Pandemia Afeta Doações e ONG’s Lutam Para Se Manterem

 

ONG Força Animal










Com o aumento da Covid-19 no Brasil, muitos projetos sociais têm enfrentado grandes dificuldades para se manterem ativos. As doações para Organizações não Governamentais (ONG’s) diminuiu significativamente. Esse fato está ligado à diminuição da renda familiar dos brasileiros. Com isso, muitas pessoas não estão em condições de contribuir com doações para trabalhos sociais.

 

Umas das instituições afetadas foi a ONG Força Animal. A entidade atua em Curitiba e região metropolitana desde 2014, quando foi fundada pela Danielly Savi. A equipe trabalha com casos mais críticos, envolvendo animais com grande risco de morte. A maioria dos resgates está relacionada a eventos de agressão, doenças, abandono e descaso. Desde que surgiu, a equipe lidou com os mais diferentes cenários de maus tratos.

ONG Força Animal










Depois do resgate, os animais recebem todos os cuidados necessários como alimentação, tratamento veterinário e, principalmente, muito amor. Após reabilitados, todos são colocados para adoção. Quando o acolhimento demora acontecer, os animais são encaminhados à lares temporários, hotéis ou para a sede da ONG, que tem mais de 1 hectare.

 

Sem ajuda dos órgãos públicos ou privados, a Força Animal sobrevive apenas com doações realizadas pela sociedade. Todas as contribuições recebidas são destinadas ao pagamento de contas em clínicas parceiras, aluguel da sede, laboratórios, casas de ração, transporte de animais e outras despesas. O custo mensal para manter o projeto chega a R$ 50 mil. Porém, com a pandemia muita gente parou de ajudar e a instituição está com grandes dificuldades para se manter.

 

Para que a ONG não seja obrigada a fechar as portas, a presidente Danielly faz um apelo, “por favor, não deixem nosso trabalho morrer! Nós cuidamos de diversas espécies aqui. Precisamos de muita ajuda, seja ela financeira, com doações de produtos, divulgação, uma palavra amiga, um carinho ou trabalho voluntário”, explica.

 

Danielly e Raposinha


Para tentar amenizar um pouco as dificuldades do projeto, o perfil do pet influencer Gudan, o husky, se juntou com a empresa Petlove e doaram mais de 300 quilos de ração para a ONG. “Nossa família consiste em levar a alegria da nossa casa para as pessoas. Essa é uma das formas que nós encontramos de retribuir todo o carinho que recebemos diariamente pelas redes do Gudan e da Blant. Ao mesmo tempo, achamos uma pequena forma de ajudar um trabalho tão sério e importante.”, comenta Zanq, um dos tutores dos pets.

 

Outra forma que a família encontrou de contribuir foi divulgando casos de animais que precisam de ajuda financeira para tratamentos de saúde. Do início do ano até julho, foram mais de 100 animais ajudados através das redes do Gudan e da Blant.

Isabelle, delegado Matheus Laiola, Danielly, Zanq, Blant e Gudan

Para que a Força Animal e outras instituições continuem os projetos, Isabelle Miranda, também tutora dos huskys, faz um apelo. “Toda ajuda é bem-vinda, independente da quantidade e da origem. Uma forma simples de começar ajudar é comprando sempre um produto a mais quando for ao pet shop. Doe esse produto para alguma ONG. Faça isso pelo menos uma vez ao mês. Se cada um fizer um pouco, esse trabalho tão bonito sempre vai continuar”, finaliza.

 


Desde a criação da Força Animal, foram mais de 2.500 animais ajudados pela equipe. Entre os bichos resgatados estão cães, gatos, cavalos, vaca, coruja, tartaruga e até gambás. Hoje, cerca de 500 animais vivem sob a responsabilidade da ONG, recebendo acompanhamento diário.


Quem quiser ajudar a Força Animal ou conhecer mais sobre o projeto pode entrar em contato pelo telefone (41) 99686-2884 ou pelo Instagram @associacaogfa.

 

Texto e Fotos: Priscila Sena - Assessora de Comunicação - (41) 99918-1456


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