Vanessa Zimbres, médica veterinária especializada em gatos, explica que a Doença Renal Crônica (DRC) é uma das doenças mais comuns que afetam os felinos; suporte e tratamento adequados podem aumentar a expectativa e a qualidade de vida dos peludos
No dia 12 de março é celebrado o Dia Mundial do Rim. A data, idealizada pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), visa conscientizar a população quanto aos riscos da Doença Renal Crônica (DRC). No entanto, a condição não afeta apenas os humanos, os animais de estimação estão – e muito – suscetíveis a desenvolver a doença ao longo da vida. Estima-se que entre 20% e 50% dos gatos, em idade avançada, são acometidos.
“A DRC nos gatos é uma condição bastante comum. Na maioria dos casos, é progressiva ao longo do tempo, causando um declínio gradual nas funções renais”, informa a médica veterinária Vanessa Zimbres, especializada em medicina felina e proprietária da clínica veterinária Gato é Gente Boa, a única do interior paulista a conquistar o selo Cat Friendly Practices Gold.
A veterinária explica que, embora as causas ainda sejam desconhecidas, sabe-se que a DRC ocorre quando há danos de longa data nos rins, causados pelo envelhecimento do animal, onde, em muitos casos, os sintomas clínicos, como perda de apetite e vômito frequente, são tardios.
Visita ao veterinário
“O check-up periódico, a cada seis meses, por exemplo, é fundamental para identificar os primeiros sintomas da doença”, orienta Vanessa. De acordo com ela, a doença não tem cura, mas, se diagnosticada a tempo, é possível oferecer suporte e tratamento corretos que visam proporcionar a qualidade de vida dos peludos. “Os tutores devem ficar atentos a todo e qualquer comportamento de seus gatos. Aumento da frequência urinária, maior ingestão de água e perda significativa de peso já são sinais de alerta e que precisam de uma investigação médica”, alerta.
Por Acácia Paes | JF Gestão de Conteúdo |
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