendo da gravidade, podem interromper suas atividades normais definitivamente,
levando-os a uma vida de total dependência de seus tutores.
Felizmente, com o avanço da medicina e a dedicação de profissionais da área veterinária, a maioria dessas enfermidades podem ser minimizadas com a utilização de
tecnologias que até pouco tempo eram restritas ao ser humano. Estamos falando das órteses e próteses, equipamentos que auxiliam na mobilidade dos cães, promovendo uma vida mais saudável.

As órteses são aparelhos cujo objetivo é suprir ou corrigir a alteração morfológica de um órgão, um membro ou um segmento de um membro, e até a deficiência de uma função. Já as próteses são destinadas à substituição de órgãos, de um membro ou parte do membro destruído ou gravemente acometido.

Em formato de tala e composto por materiais como neoprene e materiais termoplásticos, as órteses são desenvolvidas para oferecer ao animal o máximo de conforto e mobilidade, tanto para as patas dianteiras (ombros, cotovelos e carpos) quanto para as traseiras (quadril, joelhos e calcanhares). Os equipamentos são ajustados com tiras de velcro e estão disponíveis comercialmente de acordo com tamanho, do Micro ao GGG, ou podem ser confeccionados sob medida.

No caso das próteses, sua função é substituir partes de membros amputados ou até membros com má formação congênita, torácico ou pélvico. Tanto para o membro torácico quanto para o pélvico o equipamento pode aumentar a autonomia, melhorando a qualidade de vida e o conforto, além de manter a coluna do animal alinhada.

Stella Sakata, médica veterinária especialista em fisiatria e fisioterapia para animais de pequeno porte, explica que é essencial que o processo de reeducação para a caminhada e o retorno à vida normal seja acompanhado de um profissional. “É muito importante a fase de adaptação ao aparelho, pois o animal precisa adquirir a consciência corporal nesta nova etapa, e isso é feito através de exercícios dirigidos de acordo com o membro afetado”, conclui.

Por Daniel Smith I News Prime

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