Mais de 80% dos veterinários de pequenos animais utilizam as redes sociais para se comunicar com clientes, aponta pesquisa

 

Créditos: Comac

Gestores e donos de estabelecimentos pets estão entre os mais presentes no ambiente digital, representando 73% dos usuários. Plataforma mais utilizada é WhatsApp, seguida pelo Instagram e Facebook

 


Manter uma presença forte nas redes sociais é essencial para profissionais e empresas que querem se destacar. Essa realidade também se aplica à área veterinária. Segundo dados da pesquisa Radar Vet 2021, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), 81% dos entrevistados utilizam as plataformas para interagir com os clientes. Desse total, gestores e donos de estabelecimentos são os que mais fazem uso desse canal de comunicação, representando 73%.


 

Ao contrário do que se possa imaginar, não são os mais jovens que se fazem mais presentes no formato digital. De acordo com o estudo, profissionais entre 40 e 49 anos se destacam nas postagens, sendo que 68% responderam que preferem o Instagram, enquanto 38% publicam os conteúdos no perfil do Facebook. Já em relação ao WhatsApp, esse é o meio digital preferido por 78% dos entrevistados de todas as idades para manter contato com a clientela.


 

De forma percentual, os profissionais do Nordeste são os mais assíduos nas redes e promovem conteúdo com o foco em cuidados da saúde, bem-estar e divulgação do trabalho, sendo que 74% deles postam constantemente. Já na região Centro-Oeste, 23% responderam que não utilizam as plataformas para interagir com os clientes.



Créditos: Comac

 

“Pelos resultados, percebemos que ter um perfil nas redes sociais, marcar presença nesses espaços, se tornou algo essencial. Parece que se você não está ali, você não existe para o público. As redes sociais se tornaram uma forma de aumentar a base de clientes, propagar informações corretas, se comunicar com os tutores, divulgar seu trabalho e se destacar nesse meio, por isso a gente incentiva essa imersão”, disse Andrea Castro, coordenadora da COMAC.


 

PANDEMIA: O QUE MUDOU NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
 

A grande maioria dos entrevistados percebeu alguma mudança de comportamento do consumidor durante a pandemia, principalmente entre os profissionais que atendem uma maior proporção de cães e entre aqueles que realizam atendimento em domicílio.


 

A principal mudança está relacionada com um menor poder aquisitivo dos consumidores, fato percebido por 37% dos profissionais. Cerca de 23% também observaram uma diminuição no número de consultas/internações.


 

Contudo, cerca de quatro em cada dez respondentes perceberam mudanças positivas no comportamento do consumidor, principalmente a rápida percepção dos problemas com os animais (18%) e aumento nos cuidados com os animais (16%).


 


*Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 91 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor. Saiba mais no site ofical do Sindan.
 


*A COMAC (Comissão de Animais de Companhia) foi criada em 2007 e trata dos interesses de um dos mais importantes e crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial, o mercado de cães e gatos.

A instituição surgiu com a necessidade de cuidar do mercado de animais de companhia e, por meio da interação com os principais players desse mercado, a COMAC executa ações que estimulam o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, principalmente das áreas ligadas à saúde animal.



Por Carlos Vinicius Amorim  - Fundamento RP 





Participe!!!  WhatsApp: 83 99904 5895


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